sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Mania Digital - a tua loja em Caminha


Qual a verdade da passagem da Travessa do Teatro?



O assimassim já tinha divulgado que iria reabrir a passagem de nível na Travessa do Teatro, em Vila Praia de Âncora, isto após um protocolo entre o município caminhense e as Infraestruturas de Portugal no âmbito da electrificação da linha do Minho. Um velho anseio das gentes daquela freguesia...

Agora, e em nota de imprensa, o PSD de Caminha salienta que esta força política «sempre afirmou» que a reabertura iria acontecer e, como tal, «a aprovação deste acordo de cooperação é apenas mais uma fase de todo o processo, que está ainda longe de terminar, porque terá de ser elaborado um projecto , haver aceitação pela Assembleia de Freguesia, existirão ainda processos morosos relacionados com terrenos, assim como deverão considerar-se os tempos de adjudicação de obra e toda a panóplia de procedimentos até que tal seja conseguido».

Relembra, também, que o «anterior executivo encetou negociações e esclarecimentos para demonstrar à Refer que a população não concordava com aquele encerramento. E, afirma ter sido o PSD o responsável pela abertura da passagem da Rua Cândido dos Reis, pelo menos para que as tradições religiosas fossem respeitadas, retirando o antigo “ muro da vergonha”».

Por outro lado, remonta a 1988 e refere que a « câmara de Caminha assinou um protocolo com a Refer para encerrar as passagens de níveis em Vila Praia de Âncora. Fê-lo “nas costas da população”, sem dizer nada a ninguém. Atraiçoaram Vila Praia de Âncora dividindo a freguesia num dos seus eixos comerciais mais importantes.

A surpresa aquando do encerramento da passagem na Travessa do Teatro foi enorme, isto porque, e segundo refere o PSD, tinha-se realizado a obra de valorização da freguesia, encetada pelo executivo PSD, ou seja, a requalificação do Parque Ramos Pereira, da Rua da Lagarteira e a criação de um parque de estacionamento condigno que servisse os comércios da freguesia, foram todos “apanhados de surpresa” com o encerramento desta passagem ».

«Sem relações não há diálogo»

O assimassim contactou o presidente da Câmara Municipal de Caminha, Miguel Alves, com o objectivo de obter esclarecimentos. O autarca local sublinhou que o «executivo do PSD não conseguiu nada da REFER durante 3 anos a propósito da passagem da Travessa do Teatro. A única coisa que aconteceu é que a Câmara PSD apresentou 2 desenhos à REFER que foram chumbados apesar de o Município assumir a totalidade da despesa da obra e a ex-presidente cortou relações institucionais com a empresa. Sem relações, não houve diálogo nem soluções.

Mas, o executivo socialista fez tudo, ou seja, «retomou as relações institucionais que estavam cortadas, apresentou um ante-projecto de passagem desnivelada (única possível) que foi considerada primeiro pela REFER e depois pela Infraestruturas de Portugal (IP), lutou contra o Governo do PSD que interrompeu os procedimentos para a modernização da Linha do Minho, última oportunidade para enquadrar a obra da Travessa do Teatro, voltou ao tema depois do Governo PS ter recuperado a ligação entre Viana do Castelo e Valença do Minho, negociou com o Governo de Portugal e com a IP para poder ter a passagem nivelada, foi conseguindo que a IP assumisse parte dos custos da obra e só se deu por vencida a batalha quando o Conselho de Administração da REFER decidiu assumir, inteiramente, os custos de concessão e construção da passagem desnivelada», sublinhou Miguel Alves.

Em resposta ao referido pela oposição de Caminha quanto ao sucedido no ano de 1988o líder do município caminhense deixou o recado: «Para quem não gosta de falar do passado, buscar razões há 28 anos para explicar que o PSD é inocente nisto tudo é obra! Há um protocolo dessa data que permitiu fazer o viaduto da Cruz Velha que liga a N13 à marginal de Vila Praia de Âncora, o túnel por baixo da linha do caminho de ferro na parte sul da Avenida Ramos Pereira e ainda colocar sinalização moderna noutras passagens niveladas em toda a extensão da linha que atravessa Vila Praia de Âncora. Em causa estavam acidentes e mortes ocorridas em espaços de atravessamento da linha ocorridos em momento anterior. O protocolo previa o encerramento da passagem da Travessa do Teatro, como é público, mas só se veio a consumar mais de 20 anos depois perante a impotência da Câmara Municipal liderada pelo PSD».


O novo PDM é nota discordante ...


O envio à assembleia municipal do novo Plano Director Municipal de Caminha. O actual executivo considera que «em três anos foi possível completar um processo que se arrastava desde 2006, deixando o concelho sem uma estratégia em matéria territorial».

O documento «é equilibrado», defende o executivo socialista e acrescenta, ainda, que o mesmo defende a paisagem e as pessoas, potencia o turismo e a economia e permite o crescimento populacional, estando preparado para acomodar um aumento da ordem das 10 mil pessoas ao longo da próxima década.

Este Executivo assumiu o processo de revisão como «uma prioridade», constituiu uma equipa de técnicos interna, coordenada pelo vice-presidente, Guilherme Lagido, e «lançou mãos à obra» e critica, também o anterior executivo por «nunca ter chegado ao fim».

Tal como o assimassim divulgou este documento foi alvo de mais de 300 reclamações, mas Miguel Alves, líder da autarquia caminhense, destaca que «o novo PDM resulta de um debate transparente e participativo, de um trabalho realizado sem recursos externos nem a avenças milionárias, como aconteceu antes. Foi possível desenhar um território que, sendo sustentado no turismo, valoriza a paisagem, a qualidade de vida e os espaços públicos cuidados».

No tocante às referidas reclamações o vice-presidente, Guilherme Lagido, refere que «apenas 2 por cento são provenientes de cidadãos do concelho. Essas reclamações foram analisadas, tendo sido atendidas cerca de 42 por cento. Este autarca local, ainda, salienta que «o território de Caminha é fortemente condicionado em termos de áreas que são reserva em matéria ambiental. No entanto, foi possível preparar a parte urbana para um crescimento substancial. Este não é um crescimento expectável, mas o que importa considerar é que o território não se apresenta estrangulado nessa matéria.

O actual executivo relembra que «acabou» por exemplo a área urbanizável”, passando apenas a existir solos urbanos e rústicos, sendo as exigências, no primeiro caso, «bastante restritivas». Refira-se, a título de exemplo, que a «lei faz depender o solo urbano da existência cumulativa de várias condições, entre elas as redes de água, saneamento, eléctrica, de comunicações e de transportes públicos.

«PDM CASTRADOR» - acusa o PSD


Esta força política de Caminha considera que as «380 reclamações mostram a indignação da população perante a imposição deste PDM». Apelidam o documento aprovado pela maioria socialista como « castrador » «» e «prejudicará gravemente centenas e centenas de famílias, afastando nitidamente o aparecimento de possíveis investidores.

Por outro lado, consideram que com este novo PDM « será uma oportunidade perdida para promover e concretizar um novo rumo estratégico para o concelho, sendo em alguns aspectos, um enorme retrocesso.

Este documento frusta as expectativas e até direitos adquiridos de muitos cidadãos. Reconhecemos que compete ao Município o direito e a iniciativa do planeamento, mas nunca sobre os direitos e justas aspirações das pessoas, com base em critérios discricionários, sem equidade e sem transparência.

Como é possível justificar retirar de solo urbano terrenos servidos por infraestruturas e incluir outros que não as possuem? Pedras no sapatinho para uns e prendas para outros?», aponta em nota de imprensa a concelhia do Partido Social Democrata.

A oposição de Caminha afirma ter participado na consulta pública deste novo Plano Director Municipal, mas as suas sugestões para «minimizar o impacto» não foram aceites. Dessas propostas destacam-se: a aquisição de terrenos junto aos nós da A28 para poder criar pólos industriais competitivos «promovendo assim a criação de emprego»; requalificação para Espaços de Actividades Económicas toda a área das antigas pedreiras, em Vila Praia de Âncora, junto à rotunda de acesso à A28, por «dispor de excelente localização e acessibilidade»; reformulação com «sentido de responsabilidade e sensibilidade social a questão do ordenamento, para que se atenue esta discriminação, sem sentido, entre as freguesias do interior e as do litoral. Assim, propusemos que fossem repostos todos os espaços urbanos e urbanizáveis, em todos os locais dotados de infraestruturas e que fossem revistos os zonamentos das freguesias do interior, de modo a reclassificar como solo urbano, aglomerados urbanos e espaços que já estejam dotados de infraestruturas».

Na referida nota de imprensa os sociais-democratas avançam que «um verdadeiro tornado prepara-se para arrasar o concelho de Caminha e o PSD nada pode fazer contra a vontade de uma maioria autoritária e ditadora de vontades, que se acha com o direito de retirar às pessoas direitos adquiridos com os seus terrenos apenas porque lhes apetece».



