sábado, 26 de novembro de 2016

Evolução» ou «retrocesso» na educação do concelho?

Apesar de se estar quase no final do 1º período do ano lectivo o fecho da Cooperativa Ancorensis, ainda, causa pareceres díspares, uns apontam na «evolução» e outros no «retrocesso», respectivamente município caminhense e concelhia de Caminha do PSD.

A força social-democrata, no final da passada semana, vinculou uma nota de imprensa sob o título: «Onde andam agora as televisões nacionais?» e acrescentam que lutaram para que a Ancorensis «continuasse a prestar o ensino de qualidade na freguesia de Vila Praia de Âncora, com todas as condições para receber os alunos do Vale do Âncora e arredores.

Apontam o dedo ao Governo e ao presidente da Câmara Municipal de Caminha como os responsáveis pelo fecho do estabelecimento de ensino e por considerarem que « os filhos de Vila Praia de Âncora não mereciam ter, assim, duas escolas que se complementavam e prestavam um ensino de excelência. Quis a vontade socialista e a obsessão ideológica que a nacionalização forçasse o encerramento de um dos estabelecimentos de ensino e desta forma se verificasse o desnorte nesta matéria. O presidente da Câmara considerou que a escola básica, que apesar de ter um excelente corpo docente e não docente, que tudo têm feito para minimizar os impactos da sua decisão e da decisão do governo apoiado pela geringonça, tinha condições para receber todos alunos oriundos da Ancorensis».
Por outro lado, referem que a actual «EBS não foi pensada estruturalmente para tantos alunos e para níveis de ensino tão diferenciados,  e só um presidente da Câmara obcecado com o partido e um Ministro que não quer saber de Vila Praia de Âncora para nada é que poderiam ter achado esta medida excelente».

Um retrocesso na qualidade infraestrutural  da oferta de ensino», segundo o PSD de Caminha. Nota que o município caminhense refuta peremptoriamente, pois é «evolução, não é um retrocesso. Só o preconceito contra o ensino público pode levar a considerar uma nova escola como um retrocesso.
Por sua vez, o líder do executivo caminhense, Miguel Alves, considera que o « PSD tem uma estratégia e tem uma forma de estar: dizer mal, se possível, enxovalhar. Esta critica permanente à qualidade da escola pública em Vila Praia de Âncora não beneficia ninguém e acaba por ser negativo para a vila e para o concelho. Relembra, também, quem «decidiu encerrar a Ancorensis foi a direcção da Ancorensis. Foi uma das duas escolas que fechou em todo o país, nenhuma mais fechou. Em finais de Julho tínhamos a garantia de que a escola iria continuar e a 15 dias do arranque do ano lectivo a comunidade foi surpreendida com a comunicação de encerramento colocada no facebook da escola. Em 15 dias também, tivemos que resolver o problema de colocação de quase 200 alunos e resolvemos. Em 15 dias, com um grande trabalho do Agrupamento e um esforço de coordenação com o Ministério da Educação que fez obras em velocidade recorde no estabelecimento. A escola cumpre, por isso, a lei em vigor quanto ao número de alunos por turma, não acredito que seja de outra forma.

«Problemas com a alimentação»


O PSD de Caminha assegura que actualmente na escola básica de Vila Praia de Âncora existem problemas graves com a alimentação, chegando ao conhecimento de todos que a comida não chega para todas as crianças, e que na cantina têm que constantemente recorrer a planos B. Destacam que na referida escola o refeitório « não tem condições para receber tantos alunos e torna-se ensurdecedor comer tranquilamente naquele local».

A oposição política de Caminha ainda se refere que «não estão asseguradas,  por exemplo,  condições para que  alunos em aulas consigam estar concentrados durante o decorrer das mesmas,  porque no exterior existe constantemente muito barulho fruto de necessário desfasamento de horários para que crianças de 6 anos não tenham de conviver directamente com alunos de 16, 17 e 18 anos , devido ao facto de  aquela escola não ter sido pensada estruturalmente para isso.

Entretanto, a Câmara Municipal de Caminha diz não ter conhecimento de tais situações e que «até à data, nenhuma comunicação nesse sentido e a Câmara não tem conhecimento da existência de problemas de falta de alimentação na Escola Básica e Secundária de Vila Praia de Âncora a não ser através do que se disse estes dias na comunicação social depois do comunicado do PSD. No entanto, não deixa de recordar que existe «um responsável directo pela alimentação, há um responsável pela comida ter que chegar a todos os alunos, há um responsável pelo funcionamento regular da cantina e esse responsável é o seu coordenador, de seu nome Flamiano Martins, que por acaso, mas só por acaso, é vereador do PSD na Câmara Municipal de Caminha. Ele ou o Agrupamento nunca transmitiram à Câmara Municipal que existe ou existiu um problema com a alimentação . Se não foi informada por incompetência ou desleixo do Coordenador da escola, é grave. Se não foi informada para montar uma campanha politiqueira contra a Câmara, que não tem nada a ver com a situação, então é muito mais grave.

Mas, o PSD sinaliza também a «falta de funcionários suficientes para tantos alunos e até acerca dos célebres laboratórios, que deveriam permitir dotar os alunos com as bases necessárias para o futuro,  as queixas se fazem sentir.

