sexta-feira, 24 de março de 2017

Um grito feminista ecoa no S. Luiz

Foto de: Daniele Borghello

As luzes do palco ainda estão apagadas e a sala do teatro S. Luiz, em Lisboa, está vazia, mas em palco Marta Cuscunà e um grupo de utentes do Lar Branco Rodrigues mantêm o primeiro contacto. O objectivo é a estes deficientes visuais proporcionar um contacto directo para descobrirem, através do tacto, mais como tudo funciona e acontece. E tudo inicia assim: https://goo.gl/photos/NY53azHUvdtVxCFEA


Estava previsto um enorme desafio … Uma tradução de italiano para português e, ainda, a áudio-descrição. Tudo foi superado e mostra disso mesmo foram as reacções dos deficientes visuais. Nuno Silveira, salientou que a «áudio-descrição foi muito boa, a dinâmica, sincronização e o ritmo das áudio-descritoras conseguiram transmitir tudo o que se passava em palco. Foi brilhante».

« Sorry, Boys», é o retrato de um pacto feminino entre 18 raparigas que decidem engravidar no mesmo período.

Um trabalho brilhante de Marta Cuscunà, sozinha em palco, que coloca uma dúzia de cabeças a falar sobre esse caso real. Na penumbra do palco - onde se esconde a italiana Marta Cuscunà, falando e manipulando cabeças cénicas em látex, cortadas, que a cenógrafa Paola Villani levou três anos a criar). Parecem reais, embora estejam penduradas, sem corpo, como troféus de caça. De um lado estão os adultos, do outro, os jovens pais, todos a escrutinar o que terá levado 18 alunas do liceu de Gloucester (EUA), menores de 16 anos, a engravidar em simultâneo e a tentar lidar com o facto de o escândalo sexual da sua pacata cidade abrir telejornais no mundo inteiro.

O feminismo, mas também a violência doméstica são temas abordados. Imensas interrogações, dúvidas e receios assaltam os personagens envolvidos.

No final, o público recompensou a italiana Marta Cuscunà pelo seu excelente desempenho em palco e que ela agradeceu emotivamente …



Júlia Paula Costa é candidata às autárquicas






«O PSD quer voltar a colocar o nosso concelho na rota do desenvolvimento e para isso é preciso trabalhar nas áreas mais deficitárias, e que começaram a ser muitas nestes últimos três anos em resultado de uma gestão que paralisou a onda de crescimento que se verificava», salienta a concelhia de Caminha do Partido Social Democrata ao formalizar a candidatura de Júlia Paula Costa às eleições autárquicas à Câmara Municipal de Caminha.

Ao assimassim Lialiana Silva, presidente da concelhia social-democrata, salientou que esta candidatura «não tem nada a ver com "chapada de luva branca" nem com nada semelhante». E acrescenta, ainda, que Júlia Paula Costa «fez um trabalho inigualável pelo concelho de Caminha.

A líder da concelhia destaca que existem imensos projectos e ideias que «estavam a ser iniciadas no seu mandato e que ficaram a meio e outros houve que pararam completamente, e que eram projectos de vanguarda tanto na área social como na área empresarial».

Um projecto «aglutinador e agregador de todos», é objectivo com esta candidatura de júlia Paula Costa.

O assimassim falou com a ex-autarca que preferiu deixar as declarações para quando todos os trâmites distritais e nacionais estiverem concluídos.

Interposto recurso no caso de ex-autarca de Caminha

A defesa de uma candidata que alegou ter sido preterida num concurso lançado pela Câmara Municipal de Caminha em 2010, então liderada por Júlia Paula Costa, recorreu para o Tribunal da Relação da sentença ditada em Fevereiro pelo tribunal de Viana do Castelo que absolveu a ex-autarca acusada de favorecimento na contratação de pessoal para a autarquia.
A ex-presidente da Câmara de Caminha Júlia Paula Costa foi absolvida dos crimes de prevaricação e abuso de poder num processo relacionado com a contratação de pessoal para departamentos da autarquia do distrito de Viana do Castelo.
A juíza que presidiu ao colectivo que julgou este caso sublinhou que, “em sede de processo penal, a prova produzida foi insuficiente” para sustentar os crimes de que vinha acusada a ex-autarca do PSD e referiu ainda não ter ficado também provada a existência de “um estratagema” de favorecimento na contratação das candidatas que venceram os concursos públicos então abertos.
O caso remonta a 2010 e prende-se com a realização de vários concursos para a admissão de técnicos superiores para diferentes departamentos da autarquia.