Estado olha por fortaleza da Ínsua

Este foi um tema já abordado pelo assimassim … Na altura, e devido ao Estado ter cedido ao Instituto Politécnico de Viana do Castelo, e disto já passou uma década, enviamos inumeríssimos emails ao presidente do referido instituto mas que ficaram sem resposta. A este instituto cabia a manutenção do monumento, entre outros aspectos de relevância.
Já na altura Miguel Alves, presidente da Câmara Municipal de Caminha, confidenciava-nos a sua preocupação e adiantava que a « deteriorização do forte» e salientava que « Já tive ocasião de o dizer em diversos fóruns, continuo a chamar a atenção para o facto em reuniões privadas e em aparições públicas e espero que possa surgir um projecto mais concreto, primeiro, e o apoio do Estado depois».
Recentemente chegou a boa nova que o Estado português pretende lançar um programa Revive para dar nova vida a património sem utilização e/ou degradado. O objectivo passa por um concurso para ser convertido num projecto turístico, no âmbito do programa Revive.
O actual líder do município caminhense respirou de alívio e acrescentou que « estão reunidas as condições para, dentro das regras definidas e com respeito pelo passado monumental do Forte da Ínsua, darmos a oportunidade aos investidores para resgatarmos um património que é um emblema do concelho de Caminha”».
O projecto “Revive” é uma iniciativa conjunta dos Ministérios da Economia, da Cultura e das Finanças, que abre o património ao investimento privado para desenvolvimento de projectos turísticos.
Será desta que a fortaleza da Ínsua volta a respirar vida? Miguel Alves está confiante e acrescenta que « hoje temos condições para aproveitar melhor aquela monumentalidade, sobretudo no quadro de um concelho apostado no turismo e na preservação do património e especialmente quando estamos a candidatar o estuário do rio Minho a Paisagem Cultural da UNESCO
Forte da Ínsua é um monumento nacional construído entre 1649 e 1652 e encontra-se numa pequena ilha rochosa, na foz do Rio Minho, perto da costa.



CÂMARA ASSUME GESTÃO CULTURAL Do cine-teatro dos bombeiros

A gestão cultural do cine-teatro dos Bombeiros Voluntários de Vila Praia de Âncora será assumida pela Câmara Municipal de Caminha a partir do próximo mês de Janeiro.
No protocolo estabelecido também está assegurada uma verba mensal, que permitirá à associação garantir o pagamento das obrigações assumidas com as obras. “Esta proposta é fundamental para a sustentação financeira dos Bombeiros, para suporte do pagamento das obrigações assumidas com a reabilitação do Cineteatro e para fomento da programação cultural em Vila Praia de Âncora e no concelho de Caminha”, defende Miguel Alves, presidente do município caminhense.
A câmara responsabiliza-se também pelo pagamento de todas as despesas relativas a energia, água, limpeza, manutenção e recursos humanos, pagando ainda à associação humanitária , mensalmente, a quantia de mil euros.
No próximo 7 de Janeiro, após duas décadas encerrado, as portas do cine-teatro dos bombeiros de Vila Praia de Âncora abrem definitivamente.


PSD APROVA O APOIO AOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE VILA PRAIA DE ÂNCORA

Por sua vez, a concelhia de Caminha do PSD emitiu uma nota de imprensa que assinala que os vereadores «criticam o presidente da Câmara por este usar um órgão camarário para maldizer anteriores direcções dos bombeiros daquela cooperação.
Esta postura «lamentável» a nada surpreende os sociais-democratas, mas «revolta por estar a criticar pessoas distintas da freguesia de Vila Praia de Âncora que, com honra,  coragem e legitimidade democrática assumiram dirigir os destinos desta associação tomando com total direito as suas opções».


Novo rosto no pólo da Academia de Música Fernandes Fão

É uma referência no ensino da música no concelho de Caminha, e um dos seus pólos está situado nesta vila. O novo ano trás à Academia de Música Fernandes Fão uma ampliação que está a ser realizada pela Câmara Municipal.
A intervenção passa pela ocupação do piso térreo da ala esquerda da antiga escola primária de Caminha, desactivado e em avançado estado de degradação e, consequente reorganização funcional. Esta ampliação surge na sequência do aumento de alunos inscritos na Academia no presente ano lectivo e consequente resposta às directrizes da direcção Regional da Educação do Norte e normativos de funcionamento de utilização de uma escola de música, nomeadamente no que concerne às áreas regulamentares, condições acústicas, ventilação e iluminação natural.

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Parabéns SCC e atletas

O Sporting Clube Caminhense está em festa … São 90 anos de conquistas e formação de atletas. Sacrifício e determinação marcaram e marcam a história de um clube de raça e campeões. Dirigentes que traçam estratégias e objectivos que assegurem o nome e a referência que o Sporting Clube Caminhense foi alcançando ao longo de nove décadas dedicadas ao remo e ao concelho de Caminha e que ultrapassaram fronteiras.
Assim no passado dia 17 teve lugar a cerimónia de entrega das faixas aos campeões nacionais da época de 2015/2016, a qual aconteceu nos paços do concelho fazendo as honras o presidente da câmara,  Miguel Alves.Posteriormente, decorreu a Gala do clube, a qual teve lugar no hotel porta do Sol, e onde o clube entregou os troféus referentes a cada título obtido por cada atleta. Houve lugar ainda para se fazer a entrega das medalhas comemorativas dos 90 Anos aos actuais dirigentes, ex-presidentes do clube, alguns sócios e outras instituições.
No final toda a gente cantou os parabéns ao clube. Estiveram presentes a grande maioria dos atletas, vários sócios, apoiantes e patrocinadores, os quais não pouparam elogios ao Sporting Clube Caminhense.
A direcção, também, agradeceu a determinação e dedicação dos seus atletas, garantindo o esforço na conquista das melhores condições para a prática da modalidade e em manter a grandiosidade do clube.

Eis a lista dos campeões na época 2015/2016:


Veja as restantes imagens em:
https://goo.gl/photos/n41HH7KFkh3ym5Xh6

Caminha ergue monumento ao remador

O remo em Caminha sempre foi vivido com intensidade e a terra sempre soube premiar todos os seus campeões. O Sporting Clube Caminhense está a comemorar o seu 90º aniversário e, como tal, ergueu um monumento de homenagem ao clube como ao remador. Este monumento foi criado por um jovem artista plástico caminhense, Damião Porto, e está presente na rotunda da Avenida drº . Dantas Carneiro em frente ao posto náutico do Sporting Club Caminhense.
Esta cerimónia contou com a presença do Presidente da câmara , Miguel Alves, e Ministro da Educação , Tiago Brandão, que mostraram abertura para apoiar o clube da terra, nomeadamente no projecto do novo posto náutico, no qual o clube está já a trabalhar.
A emoção esteve presente em cada detalhe e Pedro Fernandes, actual presidente do SCC, não a escondeu ao referir que « Este nonagésimo aniversário está a terminar da melhor forma, e poder ver na nossa vila um reconhecimento publico a todos os remadores que passaram pelo caminhense é indescritível e de um enorme orgulho, todos os Caminhense teremos muito orgulho e prazer em mostrar ao mundo o que nós fomos, somos e seremos…».
Este dirigente e atleta reconhece-se que o trabalho é diário quer para satisfazer os atletas como os sócios e os objectivos e metas do clube são uma presença. Sendo que alcançar os mil sócios é um deles e, também, aumentar o número de praticantes no clube em todos os escalões. Mas, o sonho também comanda e Pedro Fernandes confidenciou ao assimassim que « um posto náutico novo adaptado ao remo do presente e capaz de fazer frente ao futuro por muitos anos», será para realizar.


«É Clube com história»
- salienta Rui Teixeira, vereador do Desporto do município caminhense

O assimassim, também, falou com Rui Teixeira, actual vereador do Desporto da Câmara Municipal de Caminha, que destacou a história deste clube de remo e da sua referência na modalidade quer a nível concelhio como nacional. É « um prestigio enorme para o Concelho de Caminha e uma marca a preservar e potenciar, em linha também com a aposta nos desportos de natureza e na náutica», sublinhou. Este autarca local mencionou o apoio da autarquia como o seu pessoal, sendo actualmente presidente da mesa da assembleia, e o apoio concedido na estabilização do clube como na celebração de « um protocolo tripartido que integra o município, o SCC e o Agrupamento de Escolas, proporcionando aos alunos, em horário escolar, a pratica desportiva do Remo. Apoiamos em tudo dentro das nossas possibilidades para que o SCC e o desporto em geral possam crescer no nosso concelho.


veja as imagens em:
https://goo.gl/photos/EvbkhxyapHAHrKb5A

««Tentativa de branqueamento em ano eleitoral» - acusa concelhia de Caminha do PSD