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

«auto superação. » é um dos lemas de ‘Neo’

É um caminhense de «gema», natural de Argela e com sangue Lanhelense e Argelense, e mais um campeão do Sporting Clube Caminhense, chama-se Cláudio Rodrigues e tem 27 anos de idade. Actualmente reside em Vila do Conde, mas sempre que lhe é possível está em Caminha onde está o clube do seu coração. A sua alcunha no remo é ‘Neo’, foi lhe dada como forma de baptismo por ‘Minas’, Henrique Baixinho, na regata Internacional de Orio.
Como surgiu o remo na sua vida, o que o cativa e outros pormenores deste campeão é o que o assimassim falou em entrevista com Cláudio Rodrigues.


Aa - Quando iniciaste no remo?
Cláudio Rodrigues – A minha carreira desportiva teve início em 2000, tinha 11 anos, e entrei no ensino básico na EB 2,3/s de Caminha e tive a felicidade de ser da turma do João Miguel Silva Pinto (que sempre foi o meu camarada no remo e é como um irmão), filho de outra ‘lenda’ como remador e treinador do Sporting Clube Caminhense, o João Branco Pinto que na altura era treinador dos sénior e me lançou como timoneiro e posteriormente ‘repescou-me’ em 2010 após 3anos fora do remo e fui recuperando os nos perdidos.
- Aa Que te cativou na modalidade e continua a encantar?
CL – O que mais me cativa no remo é a auto superação necessária para evoluir, a tranquilidade/ paz que se sente em cima de um barco quando os treinos são produtivos e o barco navega e principalmente o espírito de camaradagem e a raça de lutar pelos objectivos, que se sente no Caminhense.
- Aa – O teu clube sempre foi o Sporting Clube Caminhense?
CL – Sim, foi sempre o Sporting Clube Caminhense, apesar de em 2015 começar a época de Inverno no Clube Fluvial Vila-condense, não cheguei a competir por este e logo me apercebi que não estava confortável, sem o espirito de camaradagem, ambição e entrega que sentia no Caminhense. Por isso fiz a transferência para o meu clube do coração e logo no Nacional de Fundo consegui atingir um honroso 2º lugar com o meu camarada Anthony Passos no 2x.
- Aa – Porque a decisão de ser atleta deste clube? Que te motiva para pertenceres a este clube?
CL – Este é o clube da terra e depressa me apercebi que era e é o melhor clube para praticar remo (é a minha opinião) ). Porquê? Porque é uma escola de campeões, o Caminhense já tem mais de 90anos de história e continua sempre a escrever mais páginas, todos os remadores que por aqui passam são uma referência.  Porque melhores ou menos bons são todos direccionados para um processo evolutivo, basta autos superar-se e manter o foco no objectivo pessoal e em prol do clube.Só quem rema por aqui sabe o que se sente e fica sempre nas nossas memórias, o trabalho desenvolvido pela direcção e pelo treinador dos 1ºs escalões é fulcral e eu fui sempre bem acompanhado: Quim Pereira, Pedro Fernandes (actual presidente), João Santos ‘Mami’, Henrique Baixinho, João Pinto, Paulo Lima, diversos atletas e treinadores que sabem o que fazem e como o devem fazer, que escreveram páginas e continuam a escrever na história do Caminhense.
Quando iniciei havia mais atletas, mais entrega e/ou disponibilidade para ‘sofrer’ e autos superar-se, mais vontade de atingir a melhor performance, hoje em dia a nossa sociedade facilita e rende-se ao sedentarismo e muito se deve também ao avanço da tecnologia e a disciplina dada em casa. Contudo,  os clubes como o Caminhense são instituições que transmitem ‘escapes’  e disciplina. Hoje sou a pessoa que sou também graças ao S.C.C. e um dos meus objectivos é dar o exemplo e mostrar aos mais novos que não é preciso ser uma ‘vedeta’, ser muito grande ou muito robusto para fazer parte da história do S.C.C.. Todos temos algo que precisa ser despertado e com treino e dedicação tudo é possível.
- Aa -  Tens ídolos no remo? Quem são?
CL – Tenho vários ídolos, para mim são todos os remadores que nos dias de hoje se entregam a um clube e conseguem ser felizes e atingir os seus objectivos.

