Recentemente, foi aprovada
por unanimidade a abertura DO PERÍODO DE DISCUSSÃO PÚBLICA DA PROPOSTA
DE REVISÃO DO PDM. No entanto, a nota discordante chega da Concelhia do PSD de
Caminha que considera este plano «RESTRITIVO E LIMITADOR DA CAPACIDADE DE
DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO E SOCIAL DO NOSSO concelho.
Esta força política, ainda, «apela» à população para
consultarem o PDM em discussão porque «tem alterações que irão
prejudicar os munícipes assim como discrepâncias graves entre as diversas peças
gráficas».
«São de
todo lamentáveis e e redutoras»as opções do actual executivo caminhense fase ao
Plano Director Municipal, acusa o PSD.
A oposição de Caminha considera «preocupante» que este PDM «limita a impermeabilização do solo a 50 % e a área de
construção a 30 % nos espaços destinados a actividades económicas e
industriais. No seu entender estas actividades «necessitam de uma grande área
edificada e de espaços para aparcamento para funcionários e visitantes».
As questões do PSD, emitidas numa nota de
imprensa, referem: «Onde será possível edificar
uma construção industrial, de pequena dimensão, que ocupe, por exemplo 3000m2 ?
Existem propriedades disponíveis para construção com um hectare? Onde? Então
como vamos criar emprego no concelho de Caminha e fixar população? É assim que
vamos fixar mais 10 000 habitantes? A que preço? Onde? E quem pode pagar? E o
que acontece aos munícipes que adquiriram ou possuem propriedades com área
inferior?».
O PSD aponta o dedo numa acusação, referindo
que «a maioria dos espaços
destinados a construção, que no actual PDM permitiam índices construtivos de
30% e 50%, passarão agora a permitir a edificação somente de 20% da área da propriedade.
Outra acusação ao executivo caminhense é que
este «já publicou em Diário da
República a cartografia relativa à Reserva Ecológica, impondo-a sem previamente
consultar os seus munícipes!».
O assimassim interpelou Miguel Alves,
presidente da Câmara Municipal de Caminha, sobre estas acusações dos
sociais-democratas assim como outros esclarecimentos sobre o Plano Director
Municipal, mas até ao fecho da nossa edição nenhum esclarecimento.
Recordemos que o executivo caminhense também
acusou ao referir que este PDM é «um documento
estratégico, cuja revisão já devia ter acontecido há 10 anos, uma vez que o PDM
em vigor foi aprovado há mais de duas décadas».
Aquando da reunião para abertura DO PERÍODO DE DISCUSSÃO PÚBLICA DA PROPOSTA
DE REVISÃO DO PDM, o líder socialista afirmou que «trabalhamos
numa proposta de PDM que apela à atracção da população. Queremos estagnar a
perda populacional e criar condições para que as pessoas queiram não só viver
em Caminha, mas para que encontrem aqui condições para isso.
Por
sua vez, Guilherme Lagido, vice-presidente do município caminhense, destacou
que « o território de Caminha é fortemente condicionado em termos de áreas que
são reserva em matéria ambiental. No entanto, foi possível preparar a parte
urbana para um crescimento que poderá quase duplicar a população,
disponibilizando mais de cem hectares nesta área.»
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