Em nota de imprensa a concelhia de Caminha do Partido Social Democrata classifica a postura do presidente do município caminhense na assembleia municipal , Miguel Alves, de «atoardas balofas » e que as mesmas «não fazem qualquer sentido e dão força ao PSD para voltar a falar acerca do imensurável aumento de património durante a sua gestão.
O não pagamento às juntas de freguesia é uma das acusações e, por outro lado, consideram que a explicação de as «transferências são superiores àquelas que foram feitas pelo anterior executivo», não é válida pois «agora é obrigado a transferir mais porque também recebe mais do Estado uma vez que as freguesias têm mais competências do que na altura do anterior executivo, portanto só atribui o correspondente às competências delegadas.
Esclarecem, também, que «a anterior gestão pagava às juntas e não as deixava um ano inteiro à espera de receberem o dinheiro que é seu por direito.
Os processos judiciais «caem em saco roto» justifica a oposição social-democrata e  assinala que o actual executivo também «já tem dezenas de processos judiciais  colocados por dezenas de cidadãos indignados com a sua gestão e outros frutos das suas opções politicas. Aliás, todos os presidentes de Câmara , enquanto gestores de um município têm de responder pelos processos judiciais intentados contra a autarquia que gerem».
Em questão de herança o Partido Social Democrata assinala duas, como seja: o Pavilhão Municipal ou as obras com o parque escola. E, ainda, afirmam que a sua postura foi de «arregaçar  as mangas, trabalhar e fazer obra em prol da nossa população».
Recuando no tempo da anterior gestão do município caminhense a concelhia aponta compras efectuadas sem recurso a crédito, como seja: os terrenos para a construção das piscinas municipais no valor de cerca de 1 milhão de euros; duas casas para demolir e requalificar a Rua da Lagarteira no valor de cerca de 200 mil euros; uma casa  para demolir e para requalificar a Rua do Sol Posto; o  Teatro Valadares para o requalificarem , tendo custado cerca de 300 mil euros; a casa Dr Ventura Terra,  em Seixas ; as ruínas da Casa Sidónio Pais para ali realizarem um museu; uma casa na Rua da Retorta, em Caminha, para alargar a rua e fazer o bar de apoio ao parque; os terrenos para construir o jardim infantil de Vila Praia de Âncora; os terrenos para abrir e dar seguimento à 1ª fase do Nó da Erva Verde ligando à  Rua Mesquita da Silva. Além das compras destacam que quando o PSD chegou à autarquia tinha um património de  16 milhões e quando saíram deixaram um património de 80 milhões.
O assimassim contactou Miguel Alves, presidente da câmara, com o objectivo de clarificar as acusações proferidas pela oposição, mas até fecho da nossa edição nenhuma resposta às nossas interrogações.





Rede 3G e Wifi gratuito chega a Serra d’Arga

É mais uma proposta do 1º Orçamento Participativo de Caminha a se concretizar, concretamente a redde Wifi que chega à Serra d’Arga (Cima, baixo, S. João e Dem e foi inaugurado no passado dia 24 de Dezembro.« É um som que não se ouvia na Serra d’Arga. A partir de agora pode-se ouvir este toque porque aqui há finalmente rede móvel e Wifi. Este é um grande empreendimento que decidimos prosseguir no âmbito do Orçamento Participativo. Começamos em Arga de Baixo onde já é possível falar com as pessoas e temos a expectativa de que até ao final do mês de Janeiro teremos esta rede em Arga de Cima e Arga de São João, e logo a seguir em Dem.”, sublinhou Miguel Alves, presidente da Câmara Municipal de Caminha.
Ventura Terra, presidente da União de Freguesias, destacou a importância da obra referindo que «é uma importante melhoria para todos os que aqui vivem e para todos os que nos visitam, colocando uma nova abertura nas comunicações, combatendo desta forma o isolamento”.
A rede móvel 3G e Wifi para as freguesias das Argas e Dem é um projecto orçado em 40 mil euros e envolve a criação de rede Internet para todos na área da União de Freguesia de Arga e Dem através da implementação de rede Wifi gratuita para toda a população.

Recuperação do Dólmen da Barrosa arrancou

Foi um dos projectos eleitos no 1º Orçamento Participativo de Caminha, e a sua recuperação envolvente já começou.
O presidente da Câmara Municipal de Caminha, Miguel Alves, já visitou a obra e destacou que «este é o lançamento da primeira fase de uma obra de recuperação de todo o Dólmen da Barrosa e deste espaço fantástico que nós queremos colocar para usufruto das pessoas. Este autarca, ainda, lembrou que tal obra só se concretizou porque a «Câmara Municipal de Caminha resolveu uma trapalhada de mais de 20 anos com a família e os herdeiros do Dólmen da Barrosa.
Por sua vez, Carlos Castro, presidente da Junta de Freguesia de Vila Praia de Âncora, destacou a importância desta obra e referiu que «é um sonho. E ainda bem que se concretiza porque vai ser uma zona muito bonita, vai ser uma zona de lazer e vai ser uma atractividade para Vila Praia de Âncora e para todos aqueles que nos visitam.
Previsto está a criação de um núcleo museológico que projete o megalitismo no concelho. Trata-se de uma intervenção no montante de 22 mil euros.


Reabertura do cine-teatro de Vila Praia de Âncora em ambiente de festa

Após duas décadas encerrado o cine-teatro dos Bombeiros Voluntários de Vila Praia de Âncora reabre completamente remodelado no próximo dia 7 de Janeiro com a presença da ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa.
À noite, o palco recebe António Zambujo,  num concerto solidário, cujo valor da bilheteira reverte para a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários.
Neste momento as obras encontram-se na fase final. A renovada sala tem capacidade para 200 pessoas, sendo integrada num complexo com novos camarins, novas instalações sanitárias, condições de conforto e de segurança.
Assinalando também o centenário da Associação Humanitária, dois momentos marcarão a abertura, sendo o primeiro uma sessão, com a participação da ministra da Administração Interna.
Por outro lado, a Junta de Freguesia de Vila Praia de Âncora vai inaugurar o monumento aos bombeiros no dia 7 de Janeiro, rotunda da Cruz Velha, pelas 9.00 Horas.

CANDIDATURA DO ESTUÁRIO DO MINHO A PAISAGEM CULTURAL DA UNESCO JÁ FOI APRESENTADA AO Governo

O ministro da Cultura, Luís de Castro Mendes, já conhece o projecto de candidatura “Estuário do Minho Caminha - A Guarda” a Paisagem Cultural da UNESCO.
“Foi com muita alegria e sentido de responsabilidade que apresentamos ao Governo português o trabalho que temos vindo a desenvolver no último ano para candidatar o estuário do Minho a Paisagem Cultural da UNESCO. Alegria porque estamos a meio de um percurso que honra o nosso concelho e a nossa região, a meio de uma ambição universal para a nossa terra e porque o Governo português soube acolher de forma muito calorosa o nosso trabalho e o nosso desejo. Responsabilidade porque sabemos que temos toda uma comunidade luso-galaica por trás, séculos de história e convivência e a expetativa de um povo comum que nos empurra para darmos voz universal ao nosso rio e à nossa cultura”, afirmou Miguel Alves, presidente da Câmara Munucipal de Caminha.
Agora cabe ao Governo ponderar se esta candidatura «é meritória» e lhe dar seguimento colocando-a na lista indicativa da UNESCO. Mas, o ministro da Cultura já adiantou que «vê com muito interesse e entusiasmo esta candidatura transfronteiriça sustentada em História, património e beleza natural». “

2,6 MILHÕES DE EUROS chegam para Argela, Vilar de Mouros e Âncora

Já está garantido, através do Portugal 2020, o financiamento para investimentos de mais de 2,6 milhões de euros, que vão contemplar três freguesias do concelho , com carências substanciais em matéria de saneamento.
Assim, está aprovado o saneamento de Aspra, Viso, Currais e Igreja, na freguesia de Âncora; rede de saneamento de Vilar de Mouros e rede de saneamento e sistemas de interseção e elevação de Argela.
O município caminhense apelidou tal como «mais uma vitória».
As obras vão arrancar no próximo ano prolongando-se, em alguns casos, no ano seguinte.

Conferência Mista de São Vicente de Paulo de Vila Praia de Âncora comemora o seu octogésimo aniversário

A conferência Mista de São Vicente de Paulo de Vila Praia de Âncora comemora este ano o seu octogésimo aniversário.
 Nesse sentido, com vista à comemoração da data  realizou uma exposição, que esteve  patente na Igreja Matriz da sua freguesia e uma cerimónia religiosa que foi presidida pelo Padre João Batista, antigo pároco de Vila Praia de Âncora, no passado dia 17 de dezembro.
Esta conferência iniciou atividade em 1936 e até ao dia de hoje, não mais deixou de auxiliar quem mais precisa de forma  regular.
 A atividade da conferência vicentina de Vila Praia de Âncora vai no sentido de auxiliar as famílias mais necessitadas em alimentação, vestuário, medicamentos, pequenas reparações em casas e cedência de equipamentos de apoio a pessoas com mobilidade reduzida contribuindo assim para melhorar a qualidade de vida daqueles que mais precisam.
A conferência Vicentina de Vila Praia de Âncora tem a funcionar o denominado “ Espaço Social” que abre portas aos últimos sábados de cada mês, para que todos os interessados possam adquirir ( a título gratuito) ,  em segunda mão, mas em boas condições, roupas, sapatos ,  brinquedos e artigos de casa .
Esta conferência ajuda 197 pessoas, integradas em 76 famílias e distribui mais de 3 toneladas de alimentos ao longo do ano. O seu espaço social tem mais de 360 utilizadores ao ano.
Estes números revelam a postura ativa e dinâmica desta conferência que conta, então,  com 80 anos de existência.


