O município caminhense congratulou-se no findar da passada semana por Vila Praia de Âncora ter sido dotada na TRAVESSA DO TEATRO de uma passagem inferior pedonal sob a Linha do Minho, «devolvendo à população, em completa segurança, uma travessia histórica».
Recordemos que no passado surgiu nesta freguesia uma personagem denominada «Zorro», que ninguém consegue identificar como pessoa ou pessoas, » que era um justiceiro que procurava pelas suas mãos proteger os desfavorecidos e por acções de justiça, tentou como uma das suas missões lutar contra o encerramento da passagem de nível na Travessa do Teatro nesta vila ancorense.
Os anos passaram e agora a Câmara Municipal de Caminha assegura que «após uma longa e complexa negociação, a Câmara e a empresa Infraestruturas de Portugal chegaram a acordo. Segundo o líder do executivo caminhense, Miguel Alves, a construção desta passagem «vai voltar a juntar a Vila, a zona de comércio com a praia e a potenciar o seu desenvolvimento».
Em nota vinculada pela autarquia é referido que o presidente da câmara «conseguiu sensibilizar» para a importância da travessia pedonal e ficou acordado que a obra será realizada no contexto da electrificação da linha do Minho, de Viana até Valença, incluída no Plano Ferrovia 2020. A empresa Infraestruturas de Portugal desenvolverá o projecto e realizará a empreitada, sempre em coordenação e colaboração com a Câmara, e o Município, na fase de exploração, assegurará a conservação e manutenção da passagem inferior pedonal, nos termos do protocolo a celebrar entre ambas.
Entretanto, o actual executivo afirma que « o Executivo anterior tinha já dado nota publicamente do corte de relações com a empresa. Assim, conta o presidente da Câmara, “o mais difícil foi remendar as asneiras do passado.
Eis uma « grande vitória de Vila Praia de Âncora, sobretudo de todos os que não desistiram”, conclui o presidente.
Apesar do encerramento ao trânsito automóvel, devido a acordo anterior e a problemas legais, a circulação pedonal manteve-se até 2009, ano em que a travessia foi fechada, mas a população nunca se conformou.
«Caça aos votos» - acusa o PSD
A oposição critíca veementemente a Câmara Municipal de Caminha na forma em que conduziu este processo. E, ainda, recorda, que «a mais de três anos atrás, o anterior executivo da Câmara Municipal de Caminha lutou pela abertura da Travessa do Teatro, chegando a informar a Refer que estaria na disposição de financiar a obra de abertura tendo, inclusive, projeto para o local». Mais asseguram que na altura a REFER teria informado que a passagem estaria encerrada «por decisões de um anterior executivo socialista da câmara de Caminha, iria abrir somente aquando da eletrificação da Linha do Minho».
Em jeito de recordação o PSD salienta que Miguel Alves, ainda como candidato, prometeu que «se ganhasse as eleições aquela passagem iria abrir no dia seguinte». Logo, «vendeu gato por lebre e mentiu à população », asseguram os sociais-democratas.
Por outro lado, consideram que a abertura desta passagem «Não há mérito nenhum por parte deste executivo, porque mentiram à população dizendo que abririam a dita passagem no dia seguinte às eleições, e depois vieram dizer que, afinal, o executivo liderado por Júlia Paula Costa tinha razão e que a abertura só se iniciaria aquando da eletrificação da linha do Minho».
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