- Aa – Diariamente quanto tempo dedicas aos treinos?
CL – Depende muito da disponibilidade laboral mas em média 2h diárias, nos dias de folga por vezes bidiários.
- Aa – Que título ou títulos te foi mais gratificante conquistar?
CL – O mais gratificante sem dúvida que foi o 8+ e Taça Lisboa de 2013, com uma equipa de 8 atletas destemidos e cheios de vontade de marcar a diferença. Trazer a taça para Caminha e conseguir o que já várias equipas não conseguiam, derrotar o Real Clube Fluvial Portuense,  detentor do título e composto por vários atletas da selecção Nacional. O nosso grande timoneiro Quim Pereira (o mais completo a nível Nacional) e o treinador João Pinto sempre cheio de esperança a ultrapassar as dificuldades que se oponham.
Foi o culminar do meu regresso após 3anos parado e 3anos a recuperar a forma e á voga deste 8+ recheado de grandes amigos para a vida.
Outro título que me marcou foi o 4- 2017, porque nós, estes 4 atletas acreditamos em nós e unimo-nos em prol do clube, escrevemos mais uma página na história, fomos a 1ª equipa do S.C. Caminhense a ganhar 3anos consecutivos o 4- sénior pesado e com a mesma tripulação. Não sei se vamos rumo ao tetra, ainda é cedo para isso e o Caminhense sempre que possível foca-se em formar um 8+ sénior, é a mística do clube e do povo de Caminha e é nesse sentido que temos vindo a trabalhar.
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Aa – Que metas tens para esta nova temporada?
CL – Para esta temporada tenho como objectivo alcançar todos os títulos possíveis a que o Caminhense se propuser e se profissionalmente tiver disponibilidade para participar nas regatas. Trazer a Taça Lisboa novamente para Caminha.  Seria óptimo , vamos trabalhar nesse sentido, voltar a erguer a Taça Presidente da República seria um brinde para o povo de Caminha, conquistar a Head of the Douro e estriar a presença do Caminhense em Londres na Head of the River seria uma honrosa página na história do clube. Voltar a competir e conquistar a Taça de Portugal individual e em equipa e erguer a Taça seria muito nostálgico, conseguir participar em todas as etapas do campeonato nacional de remo de mar e arrecadar o título nacional seria a continuação da história do S.C.C. e assim adquirir mais preparação e experiência para melhorar o resultado da época passada no Campeonato do Mundo de Remo de Mar. Chegar á final A seria um triunfo, sendo o segundo ano de remo de mar em Portugal e já existem Campeonatos do Mundo de Mar á 8anos.
Estes são os objectivos pelos quais vou treinar. 
Aa - Que apelo deixarias aos jovens para a prática do remo?
CL – Na vida nem tudo se resume a dinheiro ou a uma carreira desportiva profissional, quem tem a oportunidade de fazer do desporto a sua vida profissional e dia-a-dia óptimo, no remo em Portugal isso é impossível porque não tem a visão nem os apoios necessários. O sistema é focado no futebol e por isso a educação dos pais também é orientada para o desporto com mais visibilidade e talvez oportunidade de ganhar algum €.
Meus caros, aproveitem do melhor desporto ou dos melhores e mais completos do mundo e das nossas paisagens portuguesas, sim porque remo não é só remar no rio, também se treina em terra e completa com outros desportos (corrida, bicicleta, natação, até ginásio,..) e não digam que não sabem nadar porque quando se quer tudo se aprende até porque ninguém nasce ensinado. . Se se dedicarem e tiverem o apoio de uma boa direcção e treinadores, vão se superar e ser disciplinados, arranjar métodos para superar os problemas da vida que possam surgir. Acima de tudo vão fazer amigos verdadeiros, amigos que vão apoiar-vos sempre que não superarem um obstáculo.
O Caminhense é a porta grande para esse caminho mas se são de longe e não têm possibilidades para treinar no melhor clube, podem começar no mais próximo da vossa residência e quando tiverem oportunidade experimentem uma época no S.C.C.

Baldios merecem atenção do PSD

«Ouvir as aspirações locais e os problemas, para assim se encontrar soluções», foi o objectivo da visita da deputada do PSD, eleita pelo distrito de Viana do Castelo, Emília Cerqueira,  a presidente da concelhia de Caminha , Liliana Silva, o deputado Municipal Luciano Santos  e António Calçada, enquanto presidente da Junta da União de  freguesias de Venade e Azevedo,   realizaram uma visita de trabalho aos Baldios de Riba de Âncora.
A força social-democrata destacou o empenho da Conselho Directivo dos Baldios de Riba de Âncora ao «longo dos anos e que permitiu que a tragédia deste ano não fosse maior».
Segundo é revelado a «falta de meios e as condições extremas foram o maior  obstáculo ao controle do incêndio que varreu as nossas florestas. No caso de Riba de Âncora  os prejuízos são incalculáveis.
Emília Cerqueira  levará as preocupações dos Baldios de Riba de Âncora e  da Junta da União de  freguesias de Venade e Azevedo ao grupo de trabalho de forma a que possam arranjar soluções e medidas que possam minimizar os efeitos dos incêndios e a potencialização de meios nas áreas mais críticas.





COBERTURA DA IGREJA MATRIZ DE CAMINHA VAI SER REPARADA

A intervenção, na Igreja Matriz, em Caminha, é motivada pelas intempéries do último Inverno e deverá demorar cerca de 40 dias e orça em cerca de 25 mil euros.
Na passada semana o director regional de Cultura do Norte, António Ponte, esteve em Caminha para assinar o contrato de consignação da obra de reparação da cobertura do templo.
Entretanto, foi executado um sistema para contrariar a acção dos pombos e o acesso à torre, com a instalação e redes especiais, que vai também ser reparado.

Carrinha solidária rola por Moledo

Angariar fundos é o objectivo do Centro Social Paroquial de Moledo, sob o lema «carrinha solidária». Pretende-se adquirir uma nova viatura de apoio à resposta social de Centro de Dia.
«A nossa máxima é a qualidade do serviço que prestamos e o bem-estar dos nossos utentes pelo que a ajuda e colaboração de todos é fundamental», salienta a direcção do centro.
10 mil rifas vão dar o contributo essencial para tal objectivo. O sorteio terá lugar no próximo domingo, 27 de Novembro, num almoço a  realizar no Centro Social Paroquial de Moledo que contará com a presença de Augusto Canário.


A sensibilidade de Maria da Luz Colaço em tertúlia

“Por dentro das palavras”, livro de poemas de Maria da Luz Colaço foi o motivo de uma tertúlia que aconteceu na Casa do Orfeão e com a realização do Lions Clube de Vila Praia de Âncora.
A beleza dos poemas, a sensibilidade  e a grandeza dos sentimentos que deles emana foram alguns dos pormenores que estiveram em destaque através de Maria Isabel Lima que apresentou a poetisa e o seu livro.
Maria da Luz Colaço mostrou-se sensibilizada com esta iniciativa, deu algumas notas pessoais do seu processo criativo que já vem de longe e disse que continua a escrever cada vez com mais «entusiasmo» e que a sua natural «simplicidade» e «timidez» levaram-na a resistir a esta iniciativa, que foi possível por considerar que se encontrava em família.
Foi mais uma iniciativa do Lions Clube de Vila Praia de Âncora que segundo Maria Eduardina Presa, presidente, “um dos objectivos do Lions é promover livre e ampla discussão de assuntos de interesse cultural, interessar-se activamente pelo bem estar  público, cultural e social da Comunidade e fomentar um espírito de compreensão entre as pessoas”.

domingo, 20 de novembro de 2016

Miguel Vieira todo um campeão



O judo é a vida de Miguel Vieira. Aos 20 anos deixou Angola, veio para Portugal para efectuar tratamentos após ter perdido a visão.