Texto: CMSVP

LIONS CLUBE DE VILA PRAIA DE ÂNCORA REALIZOU SIMPÓSIO DA FAMÍLIA

No passado dia 8 de Dezembro o Lions Clube de Vila Praia de Âncora realizou no Centro Cultural um Simpósio da Família, preconizado por Lions Internacional, sobre o tema “LIONS – Uma oportunidade para Famílias Solidárias”.
A dinamizar o tema esteve a ancorense Teresa Mesquita da Silva Gama  Brandão, filha do saudoso médico ancorense Dr. Mesquita da Silva, que já ocupou o alto cargo lionístico Governadora de Distrito de Presidente do Conselho Nacional de Governadores do nosso País.
Teresa Mesquita da Silva falou da influência dos seus pais no moldar da sua personalidade e atitude comprometida em ajudar quem precisa, fazendo do voluntariado no Lions Clube de Guimarães, a que pertence,  um meio privilegiado para mudar pela positiva a vida das pessoas.
Deu exemplos concretos do seu voluntariado na área da promoção da saúde e da esperança junto dos doentes, fazendo-o geralmente em companhia do seu marido médico reformado Dr. António Gama Brandão, relevando quanto é estimulante deixar um sorriso e uma esperança na cara de alguém que sofre.
A Presidente do Clube, Eduardina Presa, na sessão de abertura, falou da importância do voluntariado e do trabalho que os Lions fazem nas suas comunidades, enquadrados na Associação Internacional de Lions Clubes, a maior associação de clubes de serviço do mundo que este ano está a comemorar o seu Centenário.
Este Simpósio dedicou também uma especial atenção à cultura acolhendo uma conversa à volta do Livro Conto de Natal “Carro Vermelho” da Dra. Maria José Areal, dinamizada pela Dra. Isabel Lima e pela autora.
O Clube aproveitou a altura para comemorar o Dia Internacional do Voluntário, promovendo uma recolha de sangue e medula no mesmo Centro Cultural, tendo sido atendidos 25 dadores e recolhidas 21 dádivas, e para reconhecer os dadores de sangue pela sua dedicação, generosidade e altruísmo a favor da vida, entregando distinções aos dadores com 10 e 20 dádivas já concretizadas e depositando um ramo de flores e guardando um minuto de silêncio junto ao Marco Lionístico existente no Centro Cívico.
Os dadores reconhecidos pelas 10 dádivas realizadas, que receberam um Diploma atribuído pelo Instituto Português de Sangue e da Transplantação e um Diploma de Reconhecimento dos Lions foram:
Álvaro Lomba Marinho, Carlos Fernandes Alves de Castro, Carlos Manuel Figueiras Bás, Florbela Ribeiro Castro, Isaldina Maria Sacramento Lajoso Camelo, Maria Cristina Fernandes Alves Costa (a título póstumo) e Tânia Daniela Almeida Mendes.
Os reconhecidos pelas 20 dádivas realizadas, que receberam uma Medalha Cobreada atribuída pelo Ministério da Saúde e um Diploma de Reconhecimento dos Lions foram:
Geraldina Brandão Oliveira, Marcos Paulo Fernandes Martins, Maria Dores Andrade Matos, Maria Cristina Fontainha Presa, Maria Jesus Mesquita Garcia Pereira e Pedro Miguel Marinho Magalhães.
No final junto ao Marco Lionístico existente no Centro Cívico, foi colocado pela Presidente do Clube, ladeada pelo Presidente da Junta de Freguesia de Vila Praia de Âncora, Carlos Castro e pelo viúvo da dadora de sangue Maria Cristina Costa, Professor José Alfredo Costa, um ramo de flores e guardado um minuto de silêncio em homenagem aos dadores de sangue falecidos.
Foi um gesto de homenagem e gratidão que foi partilhado por dadores de sangue e suas famílias de forma muito sentida.
O Lions Clube de Vila Praia de Âncora aproveitou também para realizar o seu tradicional Convívio de Natal, durante o qual houve momentos belos de poesia alusiva à época natalícia e a admissão de três novas sócias que vão reforçar, ainda mais, a dinâmica solidária do Clube.
Na sua mensagem final a Presidente Eduardina Presa mostrou-se satisfeita com a diferença positiva que o seu Clube tem feito na comunidade, deu as boas vindas às novas sócias e agradeceu a ajuda que tem tido na condução dos destinos do Clube.


Texto: Lions Clube de Vila Praia de Âncora

sábado, 10 de dezembro de 2016

Ana Esteves Gomes enaltece a raça do SCC


Nasceu em Vila Nova de Cerveira e apesar de ter estado em outros clubes a mítica e raça do leão do Sporting Clube Caminhense encantaram-na. É Ana Esteves Gomes , tem 33 anos, é farmacêutica e vive o remo com intensidade, destacando a tranquilidade e liberdade que a prática da modalidade lhe proporciona.
É uma campeã que recordou com o assimassim o seu percurso desportivo e outras histórias, como seja a visão do remo no sector feminino.Conhecemos a mulher e atleta …


      Aa -Quando iniciaste no remo??  ?
      Ana Gomes Esteves – já lá vai um “tempinho», tinha eu apenas 10 anos (1993),?comecei a dar as primeiras remadas, ?em Cerveira no clube da terra (Associação Desportiva e Cultural da Juventude de Cerveira). Alguns anos depois, época 1999/2000?estava?a remar em Viana na ARCO (Associação de Remadores para Competição)?por iniciativa de uma colega,?na época?2008/2009?mudei-me para?o?Clube?Náutico de Viana. E na época de 2010/2011?vim?remar para Caminha para?o Sporting Club Caminhense,  juntamente com muitos outros atletas que se encontravam em Viana e aqui estou até aos dias de hoje....??
      ?
      Aa – O que te motivou para a?pratica desta modalidade? E o que te incentiva a continuar??
      ? AGE – Quando fazemos aquilo que?gostamos tudo se torna mais fácil,? todos os dias trabalhamos para sermos melhores,?e?isso é um incentivo para continuar todos os dias a treinar,?faça chuva?e vento ou?faça calor ou frio.?Porque existem dias em que a vontade de treinar não é?nenhuma.  Mas, se queremos ser bons naquilo que gostamos temos que ser superiores às dificuldades. Como já referi, comecei muito nova a remar e sempre o fiz por gosto… mas quando remamos, principalmente?ao anoitecer, sentimos uma sensação de?liberdade/tranquilidade.
      O que eu digo muitas vezes, parece que me?“mordeu um bicho”?e?nunca mais me?largou..... o que começou por ser uma prática desportiva enquanto adolescente rapidamente se tornou num?“vício”.
      Aa – Em que embarcações participas? O que melhor se adequa a ti??
      ? AGE – Normalmente, em?quadri?(4x) pois na época de fundo é o único barco em que as femininas podem remar.?Eu remo em qualquer embarcação, não sou?esquisita, remador que?é?remador tem que remar em qualquer embarcação. Apesar de eu gostar mais de remar ponta (remar?só com o remo) do que remar parelhos (remar com dois remos), em Portugal já não existe nenhuma prova onde as femininas possam remar este tipo de embarcações.?Enquanto existiu essa possibilidade normalmente era?aí que eu remava tanto no dois sem (2-), no quatro sem (4-) ou no?oito (8+). Agora?as femininas só?tem a possibilidade de fazer 3 tipos?de embarcações (skiff, duble ou quadri),?o que limita em muito a escolha. Quando os clubes não tem atletas suficiente para formar equipas. Os clubes?optam por fazer mistos?entre clubes?para possibilitarem às?suas atletas remarem.?
      