Rally tráz saldo positivo para Caminha



O WRC Vodafone Rally de Portugal efectuou um estudo de impacto na Economia do turismo da responsabilidade do Centro Internacional de Investigação em Território e Turismo da Universidade do Algarve.


O referido estudo foi efectuado ao longo de 10 meses, entre Janeiro e Outubro de 2016. No mesmo é referido que o concelho de Caminha «tem no WRC Vodafone Rally de Portugal 2016 um instrumento estratégico de marketing turístico que concretiza o seu contributo activo para a prossecução de quatro objectivos regionais». São eles, segundo este estudo, “aumentar a atractividade do destino e elevar os seus níveis de notoriedade; harmonizar e consolidar transversalmente a qualidade da oferta; melhorar os indicadores do turismo e reduzir assimetrias entre os destinos e estimular o espírito colaborativo entre os stakeholders para a adopção de uma abordagem alinhada ao nível do desenvolvimento e promoção do destino.

Ainda, e segundo este estudo, o concelho de Caminha ASSEGUROU AO concelho um retorno ECONÓMICO SUPERIOR A 3 MILHÕES DE euros.

Esta prova regressou ao concelho caminhense após décadas de ausência e que o actual executivo considerou como uma grande aposta.


Mais 3 freguesias escolhem para Orçamento Participativo

As sessões participativas no concelho de Caminha, inseridas no Orçamento Participativo, continuam, sendo a última na freguesia de Vile onde foram encontradas 5 propostas, entre elas: Execução do caminho de acesso à capela de santo Amaro (Riba de Âncora); Recuperação do trilho da calçada romana de S. Pedro de Varais (Vile); Aquisição de um camião grua (Âncora); Caminho do Lameiro (Vile) e Remoção das águas da estrada do Calvário (Âncora).
Agora estas seguem para avaliação técnica para validação.
O Encontro era direccionado sobretudo para as freguesias de Vile, Riba de Âncora e Âncora.
Esta é já a 3ª edição do Orçamento Participativo de Caminha. Esta iniciativa  é uma das «bandeiras»do actual executivo liderado por Miguel Alves, que tem referido que nesta vila  «são as pessoas que decidem o que fazer com a percentagem de IRS que fica no concelho. Não existe isto em lado nenhum e é por isso que o concelho de Caminha foi convidado pela Comissão Europeia para ir à Tunísia mostrar como se fazem as coisas».
O Orçamento Participativo 2017 contempla uma verba de 195 mil euros, o que correspondente ao montante de IRS que se prevê que os munícipes do concelho paguem durante o ano de 2017. É importante referir que cada projecto não poderá ultrapassar os 65 mil euros.
As próximas sessões já estão agendadas, sendo a próxima em Vila Praia de Âncora, no dia 27 deste mês, a realizar no edifício do Centro Coordenador de Transportes, e no dia 29 próximo, tem lugar o último, na sede da Junta de Freguesia de Vilarelho, direccionado sobretudo para as freguesias de Caminha, Vilarelho, Moledo e Cristelo.



sexta-feira, 17 de março de 2017

Teatro, marionetas e cegos! …


Foto de: Daniele Borghello
O Teatro S. Luiz, em Lisboa, continua a marcar a sua agenda com programas inclusivos, concretamente direccionados para a deficiência visual ... Desta vez, o desafio é duplo, pois em cena estará em cena Marta Cuscunà;, italiana, e que levará a uma tradução para português e, ainda, à áudio-descrição para os cegos.
O espectáculo promete ser diferente, pois trata-se de uma peça com marionetas sob o título «SORRY, BOYS», e que já está em palco e regressa amanhã, domingo, dia 19 de Março, pelas 17.30 horas.

«Inspirado livremente em acontecimentos reais ocorridos em Gloucester (Massachusetts), 18 alunas do liceu de Gloucester, com idade inferior a 16 anos, ficam simultaneamente grávidas. Aparentemente, não se trata de uma gravidez acidental para nenhuma delas. Algumas das raparigas teriam planeado a gravidez juntas, como parte de um acordo secreto para criarem as crianças numa espécie de comunidade feminina». Tudo indica que inúmeras questões irão surgir, descubra quais no teatro S. Luiz …

Travessa do Teatro: uma «vitória» ou «eleitoralismo»?