Passaram 11 anos e Miguel Vieira continua por terras lusas e naturalizou-se e é o 1º judoca português que este ano participou nos para-olímpicos no Rio de Janeiro que decorreram este ano.

Na passada semana numa gala no Casino do Estoril recebeu o prémio atleta de mérito na vertente paraolímpica. Apesar de a organização ter comunicado ao mesmo que não poderia se fazer acompanhar pela sua cadela-guia foi peremptório nos seus direitos e a Vespa marcou presença.

O atleta do Clube Judo Total foi o primeiro judoca português a participar numa competição internacional de judo para cegos e em 2013 ganhou a medalha de ouro no Open Internacional Saltinis Games na Lituânia. Em Novembro do ano passado participou no Campeonato Europeu de Judo para Cegos e Baixa Visão, organizado em Odivelas.

Tem uma calma invejável, humor muito apurado e sentido de camaradagem excepcional. Vamos conhecer este homem de sorriso aberto…



Aa – Quando iniciaste no Judo?

Miguel Vieira - iniciei a prática desportiva pelo judo em angola/Luanda, com 14 a 15 anos.

Aa – E na alta competição?

MV - na alta competição, comecei em 2012. Em 2013, aconteceu a primeira prova internacional.

Aa - - Que te atraiu na prática desta modalidade?

MV – O gosto e respeito ao próximo.

Aa - Sendo cego existiram alguns constrangimentos para a prática?

MV – Sim, . a adaptação na vertente competitiva.

Aa – E como te receberam os teus colegas?

MV - no clube foi bom e muito bem. Na federação nem tanto, por ser com pessoas normovisuais. Houve alguns preconceitos.

Aa – já tens várias conquistas. Qual a que te marcou mais? A mais difícil?

MV - a que mais me marcou foi a prova da Lituânia, em que fiquei em primeiro lugar. A que foi mais difícil, foi o campeonato da Europa realizado em Odivelas, que pontuava para o apuramento aos jogos Rio 2016.

Aa- Este ano estiveste nos paraolímpicos . Apesar da conquista do 9º lugar, foi o resultado que procuravas?

MV – sim, estava .Mas não era este o resultado que pretendia.

Aa – Tens objectivos delineados conta-me que te espera recentemente como atleta de judo?

MV -sim tenho e muitos. Começando pelos bons resultados em provas internacionais . Pontuar para tão rápido conseguir os resultados para os jogos 2020 é um objectivo. E entrar no ranking dos melhores, por exemplo, Europa e Mundo.


Aa - Existe algum título que almejas conquistar?

MV - todos; os europeus , mundiais e jogos paraolímpicos.

Aa – Recentemente, foste homenageado numa gala no Casino do Estoril, como atleta de mérito Que representa para ti?

MV - para mim representa um momento alto entre todas as modalidades desportivas nacionais e pela minha carreira desportiva.

Aa – Que incentivo deixavas aos jovens para iniciar na prática do judo?

MV - para que inicialmente experimentassem, e ao fazê-lo por gosto não só competitivo mas sim como manutenção.

Em Caminha: já começou o pisca-pisca natalício entre políticos




Em nota de imprensa o PSD de Caminha enaltece a posição do presidente da Junta de Freguesia de Vila praia de Âncora por «rasgo político de ter ficado ao lado dos seus comerciantes pagando a suas expensas, a iluminação e som para o Natal ».

Mas, também aponta o dedo e «lamentamos» que na «União de freguesias Caminha, o Presidente da Junta de Freguesia não tenha tido a coragem de agarrar com pulso forte esta questão e tivesse feito o mesmo. Referindo, ainda, que em Caminha «os comerciantes têm de pagar a iluminação Natal».

Por sua vez, o presidente da União de Freguesias de Caminha e Vilarelho, Miguel Gonçalves, afirmou ao assimassim que «está ao serviço da população de Caminha e, obviamente, está ao lado dos seus comerciantes». Este autarca local salientou, também, que «a iluminação de Natal da freguesia foi financiada, como nos últimos três anos, através de uma parceria entre os comerciantes, a Câmara Municipal de Caminha e a Junta de Freguesia. Cada uma destas entidades suporta uma parte da iluminação de Natal da freguesia. Esta associação tem dado bons resultados.

Entretanto, o PSD diz que o «único serviço de iluminação que se encontra no terreiro de Caminha, mais propriamente a árvore de Natal, a qual está colocada a expensas da câmara , está a ser prestada com pressupostos ilegais, isto é, a prestação de serviços não se encontra publicada na plataforma de contratação pública, como é de lei».

A oposição social-democrata ainda fala de «falta de verba» e sugere que se assim é «deve exigir ao presidente da câmara que lhes pague o que é devido. Sabemos que, fruto da cor politica , vozes dos corredores da Junta de Freguesia da União de freguesias de Caminha e Vilarelho manifestaram desagrado em relação ao presidente da Junta de Vila Praia de Âncora quando este veio exigir à Câmara Municipal, o dinheiro para despesas correntes que lhes era devido.