     
      Aa – Que significa para ti ser atleta do Sporting Club Caminhense??
      ? AGE – Como já referi, ?já remo a algum tempo, ?comecei a remar em Cerveira, passando por Viana e finalmente em Caminha, ?já?tive a possibilidade?de remar com muita gente, ter muitos treinadores e passar por muitas?direcções .
      Em?Cerveira, quando eu comecei a remar ainda estava a dar?as primeiras remadas, era um clube pequeno apesar de já ter bastante?atletas. Mas, eu ainda não sabia o que?era o remo de verdade.?
      Quando me mudei para Viana já era diferente pois aí fui para um clube maior onde o remo era visto de forma diferente, havia mais?competição interna pois era um clube conhecido por ter bastante remadoras. E se querias fazer parte das melhores?embarcações tinhas que treinar, havia mais espírito de remo.?
      Mas quando cheguei a Caminha o mundo??do remo?é diferente, a população de Caminha?vive o remo. ?Existe uma?mística, a raça do leão é conhecida?além fronteiras, o espírito de camaradagem entre atletas, treinador?e direcção é?outra.??Eu lembro-me, quando estava em Cerveira e Viana, que no nacional ia sempre um autocarro com a?população de Caminha para?acompanhar as provas, isto não se?vê?em mais lado nenhum apesar de agora não ser como era antes. Isto não?quer dizer que esta mística, não aconteça em outro clubes mas em Caminha vive-se de forma diferente, não sei explicar …
      Apesar de não ser natural de?Caminha, sinto-me como em?casa,?já faço parte desta Família do Remo Caminhense, faço parte da história?do clube pois?já deixei algumas marcas na história do clube e espero?continuar a fazê-lo.
      ? Aa – Quais são os títulos que já conquistaste e destacas??
      ? AGE – Tenho 25??títulos de Campeã Nacional?e 23?de Vice-Campeã Nacional, todos??tem um significado para mim porque?são fruto de muito?trabalho ao longo de varias épocas. Além de diversos pódios em provas nacionais e internacionais de destacar as 4 medalhas conquistadas na?Bélgica, em 2013.
      Destaco também o primeiro título, skiff?iniciada?pois?o primeiro é sempre o primeiro fica sempre marcado, depois o título de 2-?(dois sem)?na época de?2013 porque foi uma época marcada por um grupo de trabalho?espectacular , desde?atletas?a?treinador?que tudo fizeram para a?época?ficar na história do clube.?
      Em 2014??ganhei?o?nacional de ergómetro,?não era uma aposta da época, mas?eu pedi ao treinador para ir.... algo me dizia para ir e foi a opção certa, em 2015 voltei a revalidar o título, o que é sempre bom.?
      E por fim o?último?titulo em?duble?veterano (2x), pois era a única embarcação que ainda não tinha conquistado. O ?título de Campeã Nacional apesar de não ter sido uma aposta da época remar em veterana,?com?as alterações que houve no regulamento deu para fazer a época como sênior e como veterana.??
      ?
      Aa – Antes de uma prova qual é o pensamento da Ana??
      ? O AGE – Meu pensamento deve ser igual a qualquer atleta, dar o máximo para conseguir chegar ao?lugar?mais alto?do pódio,?não desvalorizando nenhum?adversário.?
      ? Aa – Fazes um estudo das tuas adversárias??
      ? Não AGE – Não faço estudo nenhum,??com os anos que tenho de remo já conheço muito bem as minhas?adversárias, e todas sabemos bem o quanto é?que cada uma de nós vale..... por isso é que além de?adversárias somos?colegas de remo que?gostamos daquilo?que fazemos e?competição só existe dentro?de água.???
      ? Aa – Quais são os objectivos para esta temporada??
      ? AGE – A ?época?ainda vai no início, e?o?principal objectivo ?é sempre o?nacional de velocidade, mas antes temos o nacional de ergómetro e o nacional de fundo.?Ainda não sei se terei?oportunidade de remar na?época?de remo de mar.?
      Mas em qualquer prova que faça o objectivo será sempre de dar o meu máximo para chegar o mais possível ao lugar mais alto do?pódio. E podem ter a certeza que tudo farei para lá chegar.?
      ? Que Aa – Que sonhas conquistar e, ainda, não conseguiste??
      ? Até AGE – A ?época?passada tinha como?objectivo ?ganhar o duble uma vez que era o?único tipo de embarcação?que ainda não tinha ganho em nacionais, uma vez que já consegui isso,?agora tudo o que vier?será bem?vindo. Claro que o principal objectivo será ganhar o máximo de títulos nacionais, e conquistar o máximo de pódios possíveis nas diversas regatas que farei durante a época. No ano passado também consegui?conquistar o Prémio??Minhoto, parece que à terceira nomeação foi de vez, não é só por mim?mas pelo remo feminino pois em 19 edições sou a segunda feminina a?conquista-lo. Este prémio consiste mais num reconhecimento da minha dedicação ao remo. Por isso acho que já consegui conquistar tudo que havia para conquistar no remo, mas isto não será um motivo para não continuar a remar, tudo farei para continuar a conquistar mais títulos nacionais. ?
      ? Aa – O remo também é um desporto para o sector feminino??
      ? AGE – Claro que sim qualquer mulher pode praticar remo, apesar de o?remo feminino?muitas vezes não ser valorizado, sabemos que vivemos numa sociedade que ainda existe muitas diferenças entre homens e mulheres.... no remo isso também acontece.?Qualquer desporto pode ser praticado por mulheres basta não haver preconceito por parte da sociedade, pois sabemos bem que existem desportos que são conhecidos?pela pratica masculina e quando uma mulher o pratica dizem logo que é “tolinha”?ou?que deve ser uma “Maria Rapaz”. Basta a gente gostar?daquilo que fazemos e não ligar aos preconceitos dos outros.?
      No remo, quando uma mulher começa a remar dizem-nos logo que vamos?alargar os ombros?que vamos fazer bolhas e calos nas mãos,?que não é desporto para mulheres..... sim é verdade que fazermos bolhas e calos nas mãos mas essas são as melhores medalhas que nós tiramos no remo. Remador que é remador tem?as suas bolhas e calos e os seus ombros largos mas isso não o impede de voltar no dia seguinte ao treino.?Sabemos bem que o?número de atletas feminino a praticar remo é muito menor que atletas masculinos, mas isso não quer dizer que não haja competições interessantes no sector?feminino. O grande problema?para não haver mais atletas, no geral, deve-se à vida profissionais porque muitas vezes é difícil de?conciliar a vida profissional, muitos até já nas vidas académicas, consolidar o trabalho/estudo?com a prática desportiva.? No sector feminino ainda têm a agravante que quando as atletas querem ser mães têm que deixar de remar mais de um ano e isso muitas vezes?leva à desmotivação pela prática desportiva e até leva a não?voltem a remar, ou voltem anos mais tarde.
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      Aa – Pergunta da praxe, que?conselho?deixas?aos jovens para a prática desta modalidade??
      ? AGE – Sabemos bem que hoje em dia cativar?os mais jovens para a prática desportiva é?complicado, principalmente para o remo. Os rapazes só querem o futebol pois é o desporto de elite?da sociedade. Juntando as novas tecnologias não ajuda em nada a cativar os jovens para a prática de qualquer desporto.?
      Aos jovens remadores, digo, não?desistam dos vossos?sonhos enquanto remadores sabemos que na vida?nada?é fácil, que as coisas não nos cai do céu temos de lutar por elas. Com trabalho, dedicação pois são?necessárias?várias horas por semana?para praticar remo, determinação,?dureza,?resistência,?raça, persistência, capacidade de luta?e superação,?muita paciência pois também temos momentos maus?em que só nos apetece desistir e deixar tudo para trás, que não?desistam dos vossos sonhos vocês são capazes de conseguir?o que querem basta lutarem.
     


Aprender anatomia em «braille»

No passado dia 2 de Dezembro os formandos do curso de Assistente de Massagem para o Relaxamento e Bem Estar do Lar Branco Rodrigues da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa tiveram a oportunidade de conhecer a Associação Promotora do Emprego de Deficientes Visuais.
A visita, preparada no âmbito da UFCD de Anatomia, permitiu conhecer o trabalho desenvolvido por esta associação que, desde 1980, aposta na formação profissional junto de deficientes visuais e na sua integração no mercado de trabalho. O grupo, recebido pela Dra. Graça Hidalgo,  visitou os espaços destinados ao curso de Massagista/ Auxiliar de Fisioterapia promovidas pela APEDV, assistiu a uma massagem de relaxamento e partilhou dúvidas e informações com os formandos e formadores do curso.
A sessão da Enfermeira Mariana Sousa dessa tarde decorreu nas instalações da associação, possibilitando aos formandos o manuseamento de um esqueleto anatómico que desta forma consolidaram os conhecimentos adquiridos em sala.
Dúvidas esclarecidas ao tocar nas diversas regiões do esqueleto e os formandos continuam o seu caminho de aprendizagem na área de bem-estar e relaxamento.
O grupo avaliou positivamente a actividade e existe o sentimento comum de que se trata de uma experiência a repetir.
Acompanhe a visita no seguinte link:
https://goo.gl/photos/tTSJ5wgeQ9RvmJXn6


Texto: alunos do curso de massagem e bem-estar

«Vitória» ou «caça aos votos»?

O município caminhense congratulou-se no findar da passada semana por Vila Praia de Âncora ter sido dotada na TRAVESSA DO TEATRO de uma passagem inferior pedonal sob a Linha do Minho, «devolvendo à população, em completa segurança, uma travessia histórica».
Recordemos que no passado surgiu nesta freguesia uma personagem denominada «Zorro», que ninguém consegue identificar como pessoa ou pessoas,  » que era um justiceiro que procurava pelas suas mãos proteger os desfavorecidos e por acções de justiça, tentou como uma das suas missões lutar contra o encerramento da passagem de nível na Travessa do Teatro nesta vila ancorense.
Os anos passaram  e agora a Câmara Municipal de Caminha assegura que «após uma longa e complexa negociação, a Câmara e a empresa Infraestruturas de Portugal chegaram a acordo. Segundo o líder do executivo caminhense, Miguel Alves,  a construção desta passagem «vai voltar a juntar a Vila, a zona de comércio com a praia e a potenciar o seu desenvolvimento».
Em nota vinculada pela autarquia é referido que o presidente da câmara «conseguiu sensibilizar» para a importância da travessia pedonal e ficou acordado que a obra será realizada no contexto da electrificação da linha do Minho, de Viana até Valença, incluída no Plano Ferrovia 2020. A empresa Infraestruturas de Portugal desenvolverá o projecto e realizará a empreitada, sempre em coordenação e colaboração com a Câmara, e o Município, na fase de exploração, assegurará a conservação e manutenção da passagem inferior pedonal, nos termos do protocolo a celebrar entre ambas.
Entretanto, o actual executivo afirma que « o Executivo anterior tinha já dado nota publicamente do corte de relações com a empresa. Assim, conta o presidente da Câmara, “o mais difícil foi remendar as asneiras do passado.
Eis uma  « grande vitória de Vila Praia de Âncora, sobretudo de todos os que não desistiram”, conclui o presidente.
Apesar do encerramento ao trânsito automóvel, devido a acordo anterior e a problemas legais, a circulação pedonal manteve-se até 2009, ano em que a travessia foi fechada, mas a população nunca se conformou.


