A Câmara Municipal de Caminha aceitou o convite da Fundação de Serralves e vai ser membro do Conselho de Fundadores mediante a celebração de um protocolo.
“Para além do reconhecimento do trabalho que o Município leva a cabo, esta adesão a Serralves evidencia uma estratégia que renova o prestigio do concelho e que ganha uma nova oferta para os que nos visitam ou têm aqui a segunda habitação. E cria uma especial relação com os residentes de todos os dias que, agora, poderão encontrar exposições, ações de formação educativa ou espetáculos que só Serralves consegue potenciar. Este é um prémio extraordinário para o concelho e para a vila de Caminha. Este é o primeiro concelho do país que tem uma vila como sede e merece esta distinção de Serralves. É um orgulho e queremos transformar esse orgulho numa melhoria da vida cultural da nossa gente. Somos a primeira Vila Serralves e vamos fazer tudo para a dignificar”, sublinha Miguel Alves, presidente do executivo caminhense.
A Fundação de Serralves é uma instituição de utilidade pública de que são Fundadores, entre outros, o Estado, e um importante conjunto de entidades, singulares e colectivas. Serralves tem como Visão ser um polo de referência e um centro de conhecimento, em Portugal e no Mundo, nos domínios da Arte Contemporânea, arquitectura Paisagem e temas críticos para a sociedade e seu futuro, promovendo a diversidade da oferta cultural através de uma intervenção inovadora que, de forma sustentada, atraia públicos diversificados e induza o apoio da Comunidade.
«Prioridades do executivo da Câmara Municipal de Caminha revelam distorção e falta de respeito pelas instituições da terra »
Em nota de imprensa a concelhia do Partido Social Democrata, faz saber a sua opinião e afirma que o presidente da Câmara Municipal de Caminha, Miguel Alves, informou «as instituições da terra que não as pode ajudar por falta de dinheiro mas atribui um donativo de 100 mil euros à Fundação de Serralves» e acrescenta, ainda, que tal demonstra «uma total falta de respeito por todos os munícipes, instituições e órgão camarário composto também pelos vereadores da oposição».
A oposição considera que o valor atribuído deveria ser dividido entre as corporações de bombeiros de Caminha e Vila Praia de Âncora, justificando a sua posição por o executivo socialista ter decidido ceder «quadros que pertencem ao município, ou seja , a todos nós, para um leilão a reverter a favor dos Bombeiros Voluntários de Caminha. Ou seja, para os bombeiros não há dinheiro. Têm de inventar leilões para transformarem em dinheiro com património que é de todos e para a fundação de Serralves há 100 mil euros».
Por outro lado, os sociais-democratas consideram «estranho» esta adesão e referem que em todo o Alto Minho, só o concelho de Caminha» aceitou «este protocolo? Claro que não, porque outras câmaras estão mais preocupadas com os seus munícipes do que com as Fundações amigas».
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