Já Miguel Gonçalves refere que o executivo caminhense «está a honrar os compromissos que celebrou com a Junta de Freguesia» e assinala a «óptima relação com todas as freguesias» e a câmara. É peremptório ao referir que a União de Freguesias de Caminha e Vilarelho alicerça a sua relação com o município caminhense no «respeito e plena compreensão das nossas competências. Ambos sabemos que temos níveis de atuação diferentes».

Câmara aposta novamente na educação PSD chama-lhe «engodo»



Mais de 200 mil euros é quanto a Câmara Municipal de Caminha vai investir na educação, estando previstos contractos interadministrativos com o Agrupamento de Escolas Sidónio Pais e com a Junta de Freguesia de Dem para o programa de generalização de fornecimento de refeições escolares.

O objectivo é assegurar uma alimentação saudável, equilibrada e com qualidade, a um preço uniforme a todos os alunos do 1º ciclo e pré-escolar.

O município caminhense assegura que a «Educação é uma das áreas prioritárias e esta preocupação volta a estar patente na agenda».

«ENGODO ELEITORALISTA»


acusa PSD

A concelhia do Partido Social Democrata de Caminha em nota de imprensa afirma que «Miguel Alves engana população com pressupostos aumentos de investimento em educação».

«Um ano negro» na educação do concelho, segundo a oposição, leva a que o executivo agora tente limpar a sua imagem afirmando que aumentou na educação».

Apostar nas refeições para o PSD «não é discurso de pessoas sérias. Apoiar na alimentação dos nossos alunos é uma questão Social, e mesmo essa está a ser feita sem qualquer rigor, uma vez que no pré escolar esse apoio é feito para ricos e para pobres, enquanto as famílias da rede solidária do concelho não receberam qualquer tipo de apoio».

Na sua critíca, ainda, asseguram que «os contratos interadministrativos que o atual executivo está a fazer no âmbito da Educação decorrem da lei, e portanto não é um investimento mas sim uma obrigatoriedade».

Artérias de Âncora são beneficiadas



Num total de 29 mil euros a Câmara Municipal de Caminha investiu na beneficiação de duas artérias na freguesia de Âncora, concretamente na Pinheiro Manso e Bargiela.


Na Rua do Pinheiro Manso os trabalhos de pavimentação estão em fase de conclusão. Esta artéria ainda se encontrava em terra batida e cheia de buracos. Por sua vez, a Rua da Bargiela não tinha rede de águas pluviais e no inverno, com as chuvas, as inundações eram frequentes.

«Dotar as freguesias do concelho das infraestruturas necessárias com o objetivo de melhorar a qualidade de vida dos munícipes é um dos objetivos deste executivo», assinala a nota do município caminhense.

sábado, 12 de novembro de 2016

Anthony Passos um campeão de raça

O assimassim pretende conhecer o Clube de remo que ano após ano formou ateletas com espírito de sacrifício, luta e campeões. Apesar dos seus 90 anos o ADN está registado e o clube não perde a vontade de conquistar e sonhar.

Hoje conhecemos Antohony Passos, com 33 anos, é gerente de loja, licenciado em Marketing. Nasceu em França, é filho de Pai caminhense, emigrado em França, e de mãe espanhola, mas muito cedo regressou a Caminha. 

 



 Este atleta conta-nos um pouco do seu percurso e qual a fibra de um campeão.

Assimassim - Quando iniciaste no remo?

Anthony Passos – Se bem me recorda, foi em 1997. Logo a seguir aos Jogos Olímpicos de Atlanta, onde estiveram 2 atletas do SCC, facto que marcou o remo e caminha e que na altura fez com que o remo tanto se fala-se.

Aa – É sempre como remador? Ou tiveste outro percurso?

AP – Praticamente sim, houve um período enquanto miúdo que cheguei a andar no futebol ao mesmo tempo que o remo, mas cedo se notou que a minha área eram o desporto de endurance. Cheguei até inclusive a ganhar alguns corta-matos no desporto escolar e apurar-me para provas nacionais, mas a falta de clubes de atletismo no concelho quando era miúdo fez com que me virasse para o remo.

Aa – Porque escolheste o Sporting Clube Caminhense?

AP – Na altura falava-se do remo, havia os Olímpicos de Atlanta e muitos miúdos da minha idade então queriam ir para o remo. Na altura, também cada turma da escola ia ao remo em 3 aulas de Educação física , uma iniciativa que acabou e só viria a surgir mais recentemente passados muitos anos. E assim motivado ao mesmo tempo por alguns colegas de turma que foram para o remo, eu fui também experimentar, e sendo filho de Pai Pescador com tanta ligação a terra de Caminha e ao Rio e Mar este acabaria por se tornar o meu clube de sempre. Desde o primeiro dia até hoje.

Aa – Como te definirias como atleta?

AP – Persistente, provavelmente não sou daqueles atletas que geneticamente mais aptidão tem para a modalidade. Embora alguma lá esteja, pelo que são o trabalho diário, o sacrifício e a persistência as minhas maiores virtudes e quando meto algo na cabeça vou até ao fim ou até ao limite.

Aa – Quais foram as tuas conquistas no remo?

AP – Penso que foram bastante diversificadas e não vale a pena estar a enumerar tudo, não sou propriamente dos atletas que mais títulos conquistaram no clube nem dos chegou mais longe, mas resumindo foram já cerca de 20 titulos de campeão nacional, algumas Taças de Portugal, fui medalha de Ouro na Belgica na regata internacional FISA em Gent 2003 e já estive na selecção nacional. Também fui ganhando alguma provas e medalhas internacionais tanto em Portugal por todo o país como em Espanha (Orio, Castropol, Sevilha, Banyoles, Copa Iberica, etc) e recentemente participamos no campeonato do mundo de Remo de Mar, ficando em 2º na final B.