«Caça aos votos» - acusa o PSD
A oposição critíca veementemente a Câmara Municipal de Caminha na forma em que conduziu este processo. E, ainda, recorda, que «a mais de três anos atrás, o anterior executivo da Câmara Municipal de Caminha lutou pela abertura da Travessa do Teatro, chegando a informar a Refer que estaria na disposição de financiar a obra de abertura tendo, inclusive, projeto para o local». Mais asseguram que na altura a REFER teria informado que a passagem estaria encerrada «por decisões de um anterior executivo socialista da câmara de Caminha, iria abrir somente aquando da eletrificação da Linha do Minho».
Em jeito de recordação o PSD salienta que Miguel Alves, ainda como candidato, prometeu que «se ganhasse as eleições aquela passagem iria abrir no dia seguinte». Logo, «vendeu gato por lebre e mentiu à população », asseguram os sociais-democratas.
Por outro lado, consideram que a abertura desta passagem «Não há mérito nenhum por parte deste executivo, porque mentiram à população dizendo que abririam a dita passagem no dia seguinte às eleições, e depois vieram dizer que, afinal, o executivo liderado por Júlia Paula Costa tinha razão e que a abertura só se iniciaria aquando da eletrificação da linha do Minho».





Moradores esperam e desesperam no Beco das Quintas

O assimassim foi contactado por um morador do Beco das Quintas, artéria em Vila Praia de Âncora, que mostrou o seu desagrado por a mesma ter caído no esquecimento. O mesmo referiu que à « um ano que foi entregue um baixo assinado com todos os moradores para que fosse feita a continuação da rua, mas até à data nada de respostas.».
Por sua vez, a Junta de Freguesia de Vila Praia de Âncora afirma que um outro acesso para aquela zona, «não é fácil porque os terrenos circundantes têm proprietários. No entanto, « não é impossível», considerou Carlos Castro, até porque a junta que lidera «tem falado com alguns proprietários que se mostraram interessados em se tentar resolver esta situação.
A crítica chega à Câmara Municipal de Caminha por falta de « interesse do Município em resolver esta situação».
O assunto chegou às reuniões descentralizadas e ao Orçamento Participativo, « tendo ficado as mesmas de fora pelos motivos já referidos, ou seja, haver terrenos particulares».
Carlos Castro, presidente da Junta de Freguesia de Vila Praia de Âncora, deseja que « um melhor relacionamento com o Município, provavelmente sob uma nova liderança, para resolver esta situação».

CAMINHA VAI SER VILA Serralves PSD emite uma nota crítica

A Câmara Municipal de Caminha aceitou o convite da Fundação de Serralves e vai ser membro do Conselho de Fundadores mediante a celebração de um protocolo.
“Para além do reconhecimento do trabalho que o Município leva a cabo, esta adesão a Serralves evidencia uma estratégia que renova o prestigio do concelho e que ganha uma nova oferta para os que nos visitam ou têm aqui a segunda habitação. E cria uma especial relação com os residentes de todos os dias que, agora, poderão encontrar exposições, ações de formação educativa ou espetáculos que só Serralves consegue potenciar. Este é um prémio extraordinário para o concelho e para a vila de Caminha. Este é o primeiro concelho do país que tem uma vila como sede e merece esta distinção de Serralves. É um orgulho e queremos transformar esse orgulho numa melhoria da vida cultural da nossa gente. Somos a primeira Vila Serralves e vamos fazer tudo para a dignificar”, sublinha Miguel Alves, presidente do executivo caminhense.
A Fundação de Serralves é uma instituição de utilidade pública de que são Fundadores, entre outros, o Estado, e um importante conjunto de entidades, singulares e colectivas. Serralves tem como Visão ser um polo de referência e um centro de conhecimento, em Portugal e no Mundo, nos domínios da Arte Contemporânea, arquitectura Paisagem e temas críticos para a sociedade e seu futuro, promovendo a diversidade da oferta cultural através de uma intervenção inovadora que, de forma sustentada, atraia públicos diversificados e induza o apoio da Comunidade.


«Prioridades do executivo da Câmara Municipal de Caminha revelam distorção e falta de respeito pelas instituições da terra »
Em nota de imprensa a concelhia do Partido Social Democrata, faz saber a sua opinião e afirma que o presidente da Câmara Municipal de Caminha, Miguel Alves, informou «as  instituições da terra que não as pode ajudar por falta de dinheiro mas atribui um donativo de 100 mil euros à Fundação de Serralves» e acrescenta, ainda, que tal demonstra «uma total falta de respeito por todos os munícipes, instituições e órgão camarário composto também pelos vereadores da oposição».
A oposição considera que o valor atribuído deveria ser dividido entre as corporações de bombeiros de Caminha e Vila Praia de Âncora, justificando a sua posição por o executivo socialista ter decidido ceder «quadros que pertencem ao município, ou seja , a todos nós, para um leilão a reverter a favor dos Bombeiros Voluntários de Caminha. Ou seja, para os bombeiros não há dinheiro.  Têm de inventar leilões para transformarem em dinheiro com  património que é de todos e para a fundação de Serralves há 100 mil euros».
Por outro lado, os sociais-democratas consideram «estranho» esta adesão e referem que em todo o Alto Minho, só o concelho de  Caminha» aceitou «este protocolo? Claro que não,  porque outras câmaras estão mais preocupadas com os seus munícipes do que com as Fundações amigas».

«Executivo socialista promove o trabalho precário e impulsiona o recurso abusivo de recibos verdes» - acusa o PSD

A concelhia do Partido Social Democrata de Caminha emitiu uma nota de imprensa acusando o executivo do município caminhense na contratação de pessoal a recibos verdes.
Passamos a transcrever a referida nota.
«Dr. Miguel Alves insiste em inventar números sobre os supostos trabalhadores da Câmara Municipal de Caminha no ano de 2013. O presidente insiste que foram contratados, em ano de eleições, 33 trabalhadores!
Mas o portal autárquico, fonte oficial, refere que o aumento de trabalhadores na Câmara de Caminha foi de 12 trabalhadores, conforme está documentado. Acresce ao facto de que estes 13 trabalhadores já estavam a trabalhar na câmara, mas o processo de contratação pública só culminou em 2013.
Portanto, NÃO foram contratados mais trabalhadores para o quadro em ano de eleições. É uma mentira! Acontece que a situação laboral destes trabalhadores só se tornou por termo indeterminado em 2013, conforme a lei o previa.
Situação muito diferente é a atual.
O Dr. Miguel Alves infringindo as leis de recrutamento e seleção de trabalhadores na Administração Pública já contratou mais de 25 pessoas a recibos verdes. Desta forma, contorna todas as regras, faz uso abusivo de pessoal a recibos verdes e promove a precariedade laboral.
Na sua maioria, estes 25 recibos verdes, contratados pelo Dr. Miguel Alves em apenas 3 anos, são funcionários de gabinetes, quando o que realmente se precisa na Câmara de Caminha são operacionais para as mais diversas áreas.
Mais podemos afirmar que alguns trabalhadores que exerciam com louvor atividades na câmara, foram dispensados precisamente há três anos atrás porque alegadamente as suas funções já não faziam falta, mas no mês seguinte contrataram outras pessoas a recibos verdes para exercerem as mesmas funções daqueles que dispensaram!
Deplorável a forma como o Dr. Miguel Alves fala dos 12 funcionários colocados pelo anterior executivo, quando este executivo socialista, em apenas 3 anos, já contratou mais de 25 funcionários a recibos verdes.
E não deixa de ser lamentável como o Dr. Miguel Alves nega estas contratações a recibos verdes em plena reunião de câmara quando confrontado com esta situação,  e depois dos seus próprios serviços o terem confirmado em resposta ao requerimento dos vereadores do PSD!».
O assimassim contactou a Câmara Municipal de Caminha com vista a esclarecer o assunto, mas até ao fecho da nossa edição não recebemos nenhuma resposta.

