sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Discordância no Plano Director de Caminha



Recentemente, foi aprovada por unanimidade a abertura DO PERÍODO DE DISCUSSÃO PÚBLICA DA PROPOSTA DE REVISÃO DO PDM. No entanto, a nota discordante chega da Concelhia do PSD de Caminha que considera este plano «RESTRITIVO E LIMITADOR DA CAPACIDADE DE DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO E SOCIAL DO NOSSO concelho.
Esta força política, ainda, «apela» à população para  consultarem o PDM em discussão porque «tem alterações que irão prejudicar os munícipes assim como discrepâncias graves entre as diversas peças gráficas».
«São de todo lamentáveis e e redutoras»as opções do actual executivo caminhense fase ao Plano Director Municipal, acusa o PSD.
A oposição de Caminha considera «preocupante» que este PDM «limita a impermeabilização do solo a 50 % e a área de construção a 30 % nos espaços destinados a actividades económicas e industriais. No seu entender estas actividades «necessitam de uma grande área edificada e de espaços para aparcamento para funcionários e visitantes».
As questões do PSD, emitidas numa nota de imprensa, referem: «Onde será possível edificar uma construção industrial, de pequena dimensão, que ocupe, por exemplo 3000m2 ? Existem propriedades disponíveis para construção com um hectare? Onde? Então como vamos criar emprego no concelho de Caminha e fixar população? É assim que vamos fixar mais 10 000 habitantes? A que preço? Onde? E quem pode pagar? E o que acontece aos munícipes que adquiriram ou possuem propriedades com área inferior?».
O PSD aponta o dedo numa acusação, referindo que «a maioria dos espaços destinados a construção, que no actual PDM permitiam índices construtivos de 30% e 50%, passarão agora a permitir a edificação somente  de 20% da área da propriedade.
Outra acusação ao executivo caminhense é que este «já publicou em Diário da República a cartografia relativa à Reserva Ecológica, impondo-a sem previamente consultar os seus munícipes!».
O assimassim interpelou Miguel Alves, presidente da Câmara Municipal de Caminha, sobre estas acusações dos sociais-democratas assim como outros esclarecimentos sobre o Plano Director Municipal, mas até ao fecho da nossa edição nenhum esclarecimento.
Recordemos que o executivo caminhense também acusou ao referir que este PDM é «um documento estratégico, cuja revisão já devia ter acontecido há 10 anos, uma vez que o PDM em vigor foi aprovado há mais de duas décadas».
Aquando da reunião para abertura DO PERÍODO DE DISCUSSÃO PÚBLICA DA PROPOSTA DE REVISÃO DO PDM, o líder socialista afirmou que «trabalhamos numa proposta de PDM que apela à atracção da população. Queremos estagnar a perda populacional e criar condições para que as pessoas queiram não só viver em Caminha, mas para que encontrem aqui condições para isso.
Por sua vez, Guilherme Lagido, vice-presidente do município caminhense, destacou que « o território de Caminha é fortemente condicionado em termos de áreas que são reserva em matéria ambiental. No entanto, foi possível preparar a parte urbana para um crescimento que poderá quase duplicar a população, disponibilizando mais de cem hectares nesta área.»

Sem comentários:

Enviar um comentário

É tempo de descanso! …

O Agosto chegou e com ele o esperado descanso! … Sim, porque também nós precisamos de descansar, mas sempre atentos ao que passa no nosso co...