Aa – Existe algum galardão que consideres mais especial?

Não sendo provavelmente o mais importante que ganhei ou mais relevante em termos de impacto no clube, mas como já ouvi dizer algures: “não é a luta do cão que importa mas sim o tamanho dessa luta no cão”, e para mim a vitoria mais marcante foi o Shell de 8 de 2013.

Não pela dimensão do título nem por ser o Shell 8, uma vez que já tinha ganho vários títulos nesse barco, mas sim pelo que se teve de fazer para lá chegar. Provavelmente, foi o ano em que piores condições de treino tínhamos no clube, com poucos atletas e sem “estrelas” , e tínhamos pela frente um adversário fortíssimo, que aterrorizava. Se não me engano tinha 6 atletas na selecção nacional e que outras equipas no SCC consideradas muito mais poderosas que a nossa não tinha conseguido derrotar durante os 4 anos anteriores. E é aqui que em Caminha muitos acreditavam que nossa ambição de vencer o nacional era uma anedota, mas no final vencemos e tivemos que fazer o melhor tempo de sempre em Campeonatos Nacionais de Velocidade para vencer esse adversário por escassas décimas, batendo um record de pista que tinha sido estabelecido pelo Clube Náutico de Viana em 2006. Nesta questão é verdade que muitos contam histórias e cada um conta a sua mas os registos oficiais estão na federação para quem os quiser ver e o nosso está lá e perdura ainda hoje, estou a falar claro desde que foi inaugurada a pista de Montemor-o-Velho e de Campeonatos Nacionais de Velocidade, do resto e do que vem para trás desconheço. Por isso, este é o título mais marcante, não o mais importante mas sim o mais marcante.

Hoje, apesar de muitos já não remarem ainda nos juntamos todos os anos para jantaradas, só aquela equipa e acredito que deve haver muito pouca gente para alem de nós a fazer o mesmo, e é destas coisas que de melhor tiramos do remo, já que medalhas e mais medalhas são apenas kilos de metal que ao longo dos anos acumulamos numa gaveta.


Aa – Tu e outro atleta do Sporting Clube Caminhense foram os primeiros portugueses a participar numa prova internacional de remo do mar. Que significou para ti?

AP – Significou um orgulho pertencer ao Sporting Club Caminhense e ter a honra de escrever mais um pequeno ponto na imensa história do clube ao fazer parte da primeira equipa portuguesa a participar no Campeonato do Mundo de Remo de Mar, com uma prestação que se pode considerar boa, disputando até ao fim uma final B na linha da frente onde inúmeras vezes durante a regata o leão do SCC podia ser visto nas filmagens que estavam a ser difundidas em directo do site da FISA para todo o mundo.

Aa – Quais são os teus objectivos para esta época?

AP – Em primeiro lugar vencer o Campeonato Nacional de Velocidade e voltar a participar no Campeonato do Mundo de Remo de Mar em 2017, preparando melhor essa campanha ao longo do ano.

Depois está o circuito nacional de remo de mar que o ano passado eu não pude participar mas que gostaria de encarar seriamente este ano, no entanto os compromissos profissionais e o resto do calendário competitivo ditarão se será possível.

O resto é participar em todas as regatas possíveis e tentar o melhor resultado possível sem grandes obsessões mas com vista a preparar o objectivo principal.

Aa – Já pensaste nos Jogos Olímpicos?

AP – É complicado e agora também já começa a ser tarde. Para chegar aos Jogos Olímpicos como remador português. Para alem de talento, tem que se dar uma série de circunstancias, condições e facilidades ao longo de muitos anos da vida de um atleta.

Não se fazem olímpicos de um dia para o outro, muitas vezes demora muitos anos. As pessoas têm que estudar, desenhar o seu futuro e sobretudo começam a trabalhar (pelo menos a maioria), e no meio deste caminho o sonho olímpico começa a tornar-se muito mais complicado.

Há alguns escassos atletas que tem sorte e conseguem conjugar um enorme talento para a modalidade com condições económicas e familiares que possibilitam uma entrega indispensável para se atingir esse patamar. Quando se atinge um determinado nível no panorama internacional começam a surgir alguns apoios que facilitam um pouco as coisas, tais como patrocinadores, subsídios até mesmo clubes que pagam (mas ainda assim ridículos quando olhamos para outros países). No entanto até lá chegar, no meio desse processo são precisas certas condições e facilidades aos atletas indispensáveis a esse desenvolvimento e que em Portugal não acontecem.

Aa – Que conselho deixas aos jovens para praticar remo?

AP – Persistência e paciência, sobretudo nos escalões mais jovens onde o factor maturação e puberdade muitas vezes causa grandes desigualdades em jovens da mesma idade. Mas todos acabamos por crescer, mais cedo ou mais tarde todos chegamos lá. Aqueles que se dedicam, quer demore mais ou menos tempo, acabam sempre por ganhar, SEMPRE. E quanto mais se repetir esse processo de empenho e dedicação ao longo dos anos mais longe um atleta irá chegar. Todo Campeão olímpico ou do Mundo começou um dia a remar e no dia que começou como o pior atleta do seu clube e a partir daí só podia melhorar.

Jovens do SCC são aposta ganha


A formação é e foi a aposta da actual direcção do Sporting Clube Caminhense, e assim garantir a continuidade do clube e a conquista de títulos e de verdadeiros campeões.