Executivo obrigado a assumir compromissos no saneamento para beneficiar freguesia de Dem

Dem é uma freguesia jovem, com apenas 48 anos, e logo não foi dotada das infraestruturas que agora, por exemplo, lhe garantissem as condições desejadas, como a possibilidade de ter núcleos urbanos previstos em PDM.
No entanto, o novo Plano Director Municipal de Caminha irá permitir a construção em espaço agrícola complementar até aos 15%, em vez dos 10% inicialmente previstos, no âmbito da actual proposta de revisão.
O vice-presidente do município caminhense, Guilherme Lagido, informou, também, que a autarquia foi obrigada a assumir compromissos em matéria de saneamento para beneficiar esta freguesia que, de outro modo, por falta das condições previstas na lei, não poderia ter núcleos urbanos.
Relativamente aos espaços de construção Guilherme Lagido revelou que esta freguesia por causa da falta de saneamento nem sequer poderia ser contemplada com núcleos urbanos. Para acautelar os interesses da freguesia e da sua população, o Executivo comprometeu-se superiormente com a execução do saneamento, num horizonte de cerca de uma década, conseguindo convencer a tutela.
«São boas notícias para a freguesia que também neste domínio verá acautelados os seus anseios e a possibilidade de crescimento», assegura o município caminhense.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

José Gameiro um verdadeiro ‘guerreiro’



É natural de Lisboa e vive nos arredores, a sua determinação e capacidade de superação são aliadas com um humor subtil e um companheirismo invejável. Tem 43 anos e um filho com 13 anos, deu ‘cartas’ no atletismo em Portugal e defendeu as cores nacionais por diversas ocasiões. Simplesmente, é José Gameiro e é deficiente visual.

Um amante do chocolate e, também, da leitura, principalmente do fantástico histórico, romance, e como autores Robin Cook, Heinz G. Konsalik, Joanne Kathleem Rouling, J. R. R. Toquien, Isabel Allendre, Dan Bron, José Rodrigues dos Santos, Christopher Paulini. Etc. etc…

Um benfiquista de gema que contou ao assimassim a sua experiência desportiva e nos revela outras histórias e algumas surpreendentes…



Aa- Quando iniciaste no atletismo?
José Gameiro - Em 1990,  com 17 anos e inscrevi-me na ACAPO. no atletismo na vertente de manutenção. Mas, com o passar dos dias devido ao meu gosto, interesse e desenvolvimento, foi fácil a transição para a competição e devido aos resultados, para a alta-competição.  Em Setembro de 1991,  um ano após o início da modalidade, participei no meu primeiro campeonato Europeu,  na Normandia,  França.
Mais tarde em 2001, integrei o Sport Lisboa e Benfica e em 2003 Marítimo até ao final da minha carreira desportiva, em 2007.

Aa- Pretendias enveredar pela alta competição?
JG -Inicialmente foi mais numa perspectiva para ver no que iria dar, mas sim, tinha uma pequena perspectiva de pelo menos entrar em competições e isso se ia volumando também,  consoante iam sendo os resultados dos treinos.

Aa – Concretamente, no atletismo em que área te especializaste?
JG - Poderei dizer que acabei por fazer um pouco de tudo, relativamente às disciplinas de corridas, quer de pista quer de estrada. Apenas me faltou mesmo fazer a maratona o que na realidade nunca desejei fazer e mesmo a meia maratona. As que fiz poderei dizer que as fiz com um certo frete, pois sim sempre adorei correr, mas chegava a uma altura da corrida que já não me interessava estar ali a correr quilómetros e quilómetros consecutivos. . De qualquer maneira o que sempre gostei foi das corridas na pista e as minhas características se centraram especialmente nos 800 e 400 metros, sendo as minhas principais provas realizadas nos campeonatos internacionais.

Aa – A nível nacional quais as tuas conquistas?
JG – A nível nacional, foram diversos os títulos Nacionais, mas precisar agora  será difícil. Sendo até à presente data uma modalidade que com pouca participação, mesmo no âmbito Nacional, acabei sempre por com alguma facilidade alguns títulos como até mesmo não lhe ter dado o devido valor. Não pelos títulos conseguidos mas pela fraca participação.

Aa – E a nível internacional?
JG – Nos Jogos Paraolímpicos, Estados Unidos da Améric,  Atlanta (1996), 400 m. -  1º lugar com o tempo de 52.92 e com Guia Bruno Girão. 800 M. - 1º lugar e o guia Bruno Girão. Austrália , Sidney 2000,  4x400 metros e Record Paralímpico 3,28,65 , Guia António Braz. 200 m., . 7º  lugar e obtido Record Pessoal e o Guia António Braz. 400 M.,  7º lugar. Campeonato do Mundo : Alemanha,  Berlim 1994, 800 m. 2º e o -  guia Valter. Espanha, Madrid 194, 400 M., 1º e Record Mundial 3.27.86 e o guia Valter.
E muitos mais, mas seria maçudo enumerar todos.

Aa – Também representaste Portugal nos paraolímpicos. Onde? E contanos um pouco essa experiência?
JG – Os Jogos Paraolímpicos, é um mundo completamente à parte. Por mais que se fale, se descreva, não é fácil descrever com a exactidão mais acertada. As emoções que nos atinge num evento desses.
Tive duas participações em Jogos Paraolímpicos, em 1996 em Atlanta, e em 2000 em Cidney.
Em ambos consegui lugares de excelência. Em Atlanta dois primeiros lugares: 400 metros com record pessoal; e 800 metros. E nas duas competições tinha adversários e ao mesmo tempo amigos, tanto Nacionais como estrangeiros.
Em Cidney,  a prova foi a estafeta 4x400 metros e batemos o record paraolímpico e Mundial, e sendo uma prova realizada por equipa, nos uniu bastante além da amizade que partilhávamos juntos nos treinos. Uma prova do nosso valor individual, que soubemos mais uma vez juntar em uma equipa e   se transformou no resultado que nos levou a uma bela vitória.
Em Atlanta, foram os meus primeiros Jogos, e a magia do sonho acontecia, e o que tanto se sonhou, trabalhou durante anos e anos a fio, estava-se a viver.
Por mais que se tenha alguma experiência desportiva e competitiva , ao entrar nos jogos, tudo é diferente, os adversários são mais fortes, mais competentes, pois é um sonho para todos. É o momento de glória em que qualquer um pode dar cartas. O momento da cerimónia,  no centro do estádio, a envolvência de todo o público, é para lá de arrepiante e após uma vitória e estar no lugar mais alto do pódio é o momento em que nos sentimos os verdadeiros Heróis. O momento em que nós olhamos para dentro e dizemos a nós próprios: isto é por aquilo que tanto sonhaste, trabalhaste, sofreste e aqui tens o merecido por toda essa dedicação que ultrapassa por vezes para lá do sensato.

Aa – Entretanto, abandonaste o atletismo. Qual foi a razão?
JG – O abandono da competição, foi devido a vários factores: Tive nas últimas épocas desportivas lesões nos meniscos, e em ambas as lesões tive recuperações demasiado lentas, e devido à idade já um pouco avançada para a competição, se tornou bem fatal para a recuperação da performans o que fez com que em 2004 não tivesse conseguido ir aos jogos de Atenas, e em 2006 já ter muitas dificuldades no Europeu realizado na Holanda. E os apoios escassearam e as facilidades para treinar cada vez piores. Depois a necessidade de trabalhar para sustentar a família, pois a competição em Portugal jamais foi algo por onde se pode viver.  Principalmente para pessoas com deficiência. A dificuldade em obter guia para as minhas disciplinas, é algo difícil de conseguir, pois em provas de pista até os 800 metros acaba por ser bastante exigente e sendo o atleta bem forte, o guia terá que ser bem melhor e a conjugação disso e a disponibilidade, conjugar horários, apoios para os guias, sempre foi algo bastante complicado.

Aa – A alta competição também trouxe alguns dissabores? Quais?
JG – Por vezes os maiores dissabores passam pela falta de apoios ou ausência deles. Há uma altura em que se está menos bem e nos apoiam cada vez mais e a obtenção de patrocínios para os atletas deficientes é muito complicado.

Aa – Sendo cego como te receberam no desporto? A tua condição de deficiente da visão foi alguma vez um entrave no desporto?
JG – A minha integração foi fácil e alem do mais onde iniciei e onde estive diversos anos, foi sempre um clube só com atletas com deficiência visual. Não era difícil … O que por vezes era mais estranho era quando participávamos em provas de estrada, aí sim inicialmente alguma estranheza e alguns atletas ditos normais, se sentiam mal por vezes em perder com atletas cegos e faziam algumas coisas disparatadas como nos ultrapassar para ver se não perdiam connosco, mas umas centenas de metros mais à frente como dizíamos na gíria: davam o berro e nós os passávamos com uma facilidade e alem de todos rotos, (cansadíssimos), como todos lichados por serem ultrapassados por um cego o que os enfurecia.

Aa – Um cego em atletismo necessita sempre de um guia. É fácil o conseguir?
JG – Os guias foram sempre uma peça muito importante nos treinos e nas competições para os atletas cegos. Além disso,  acabam por conviver com os atletas durante bastante tempo, e além da amizade, são pessoas que mais partilham grande parte do que sentimos, sofremos e sabem melhor que ninguém o que sentimos em cada instante.
Sendo que no mínimo o guia tem que ter a mesma performans, nas disciplinas de corrida mais rápidas, é bem mais difícil do que provas mais longas tipo os 1500, 5000 e por aí fora, pois além de haver uma boa quantidade de atletas a participar, existe menos situações especificas para treinar, como as partidas nos 100, 200 e 400 metros em que cada centésimo é extremamente importante.