«Zorro», foi, tal como na tela de cinema, um justiceiro que tentava pelas suas mãos proteger os desfavorecidos , o Zorro de Vila Praia de Âncora, que ninguém conseguiu identificar como pessoa ou pessoas, pois muito se diz, teve como uma das suas missões lutar contra o encerramento da passagem de nível na Travessa do Teatro, em Vila Praia de Âncora.
Agora a missão foi cumprida! … No passado dia 17 de Março, foi lançado o concurso que compreende a construção de uma Passagem Inferior Pedonal na Linha do Minho, na zona da Travessa do Teatro. A obra está prevista iniciar no quarto trimestre deste ano.
A obra vai custar cerca de meio milhão de euros e culmina um longo processo de negociação.
« hoje é um dia bom para Vila Praia de Âncora. Hoje é um dia de contentamento para todos quantos gostam verdadeiramente da sua terra, de todos aqueles que sabem que se cumpriu um anseio antigo da população. Hoje, quem tem responsabilidade política e é livre, não subjugado a valores menores, comparece e alegra-se com esta enorme vitória de todos os ancorenses», referiu Miguel Alves, presidente da Câmara Municipal de Caminha.
O autarca local, ainda, sublinhou como sendo uma « vitória do povo que muitos não acreditavam».
Por sua vez, o ministro do Planeamento e Infraestruturas, Pedro Marques, lembrou que a « região espera “há décadas” por estas obras, que vão permitir, nomeadamente, reduzir o tempo do trajecto e baixar entre 20 a 30 por cento o custo médio dos fretes de carga.
O actual executivo considera que em 2013 se cometeu um erro após a câmara ter cortado relações com a REFER, sublinhando Miguel Alves que se optou por « insultar e cortar relações com a REFER quando era com a REFER, naquele momento, com quem mais deveria dialogar para encontrar uma solução. Acabámos 2013 de relações cortadas, sem um compromisso, sem uma decisão, sem uma solução para Vila Praia de Âncora. Nada. Não havia nada acordado entre a Câmara Municipal de Caminha, a REFER ou o Governo. Mais: não havia diálogo, por vontade de quem geria o Município.


«Eleitoralista», acusa o PSD

A oposição social-democrata do concelho de Caminha faz saber em nota de imprensa que o encerramento da passagem de nível na Travessa do Teatro, em Vila Praia de Âncora, data de 1980, « quando o executivo socialista da altura, à revelia  da população, assinou um protocolo de encerramento das passagens de nível no concelho».
Por outro lado, recorda que o actual presidente do município caminhense, Miguel Alves, há 4 anos que « usou este argumento como bandeira eleitoral em Vila Praia de Âncora, dizendo à população que se ganhasse as eleições iria abrir aquela passagem de nível no dia seguinte.
Mas, salienta o PSD, que o anterior executivo conseguiu a « certeza de que esta passagem iria ser reaberta aquando da eletrificação da Linha do Minho ». Portanto, « fosse quem fosse o executivo camarário em funções  a esta altura , esta abertura iria ser realizada».
«Vitória» ou «eleitoralista», a verdade é que o anseio da população de Vila Praia de Âncora será realidade …

Orçamento Participativo já com propostas

Recentemente, na Casa do Povo de Lanhelas, a população escolheu as suas 4 propostas que serão alvo de apreciação técnica para o Orçamento Participativo de Caminha. Sendo que nesta reunião o objectivo era encontrar soluções quer para Lanhelas como para Seixas e Vilar de Mouros.
As 4 dezenas de presenças no plenário elegeram as seguintes propostas: Parque infantil e equipamento de fitness (Lanhelas); Parque Infantil (Vilar de Mouros); Rede Wi-Fi (Seixas) e Recuperação do edifício das Pedras Ruivas (Seixas.
Referir, ainda, que na sessão realizada em Arga de Baixo, a maioria das pessoas escolheu a Aquisição de três Kit’s para combate a incêndios incluindo uma viatura, como projeto prioritário para o concelho.
O Orçamento Participativo 2017 contempla uma verba de 195 mil euros, o que corresponde ao montante de IRS que se prevê que os munícipes do concelho paguem durante o ano de 2017.