Mas, vamos a dados…

No passado dia 30 de Outubro, decorreu a regata de abertura do Troféu Remo Jovem na pista da Ribeira do Abade, em Gondomar. O Sporting Clube Caminhense participou com 22 atletas dos escalões de formação, desde Benjamins a Juvenis, conseguindo assim alcançar 6 pódios, dos quais um primeiro lugar no 2x Iniciado Feminino com Sara Rodrigues e Sofia Sobral.

Por outro lado, no dia 5 de Novembro decorreu o IV Duatlo do Viana Remadores do Lima, e constou de provas cronometradas de ergómetro seguido de corrida de obstáculos, variando as distâncias conforme o escalão. O clube de Caminha esteve presente com 36 atletas dos escalões de formação, dos quais grande percentagem novos atletas, conseguindo alcançar 7 pódios.

A direcção salienta a aposta na formação e « destaca o aparecimento de «alguns resultados positivos, e começando assim a descobrir alguns pequenos diamantes que poderão vir a dar grandes glórias ao clube».

Proximamente, a 27 de Novembro, o Sporting Clube Caminhense vai estar no rio douro, na regata Head Of Douro, será a primeira para absolutos onde poderão competir Juniores, seniores e Veteranos, numa distância de 6600m, onde o SCC «fará o seu primeiro teste no shell de 8 com uma equipa muito jovem, mas com grande vontade de evoluir». Esta que é a primeira regata de relevo da época, já que o vencedor será apurado para participar numa regata em Inglaterra.

Ligação de Moledo ao pinhal da Gelfa por ecovia vai ser uma realidade


A Polis Litoral Norte aprovou mais uma candidatura para o concelho de Caminha que vai permitir a ligação de Moledo ao Pinhal da Gelfa. Estando previsto a construção de dois troços da Ecovia do Litoral Norte, que permitirão a ligação ininterrupta, em canal pedonal e ciclável, de Moledo ao Pinhal da Gelfa. Esta obra está orçada em cerca de 326 mil euros.

A mobilidade sustentável e ambientalmente correta, como forma de vivência da orla costeira e a valorização e promoção dos valores naturais e culturais singulares do Litoral Norte, é o que visa esta intervenção.


O primeiro troço refere-se à ligação da Capela de Santo Isidoro à ciclovia já existente a norte de Vila Praia de Âncora.

O segundo troço diz respeito à ponte pedonal e ciclável sobre o Rio Âncora, numa extensão de aproximadamente 90 metros. Esta travessia vai permitir unir os percursos pedonais e cicláveis a desenvolver nas margens do rio.

IP investe no concelho de Caminha

Mais de meio milhão de euros é quanto o IP, empresa de Infraestruturas de Portugal, tem previsto investir no concelho de Caminha em obras de melhoria/qualificação de viadutos e outros melhoramentos.

Os trabalhos previstos serão ao longo da EN 13, entre as freguesias de Âncora e Moledo. A execução da obra está agendada para este ano.

Já em 2017, a empresa prevê também lançar a obra de requalificação da EN 301, de beneficiação do acesso de Caminha ao IC1/A28 (estrada que vai de Caminha a Vilar de Mouros - nó da autoestrada). A intervenção tem um valor base de 600 mil euros.

O município caminhense tem vindo ao longo do tempo a reivindicar esta intervenção. A empresa foi «sensível» já que «a estrada nacional apresenta deficiências de vária ordem, algumas das quais entretanto minimizadas, mas apenas com intervenções de carácter pontual e urgente», salienta comunicado da Câmara Municipal de Caminha.

Também está calendarizado trabalhos para 2018 para a ER 13, na rotunda, ao km 80+920 (Gelfa), prevendo gastar mais de 250 mil euros nesta intervenção. As obras que estão a ser executadas nesta altura dizem respeito à Ponte sobre o Rio Âncora, ao km 81 + 932. Em Vila Praia de Âncora as beneficiações acontecem ao km 82+ 890, 83 + 073, 83 + 210 e 83 + 633. Em Moledo, a intervenção será ao km 87 + 356.

sábado, 5 de novembro de 2016

Olha que o molhe se desfaz! ……



O portinho de mar de Vila Praia de Âncora foi em tempos uma luta dos pescadores para conseguir que se fizessem obras para assegurar a sua segurança na prática da sua actividade. Hoje, e segundo a Junta de Freguesia de Vila Praia de Âncora, «foram gastos milhares de euros em dragagens para tentar reverter este assoreamento mas, a dragagem não é a solução, pouco tempo depois tudo volta ao mesmo.

Na passada semana a Junta de freguesia de Vila Praia de Âncora fez chegar à ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, uma comunicação mostrando o seu «descontentamento» quanto ao Porto de Mar desta freguesia. Alegam a estar «constantemente» assoreado , dificultando a já dura vida dos pescadores e, como consequência, a de todos os que vivem do mar.

«A obra não foi bem feita», alega a Junta de Freguesia e recorda, ainda, que «aquando do início da empreitada de construção do porto, os pescadores pensaram que esta obra seria uma lufada de ar fresco na sua vida cheia de dificuldades, eles apenas querem sair para trabalhar em segurança.

Por outro lado, é salientado que o molhe se está a «desfazer-se»com as investidas do mar, o que, em «tão poucos anos, não deveria acontecer.