Aa – E Portugal apoia os seus atletas, concretamente os com deficiência?
RJG – O desporto para pessoas com deficiência sempre foi mal apoiado, em todos os aspectos. Lembro-me que em 1996 praticamente nada tivemos do Estado, e o que se conseguiu a partir daí foi devido aos resultados desportivos conseguidos até essa altura, e muitas pressões feitas através da comunicação social e que foi difícil o Estado rejeitar . A nível de comparação poderei dizer que um atleta que conseguiu uma medalha de ouro em Atlanta, teve como prémio 10 mil contos e  um atleta paralímpico,  apenas 2000, e no caso um atleta paralímpico conseguisse uma segunda medalha igual, receberia apenas 50 porcento o que não sucedia com os demais atletas. Já para não se falar nos valores envolvidos para as preparações de cada um.
Sei que desde 2004 algumas situações se alteraram, relativamente a valores mas as diferenças são sempre enormes e serão sempre vistos como atletas de segunda e ainda são apoiados devido aos resultados que ainda se vai conseguindo no desporto paralímpicos.

Aa – Pretendes voltar ao desporto mesmo sem ser atleta?
JG – Sim, mesmo ainda quando competia, tirei a minha formação de massagista. O que me ajudou a fazer a ponte da parte desportiva para a parte pós desporto sem estar completamente fora do meio desportivo.  É difícil para quem esteve 17 anos na alta competição não querer estar dentro do desporto e procurar sempre uma actividade que nos leve novamente para esse ambiente.

Aa – Que conselho deixarias aos mais jovens, quer para a prática do desporto como para os deficientes visuais?
JG – Essa é uma das perguntas da praxe … E não será diferente de tantas de que tantos outros já deram. Está mais que provado que o desporto é, sem dúvida,  uma das actividades que faz bem a todos. Os benefícios são mais que evidentes para a saúde, para a integração social, para o crescimento de cada um de nós quer fisicamente mas como pessoas. Quando se fala de pessoas com deficiência, essa importância é ainda maior, pois havendo as ditas dificuldades que a pessoa com deficiência possui, de aceitação por as demais pessoas,  apenas por ser como é, o desporto irá ajudar para que essa integração seja melhorada. Além de que ajuda a que a mobilidade  e orientação melhorem imenso.
Aqui falo apenas no aspecto da prática de desporto pelo desporto, pois quando se fala em alta competição, eu costumo dizer que só mesmo para malucos, masoquistas e que é mesmo gostar bastante da modalidade para se poder conseguir seguir sistematicamente com os treinos exigentes, com abdicação de tantas participações de festas, saídas nocturnas etc. que só quem realmente ama a competição é que consegue suportar todos os treinos.

O executivo regozija-se e o PSD intitula «pendura»

No passado dia 28 de Novembro, decorreu uma visita à obra de proteção e reabilitação do sistema costeiro entre a Foz do Rio Âncora e o Forte do Cão e onde, também, se fez um balanço das obras já realizadas. «todas preparadas e executadas durante o presente mandato e anunciaram-se outras novas.», refere nota do actual município caminhense.

Miguel Alves, presidente da Câmara Municipal de Caminha, destacou a importância desta obra e salientou que «é uma obra estruturante do ponto de vista da protecção dunar», lembrando ainda que “esta é uma obra que se insere na estratégia global no âmbito da erosão costeira e que vem na sequência do trabalho que temos vindo a fazer ao longo deste tempo».

Previstos estão mais dois troços de ecovia, de ligação de Moledo à Mata da Gelfa, vai-se proceder ao desenvolvimento de infraestruturas verdes no rio Âncora e, ainda, vai ser reforçado o apoio dunar em Moledo (retirando areias do Estuário do Minho), e ainda há fortes expectativas de que seja aprovada a candidatura, submetida ao programa Mar 2020, para a reabilitação do Cais da Rua, em Caminha.
O investimento já «executado»  e «assegurado», salienta o executivo caminhense, e previsto atingirá os 3,7 milhões de euros em pouco mais de três anos.

«São boas notícias para o concelho de Caminha», refere a Câmara Municipal. O líder da autarquia local lembrou, ainda, que «quando tomei posse, no concelho de Caminha havia zero obras da Polis e zero euros investidos no concelho de Caminha. Perdemos demasiado tempo por incompetência ou por desleixo. Desde o primeiro momento, tentamos recuperar esse tempo perdido. Neste momento temos bem mais do que zero obras e temos possibilidade de investir até ao final deste mandato, quando antes tínhamos zero cêntimos investidos na nossa terra. É esta a diferença de quem trabalha com as juntas de Freguesia, com as instituições e com as associações. Mais obra, melhor futuro para as nossas gentes».

«Miguel Alves, o presidente pendura»

Acusa o PSD de Caminha

A concelhia de Caminha do Partido Social Democrata, em nota de imprensa, acusa o actual presidente da Câmara Municipal de Caminha, Miguel Alves, de se «pendurar» em «mais de 2,4 milhões de euros a prazo, numa câmara financeiramente estabilizada e nos projectos deixados pelo anterior executivo. E, ainda, acusa o executivo de «gastar os milhões em festas, assessorias para a sua imagem e orçamentos mal calculados deixa  a câmara de Caminha com mais de 5 milhões de dívidas de curto prazo ».

No referente a obras os sociais-democratas assinalam a cobertura da Igreja Matriz e da POLIS e referem que o «esforço financeiro de comparticipação na sociedade foi feito pelo anterior executivo».
Na referida nota de imprensa também assinalam as juntas de freguesia, nomeadamente apontam uma «sessão fotográfica», e em que se «mostra que tem obra sem obra ter, leva mais uma vez um presidente de Junta de Freguesia da sua cor política, preterindo outros, cujas freguesias também são identificadas.

Por outro lado, destacam que as «obras de requalificação do cine-teatro dos Bombeiros Voluntários de Vila Praia de Âncora, e coloca-a no seu plano anual de actividades como se fosse sua. Isto é usurpação de obras e projectos. Esta obra está a ser feita com um grande investimento dos Bombeiros Voluntários de Vila Praia de Âncora, cujo arrojo e coragem da direcção os levaram a efectuar todos os procedimentos necessários para poderem devolver à freguesia uma sala de espectáculos com história.
«Tudo passa ao lado de Caminha, menos a comunicação social que não larga o senhor presidente (fruto do trabalho das assessorias milionárias), o qual precisa desta mostra de imagens e projecções para mostrar a Lisboa que está vivo», salientam no final da nota.

CAMINHENSE COM PASSAPORTE PARA LONDRES

A equipa de Shell de 8 do Sporting Club Caminhense conseguiu finalmente no passado domingo uma vitória na regata Head of Douro, na sua 4ª edição. A tripulação do SCC foi composta por: Cláudio Rodrigues, Samuel Almeida, Tiago Covinha, Eduardo Gonçalves, Anthony Passos, Márcio Vieira, Jorge Barrocas, Alfonso Riveiro e conduzida pela timoneira Diana Ferreira. Na regata o leão liderou toda a prova ao longo dos 6600m acabando por levar a melhor por menos de um segundo á tripulação do Clube Infante Don Henrique.

A direcção do Sporting Clube Caminhense está «profundamente agradada com este resultado, principalmente por ter sido alcançado com uma equipa nova e muito jovem, o que demonstra ao final de 3 anos, os primeiros sinais de que o trabalho de investimento que se tem vindo a desenvolver nos escalões de formação tem tudo para ser uma aposta ganha».

Esta regata tornou-se numa das mais importantes do calendário nacional, e por consequente um dos principais objectivos do clube uma vez que, a Federação Portuguesa de Remo oferece o suporte de todos os custos para a participação da equipa vencedora na emblemática regata Head of the river em Londres que se irá realizar no dia 23 de Maio de 2017 e onde participam centenas de tripulações de vários países.

Ventura Terra em livro




Para quem deseja conhecer um pouco mais de Ventura Terra, ilustre seixense, poderá fazê-lo no próximo dia 8 de Dezembro, pelas 16 horas, na Biblioteca Municipal de Caminha, com a apresentação do livro “Açôr, o Cão de Ventura Terra”, de Gisela Silva. Esta iniciativa está integrada nas comemorações dos 150 anos do nascimento de Miguel Ventura Terra, que o Município está a promover até Julho de 2017.

Miguel Ventura Terra foi um ilustre arquitecto, autor de muitas obras emblemáticas, como por exemplo a Assembleia da República, o Teatro Politeama, o Santuário de Santa Luzia, a Maternidade Alfredo da Costa, o Liceu Camões, o Liceu Pedro Nunes, a Sinagoga de Lisboa e o edifício do Banco Totta&Açores também em Lisboa.

É tempo de descanso! …

O Agosto chegou e com ele o esperado descanso! … Sim, porque também nós precisamos de descansar, mas sempre atentos ao que passa no nosso co...