A próxima sessão está marcada para Azevedo, no próximo dia 20, pelas 18H00, no edifício da Junta de Freguesia, abrangendo Azevedo, Venade e Argela.

Criança sabe nadar é sucesso

Mais de 400 crianças do concelho de Caminha decidiram aprender a nadar com o projecto do município caminhense, «Caminha sabe nadar, que acontece nas piscinas de Vila Praia de Âncora.
Esta iniciativa é dirigida a crianças até aos 8 anos e, segundo informação avançada pela autarquia está a ser um «sucesso» e ultrapassou as «expectativas».
O executivo pretende com esta iniciativa proporcionar «aulas de adaptação ao meio aquático e natação para que fiquem dotadas de mecanismos de defesa em meio aquático, para que possam desfrutar de qualquer desporto náutico em segurança».
«Em menos de dois meses inscreveram-se mais de 400 crianças, o que demonstra que o projecto está a ser um sucesso», mencionou o vereador do desporto, Rui Teixeira.

sexta-feira, 10 de março de 2017

Aprender e crescer no voluntariado - lema da Escola e jardim de infância de Caminha

A dinâmica, aprendizagem e o crescimento são pauta dos pequenos da Escola primária e do jardim de infância de Caminha. Alunos e professores tem visto o seu esforço recompensado nos vários projectos onde tem participado e prémios não tem faltado …
Este ano, inserido no projecto da Fundação Vox Populi, o tema escolhido foi o voluntariado. Com o objectivo de elaborar o seu projecto foi definido contactar duas instituições em que o voluntariado se destaca, sendo: o Rotary Club de Caminha e a Associação Humanitária dos Bombeiros Municipais desta vila.
Entre feiras, questionários e outras iniciativas o entusiasmo tem sido uma constante … O assimassim foi conhecer um pouco mais do projecto, o que se pretende e quais os objectivos. Manuela Costa, educadora de infância, refere como os alunos, professores e educadores se entregam no projecto e como tal é fundamental e importante no crescimento e aprendizagem destes pequenitos …



Assimassim - A EB1/JI de Caminha, com os alunos do pré-escolar e 1º ciclo, participam este ano mais uma vez na iniciativa da Fundação Vox Populi. A escolha do tema recaiu no voluntariado, porquê?
Manuela Costa – Todos os anos a Fundação Vox  Populi  lança um tema para as escolas trabalharem. Há dois anos o tema foi “A origem das coisas”, no ano passado foi “Gente da nossa terra” e este ano o tema é “Os Portugueses e o Voluntariado.

- Aa – Foram escolhidas as associações do Rotary Club de Caminha e os Bombeiros Voluntários. Porquê?
MC – Os alunos começaram por fazer um levantamento dos grupos existentes que fazem voluntariado na nossa vila e com base nisso fizeram uma votação para escolherem as associações que iam estudar.

- Aa – Que se pretende com a elaboração deste trabalho?
MC – O projecto Rato de Biblioteca da Fundação Vox Populi baseia-se numa metodologia de ensino que propõe o uso dos estudos de "Desk Research" como instrumento pedagógico para incrementar a literacia. Pretende também desenvolver o sentido de cidadania dos alunos, através da consciencialização para as realidades envolventes, e da mudança de atitude que esse conhecimento pode implicar.
 Cada grupo deverá estruturar o seu trabalho escolhendo uma “Causa” que faça com que exista voluntariado na sua terra, zona e investigar sobre a mesma, conhecer o significado da “Causa”, quem são os beneficiários dessa “Causa”, como é desenvolvida, qual a dimensão, a abrangência, a importância dessa “Causa”, qual o alcance da sua acção, qual o papel do voluntário nesse contexto, qual a sua importância para o desenvolvimento da “Causa”, qual o papel do voluntário, qual a importância do seu trabalho, quais as características do voluntário dessa “Causa”, etc. e depois compararem-no(a) com outra “Causa” de outra zona ou da mesma, mas que seja realmente diferente e que seja um exemplo.
Concretamente em relação ao nosso estudo que tem por tema “A roda 24-Dar de si antes de pensar em si” os alunos consideraram importante:
> Conhecer o significado de voluntário
* Descobrir o que é ser voluntário
* Conhecer quais são os locais no concelho de Caminha em se podem fazer voluntariado
* Identificar se nas famílias dos alunos existem pessoas que praticam voluntariado
* Conhecer o tipo de voluntariado praticado pelas famílias da escola