A junta considera que devem ser pedidas responsabilidades à empresa de construção assim como todos os técnicos envolvidos e responsáveis pela mesma. E, ainda, exigem que se faça uma intervenção…

«Munícipes revoltados interpõem recursos hierárquicos» - acusa o PSD de Caminha

Esta semana a concelhia do Partido Social Democrata fez saber que um Recurso Hierárquico interposto por um munícipe , que reagiu a um ato administrativo por entender que o prejudica gravemente. Foi solicitado à Câmara Municipal de Caminha um pedido de licenciamento, numa área urbanizável tendo sido, «injustificavelmente» , indeferido.
Segundo os sociais democratas afirmam na referida nota, «apesar de ter sido elaborado um parecer jurídico, que defendia a pretensão do munícipe e no qual é afirmado não existirem motivos para o indeferimento", o executivo socialista indeferiu o referido recurso hierárquico sem a devida fundamentação legal».
Esta força política concorda com o parecer juridíco, «uma vez que os motivos que o executivo socialista alega, relativamente ao Plano Diretor Municipal de defesa de Florestas Contra Incêndios, cartografias ou outros pormenores, se  não estiverem  plasmados no PDM em vigor, não se tornam vinculativos para os munícipes».
Por outro lado, acusam e lamentam que «os munícipes sejam, constantemente, prejudicados com a morosidade na resposta aos vários pedidos apresentados , uma vez que falamos de um processo que se arrasta na câmara desde Junho de 2015.
Terminam com um apelo ao «sentido de responsabilidade» por parte do actual executivo.

sexta-feira, 4 de novembro de 2016

CÂMARA IMPEDIDA DE INTERVIR NO Centro Coordenador DE Transportes


O Centro Coordenador de Transportes de Caminha e Vilarelho está envolvido num processo judicial, devido a um contencioso entre o proprietário do antigo Externato Santa Ritta. O processo condenou o município e deu lugar a nova acção , com pedido de indemnização que já se sabe irá ser superior a um milhão de euros.

O edifício do centro coordenador de Transportes e o contíguo, o do antigo Externato Santa Rita, pertencem à mesma pessoa e ambos estão em causa na acção judicial promovida pelo proprietário contra o Município, e já reconhecidos pelo Tribunal, em sentença anterior, «dura e fortemente crítica» da atitude do Executivo. Assim sendo, a câmara está impedida de fazer qualquer intervenção até o processo estar resolvido.

Recorde-se que está em causa a condenação, com forte censura, do Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga, por causa de dois despachos datados de Março de 2006, que impediram a construção de dois edifícios no espaço do antigo Externato Santa Rita, junto à estação ferroviária de Caminha.

O actual executivo caminhense considera este processo um «imbróglio» e «fortemente penalizador» do município.

Passadiço é dor de cabeça

A ecovia do Atlântico,, entre a marginal de Caminha e a Praia da Foz do Rio Minho, é local de eleição para os amantes de caminhadas e bicicleta. No entanto, a manutenção do passadiço está a trazer dores de cabeça à Câmara Municipal de Caminha e, segundo um comunicado, um estudo para resolver o problema está a ser efectuado mas «As condições naturais e a utilização de materiais desadequados na intervenção ali realizada em 2008 obrigam a uma manutenção quase diária, mas ainda assim incapaz de resolver as questões estruturais da obra».
Uma solução «ideal» acarreta um « investimento muito avultado e por agora impossível.
A “requalificação” que implicou um investimento superior a meio milhão de euros, é hoje uma das mais fortes dores de cabeça do Executivo e motivo de descontentamento da população e dos turistas.
Miguel Alves, presidente do município caminhense, sublinhou que «há vários cenários em cima da mesa”, com anteprojectos já prontos e terá mais tarde ou mais cedo de ser feita uma opção. Este edil não escondeu que «na verdade, só há duas soluções para o problema: uma grande intervenção, pesada do ponto de vista financeiro, e nesta altura inviável, ou o encerramento do troço ao público, hipótese a que o Executivo tem resistido, dada a beleza e a importância do local em termos ambientais e turísticos.

REDE DE GÁS NATURAL ESTÁ A CHEGAR A CAMINHA E VILARELHO

O executivo caminhense regozija-se por a rede de gás natural estar a chegar a Caminha e Vilarelho no que consideram «uma «onda de modernidade que representa no concelho um investimento de três milhões de euros».
Está previsto que os trabalhos possam estar concluídos até ao final de março de 2017.
O executivo afirma ter ponderado e acautelou a EDP Gás o calendário mais conveniente para a população, capaz de minimizar os inconvenientes que estes trabalhos sempre provocam, mas que são «indispensáveis» a respectiva “onda de modernidade», porque «não queremos um concelho onde tenhamos de andar a carregar botijas de gás para sempre», salientou Miguel Alves, líder local.
Por sua vez, Guilherme Lagido, vice-presidente da câmara de Caminha, informou a planificação desta obra prevendo-se que a realização de trabalhos em Vilarelho e na periferia do Centro Histórico até ao final do ano, enquanto o Centro Histórico propriamente dito e a zona circundante deverão ser intervencionados até ao final e Março de 2017.
Recorde-se que o concelho de Caminha está a beneficiar de um investimento da EDP Gás de cerca de três milhões de euros que permitirá a implantação até 2017 de uma infraestrutura de armazenamento e distribuição de gás natural. A obra inclui a ligação a 2000 pontos de abastecimento nos territórios da freguesia de Vila Praia de Âncora, União de Freguesias de Moledo e Cristelo e União de Freguesias de Caminha e Vilarelho e tem como objectivo a diversificação das fontes energéticas do concelho.

É tempo de descanso! …

O Agosto chegou e com ele o esperado descanso! … Sim, porque também nós precisamos de descansar, mas sempre atentos ao que passa no nosso co...