sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

O executivo regozija-se e o PSD intitula «pendura»

No passado dia 28 de Novembro, decorreu uma visita à obra de proteção e reabilitação do sistema costeiro entre a Foz do Rio Âncora e o Forte do Cão e onde, também, se fez um balanço das obras já realizadas. «todas preparadas e executadas durante o presente mandato e anunciaram-se outras novas.», refere nota do actual município caminhense.

Miguel Alves, presidente da Câmara Municipal de Caminha, destacou a importância desta obra e salientou que «é uma obra estruturante do ponto de vista da protecção dunar», lembrando ainda que “esta é uma obra que se insere na estratégia global no âmbito da erosão costeira e que vem na sequência do trabalho que temos vindo a fazer ao longo deste tempo».

Previstos estão mais dois troços de ecovia, de ligação de Moledo à Mata da Gelfa, vai-se proceder ao desenvolvimento de infraestruturas verdes no rio Âncora e, ainda, vai ser reforçado o apoio dunar em Moledo (retirando areias do Estuário do Minho), e ainda há fortes expectativas de que seja aprovada a candidatura, submetida ao programa Mar 2020, para a reabilitação do Cais da Rua, em Caminha.
O investimento já «executado»  e «assegurado», salienta o executivo caminhense, e previsto atingirá os 3,7 milhões de euros em pouco mais de três anos.

«São boas notícias para o concelho de Caminha», refere a Câmara Municipal. O líder da autarquia local lembrou, ainda, que «quando tomei posse, no concelho de Caminha havia zero obras da Polis e zero euros investidos no concelho de Caminha. Perdemos demasiado tempo por incompetência ou por desleixo. Desde o primeiro momento, tentamos recuperar esse tempo perdido. Neste momento temos bem mais do que zero obras e temos possibilidade de investir até ao final deste mandato, quando antes tínhamos zero cêntimos investidos na nossa terra. É esta a diferença de quem trabalha com as juntas de Freguesia, com as instituições e com as associações. Mais obra, melhor futuro para as nossas gentes».

«Miguel Alves, o presidente pendura»

Acusa o PSD de Caminha

A concelhia de Caminha do Partido Social Democrata, em nota de imprensa, acusa o actual presidente da Câmara Municipal de Caminha, Miguel Alves, de se «pendurar» em «mais de 2,4 milhões de euros a prazo, numa câmara financeiramente estabilizada e nos projectos deixados pelo anterior executivo. E, ainda, acusa o executivo de «gastar os milhões em festas, assessorias para a sua imagem e orçamentos mal calculados deixa  a câmara de Caminha com mais de 5 milhões de dívidas de curto prazo ».

No referente a obras os sociais-democratas assinalam a cobertura da Igreja Matriz e da POLIS e referem que o «esforço financeiro de comparticipação na sociedade foi feito pelo anterior executivo».
Na referida nota de imprensa também assinalam as juntas de freguesia, nomeadamente apontam uma «sessão fotográfica», e em que se «mostra que tem obra sem obra ter, leva mais uma vez um presidente de Junta de Freguesia da sua cor política, preterindo outros, cujas freguesias também são identificadas.

Por outro lado, destacam que as «obras de requalificação do cine-teatro dos Bombeiros Voluntários de Vila Praia de Âncora, e coloca-a no seu plano anual de actividades como se fosse sua. Isto é usurpação de obras e projectos. Esta obra está a ser feita com um grande investimento dos Bombeiros Voluntários de Vila Praia de Âncora, cujo arrojo e coragem da direcção os levaram a efectuar todos os procedimentos necessários para poderem devolver à freguesia uma sala de espectáculos com história.
«Tudo passa ao lado de Caminha, menos a comunicação social que não larga o senhor presidente (fruto do trabalho das assessorias milionárias), o qual precisa desta mostra de imagens e projecções para mostrar a Lisboa que está vivo», salientam no final da nota.

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