> Conhecer a instituição dos Rotary de Caminha
* Descobrir quando foi fundado o Rotary de Caminha
* Descobrir quem foram os fundadores do Rotary de Caminha
* Conhecer as razões que levaram à fundação dos Rotary de Caminha
* Saber quais são os estatutos que regem os  Rotary de Caminha
* Descobrir qual é a missão dos Rotary de Caminha
* Descobrir o que torna os Rotary de Caminha diferentes de outras instituições
* Saber como trabalham os Rotary de Caminha
* Descobrir quais são as causas apoiadas pelos Rotary de Caminha
* Saber como usam os Rotary de Caminha os seus recursos financeiros
* Recolher testemunhos dos Rotary do concelho de Caminha
* Recolher testemunhos das pessoas ajudadas pelos Rotary Caminha

> Conhecer os símbolos dos Rotary (Roda Rotária, Distintivo, Bandeira Rotária, Sino e Malhete)
* Descobrir quais são os símbolos dos Rotary
* Descobrir o significado de cada símbolo dos Rotary
* Construir uma maquete com os símbolos dos Rotary.

> Comparar a Instituição dos Rotary Caminha com os Bombeiros Voluntários de Caminha
* Descobrir quando foram fundados os Bombeiros Voluntários de Caminha
* Descobrir quem foram os fundadores dos Bombeiros Voluntários de Caminha
* Conhecer as razões que levaram à fundação dos Bombeiros Voluntários de Caminha
* Saber como trabalham Bombeiros Voluntários de Caminha
* Descobrir as causas apoiadas pelos Bombeiros Voluntários de Caminha
* Descobrir as ações que os cidadãos podem ter para ajudar os Bombeiros Voluntários de Caminha
* Descobrir o que é ser Bombeiro Voluntário
* Conhecer os deveres, direitos e regalias dos Bombeiros Voluntários
* Saber o que é necessário fazer para ser um Bombeiro Voluntário
* Recolher testemunhos dos Bombeiros Voluntários de Caminha
* Recolher os dados necessários para comparar os Rotary Caminha com os Bombeiros Voluntários de Caminha.

Aa – Concretamente, como tudo será desenvolvido?
    MC – A escola irá ao longo do ano lectivo levar a cabo as seguintes campanhas de solidariedade: fazer uma caminhada solidária; recolher alimentos para cabazes de Natal; promover um jantar solidário para ajudar os Rotary; promover um peditório para a liga contra o Cancro; promover um peditório para a AMI; vender compotas para os Rotary Caminha; recolher brinquedos e roupas usadas para os mais necessitados; realizar actividades com os idosos dos lares do Concelho de Caminha (contar histórias, fazer pintura…; participar na feira Quinzenista para angariar donativos para os Rotary Caminha; realizar um peditório para a instituição dos Bombeiros Voluntários de Caminha; reflorestar uma zona do concelho de Caminha com árvores autóctones
     A Escola ao longo do desenvolvimento do projecto irá realizar as seguintes actividades: visitas de estudo à sede dos Rotary de Caminha ao quartel dos Bombeiros Voluntários; e também à Biblioteca Municipal de Caminha. Estando também previsto visitas de estudo à vila de Caminha e, ainda, um Simulacro de incêndio na escola
Aa – Que foi feito até à data?
MC – Na prática foram realizadas diversas entrevistas na escola, nas instituições estudadas e até na rua , visitas de estudo, pesquisas, campanhas de recolha de alimentos e de roupa e sua distribuição, diferentes actividades para recolha de donativos, acções de sensibilização referentes a socorrismo e actuação em situações de emergência, ajuda em campanha de reflorestação, actividades com idosos, maquetes dos símbolos do Rotary e diversas maquetes de carros dos bombeiros.

Aa – Que iniciativas futuras estão previstas nesta acção de voluntariado?
MC – Ainda pretendemos fazer uma visita guiada ao quartel dos bombeiros para que os alunos conheçam melhor a realidade da Corporação, realizar um simulacro de incêndio na nossa escola, e realizar um jantar de divulgação do projecto a toda a comunidade onde contaremos com a presença de elementos da Fundação Vox Populi, da autarquia e do nosso Agrupamento.

- Aa – Quando deve estar concluído o projecto?
MC – Até ao final de maio o projecto já deve estar concluído.

Aa – Que expectativas têm sobre o mesmo?
MC – As expectativas são sempre muito boas porque se percebe que os alunos estão muito envolvidos no projecto.
Aa – Que prémio está previsto nesta categoria?
MC – Categoria pré-escolar e 1.º ciclo do ensino básico:
a) Para o melhor trabalho selecionado o valor monetário de 800 Euros;
 b) Para o trabalho com maior participação dos alunos o valor monetário de 500 Euros.
 c) Para a melhor Comunicação/apresentação o valor monetário de 500 Euros

Aa – Inserido na Fundação Vox Populi que prémio já conseguiu a escola?
MC – Nós só começamos a concorrer há dois anos. No ano lectivo 2014/2015 e nesse ano o Jardim de Infância de Caminha conseguiu logo o prémio do melhor trabalho com o tema “a lampreia do Rio Minho”ex aequo com a Escola de Ovar, no ano 2015/2016 conseguiu o prémio do melhor trabalho, melhor apresentação e maior envolvimento com o tema “As outras caras do bacalhau”.

Aa – Como estão os alunos a receber e reagir a esta iniciativa?
MC – Os alunos estão muito empenhados e querem sempre saber mais e mais. O envolvimento dos alunos no projecto é mesmo muito bom. Os pais também apoiam, envolvem-se ajudando muito e estão sempre abertos a todas as nossas iniciativas e a comunidade em geral tem nos recebido mesmo muito bem.

Aa – Esta é aposta que deve ser feita no ensino em Portugal, como forma de incentivar os alunos e jovens?
MC – No projecto os alunos é que lançam as ideias, dizem o que querem saber, escolhem a melhor forma para atingirem os objectivos propostos, preparam entrevistas, planeiam as actividades e as iniciativas. Os alunos fazem as pesquisas e registam toda a informação. Esta é uma forma de trabalhar um tema de forma transversal abordando diferentes ´+áreas do saber mas com a vantagem de ser tudo construído por eles.
Aa – E o papel do professor? MC – O professor é apenas um mediador em todo este processo. Vai ajudando os alunos, apoiando as suas ideias e por vezes agilizando os processos mais burocráticos como por exemplo enviando as comunicações e os pedidos dos alunos para a câmara Municipal. Para a Junta de Freguesia, para as Associações porque no projecto toda a comunidade é envolvida.
O professor aprende também muito porque o conhecimento vai-se construindo ao longo do projecto e há sempre dúvidas que precisam ser esclarecidas, há sempre estratégias que precisam ser melhoradas por isso o projeto tem os seus objetivos mas ao longo do tempo podem ser ajustados à realidade que vamos conhecendo.



Medusas de Velella, dão à costa de Caminha

A autoridade nacional marítima alertou para o facto de Medusas de Velella, organismos gelatinosos que servem de alimento e proteção a diferentes espécies, , terem dado à costa de Caminha e Viana do Castelo.
Em comunicado Autoridade Marítima Nacional explicou aqueles organismos "são providos de uma estrutura superficial semelhante a uma vela, através da qual navegam ao sabor dos ventos e que os seus tentáculos são pequenos e ligeiramente urticantes".
Realçar que, nestes organismos, mesmo quando mortos, as células urticárias dos seus tentáculos mantêm-se activas ", referiu a autoridade marítima nacional.

Pontão da Foz do Minho em segurança

A Câmara Municipal de Caminha procedeu à limpeza da zona envolvente do pontão da Foz do Minho, permitindo assim que pescadores e Polícia Marítima possam atracar em segurança.
Este encontrava-se inacessível , pois não permitia o acesso em segurança por parte das embarcações. Aliás, a Polícia Marítima em caso de sinistro no mar não tinha condições para socorrer com prontidão e em segurança.

Direitos do consumidor em destaque

O Centro Cultural e Social de Vila Praia de Âncora em conjunto com a Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor irá promover workshop direccionados para o consumidor, pretendendo alertar e chamar a atenção para os cuidados a ter no dia-a-dia.
Esta iniciativa também irá comemorar o Dia Mundial dos Direitos do Consumidor, 15 de Março. Assim, em Caminha, na Biblioteca Municipal, pelas 18.00 horas, acontece um espaço dedicado ao consumidor na era digital. Por sua vez, no Centro Cultural de Vila Praia de Âncora, pelas 21 horas, são os direitos do consumidor que irão estar em destaque.
A entrada é gratuita.

Quer conhecer mais do cavaquinho?

Está feito o convite! …
O espectáculo realiza-se no dia 25 de Março, pelas 22 horas, no teatro municipal Valadares, em Caminha, com o Daniel Pereira. Além do som característico deste instrumento tradicional será ministrado um workshop em que vários temas relacionados com a prática do cavaquinho: história, afinações, técnicas de mão direita, manutenção, amplificação, enquadramento em conjunto com outros instrumentos, etc… Isto acontece no horário das 10.30 horas até às 12 e regressando às 15.00 horas até às 16.30.
Os interessados devem se fazer acompanhar do seu cavaquinho e podem fazer as suas inscrições em: https://www.facebook.com/MusicTrad-251664944899650/

      Desde muito cedo na sua vida, que os instrumentos tradicionais e os cordofones em particular, fazem parte da existência e da música do Daniel Pereira ...
      O seu percurso a solo, começa com um desafio vindo da Galiza (para que mostrasse as sonoridades dos cordofones tradicionais em várias localidades, destacando-se o concerto no Teatro Rosalía de Castro) e com o convite de Júlio Pereira, para fazer um trabalho discográfico, com a chancela da Associação Museu Cavaquinho, que aliasse o Canto com o Cavaquinho. 
      É de toda esta amalgama de experiências e vivências que surge este concerto, para apresentação deste “Cavaquinho Cantado”, com Diogo Riço na Bandola, André NO nas Percussões e David Estêvão no Contrabaixo, aos quais se junta um quinto elemento para a formação completa em quinteto.
      Este concerto caracteriza-se pela alegria da junção dos dois velhos conhecidos, o canto e o cavaquinho, como personagens centrais de um todo que, se pretende, seja sentido como uma abordagem nova e contemporânea da música e instrumentos de identidade. Música Étnica do Noroeste Português e Peninsular, como gosta de chamar-lhe.
      É disfrutar do som e da aprendizagem da nossa cultura e identidade …

sexta-feira, 3 de março de 2017

Acorda e deita-se com a música! ... - Aliu Baio, um músico cego



O assimassim continua atento à deficiência, concretamente a visual. Hoje no nosso caminho conhecemos Aliu Baio, um jovem com 22 anos, reside em Parede no Lar Branco Rodrigues, mas a sua descendência é Bissau.


É desportista, vela e judo, mas a música corre-lhe nas veias... Sempre teve batuques nas mãos e a bateria foi a sua escolha. É um excelente aluno, amigo do seu amigo e tem bem definido o caminho que quer percorrer, estando a música presente.
Aliu Baio, não teve complicações em se adptar a Portugal, somente o clima e a gastronomia lhe quiseram «complicar» algo a vida, mas como um verdadeiro guerreiro fez a sua aprendizagem.
Uma brincadeira com os seus irmãos ditou-lhe a cegueira e num país conturbado e com poucos recursos na saúde trouxeram-no a terras lusas.
Na entrevista de hoje conhecemos este jovem e como, apesar da cegueira, vive intensamente e sempre com a música a o acompanhar.


Assimassim - Porque vieste para Portugal?
Aliu Baio – Eu, vim para Portugal por junta médica, isto porque quando era mais novo, com apenas quatro anos, magoei a minha vista numa brincadeira com os meus irmãos mais velhos. Como o meu país não tinha condições médicas para me tratar, fui enviado para Portugal onde estou desde 2005. Inicialmente, até era para ir para a Alemanha mas uma urgência ditou que viesse então para este país maravilhoso.

Aa - Qual a causa da tua cegueira?
AB - Eu, Aliu Baio, nasci já a ver um pouquinho mal, na ordem dos setenta porcento. Isto veio a piorar porque num dia brincava com os meus manos a beira da estrada na aldeia da minha falecida avó, quando de repente vimos uns camiões carregados de soldados que em 1998 lutavam na guerra civil de Bissau a ir para o lado que brincávamos , assim que os vimos corremos todos para a mata, e eu não reparei que tinha um pau a minha frente e então espetei-o no olho que estava bem, foi então desde aí que comecei a perder a vista até hoje.

Aa - Quando inicias na aprendizagem da música?
AB - Eu Principiei a música em 2009 na minha escola básica como actividade extra curricular, tinha ido eu a uma festa de aniversário a casa de um amigo que tinha bateria, como sempre tive batuques nas mãos o pai dele deu me as baquetas e disse toca. Foi desde então que ele viu que tinha jeito para a coisa, e então disse a escola e pagou algumas das mensalidades das aulas. Um muito obrigado a família Sá Nogueira …

Aa - Que te levou a tal?
AB - O que me levou a musica? Eu acho que foi a minha vontade de fazer ritmos com as mãos desde criança. Adorava tocar em tudo que pudesse, o meu pai até se zangava comigo por estar a tocar na mesa de refeição, e sempre que ouvia música em algum lado lá ia eu. Nasceu comigo …

Aa - Actualmente, onde estás a estudar?
AB - Neste momento, eu estou a estudar numa escola de jazz que se chama Luís Villasboas que é das melhores escolas do país se não a melhor.


Aa - Algum instrumento ou instrumentos de eleição?
AB - Tenho como instrumentos preferidos a bateria, claro, o piano, saxofone, guitarra e baixo.

Aa - Que já conquistaste até hoje?
AB - Na música uma evolução já é uma grande conquista, mas eu conquistei mais do que isso. Conquistei a vontade de subir aos palcos e dar o melhor de mim, e, também a coragem de enfrentar o publico dos concertos e, ainda, conquistei a vontade de trabalhar mais para ser melhor.

Aa - Por outro lado, és cego. É mais difícil a aprendizagem?
AB - Se é mais complicado a aprendizagem? No meu caso, sim. Isto é, como eu estudo bateria, tenho que decorar muitas coisas que por exemplo para os meus colegas que vêm é só ler. E agora vocês dizem assim: e o Braille?
Eu respondo, não dá para tocar com as duas mãos e ler o Braille, e necessário decorar sempre. Por isso digo, no meu caso é mais complicado, só mesmo por essa pequena diferença.

Aa - Os planos de estudo são adaptados a ti. Em que sentido?
AB - Os planos de estudo são iguais uma vez que todos nós, sendo cego ou não, estudamos com base nas gravações que fazemos nas aulas e ouvir muito os trabalhos dos outros que sabem mais que nós no sentido de melhorar o nosso.

Aa - Quando estás a actuar notas um tratamento desigual por parte dos teus colegas?
AB - No meu ponto de vista, quando os músicos estão a tocar são todos “cegos”, isto porque estamos apenas concentrados no som. É claro que há alguma troca de olhares, mas nada que não se possa fazer melodicamente ou ritmicamente.

Aa - Achas mais fácil a aprendizagem num cego ou tal não passa de mito?
AB - Não acho que seja mito ou que seja mais fácil, tudo depende do cego.
há pessoas que têm mais facilidade em aprender que outras, depende do instrumento; há uns mais complexos que outros, depende dos professores; há uns melhores que outros, depende das escolas; há melhores há piores.

Aa - No futuro que pretendes alcançar?
AB - Essa pergunta é complicado de se responder. Em Portugal, a música está complicado, há muitos músicos bons que estão misturados com músicos menos bons e dizer que o nosso futuro como músicos será brilhante ou não é um pouco complicado. Neste caos musical que se vive no nosso país e acrescentando a falta de cultura que o país ostenta, penso que não será necessário mais explicações.

Aa - O que representa a música para ti?
AB - A musica para mim é a mais bela das artes… Desde que era miudinho que sonhava ser músico. A realização desse sonho tem sido a melodia na minha vida, tenho feito um bom percurso nesse sentido. A música corre me nas mãos como o sangue nas veias!…

«1,3 milhões de mentiras resumem este mandato socialista » - acusa a concelhia do PSD



«Aproveitamento político» e «acto deplorável», são adjectivos que a concelhia de Caminha do Partido Social Democrata faz ao actual executivo caminhense em recente nota de imprensa e afirma, ainda, que o mesmo age efectuando uma «distorção da verdade».

Por outro lado, acusam o actual presidente da Câmara Municipal de Caminha, Miguel Alves, de «nada fazer, sem obra, sem projectos, continue numa atitude de total inércia a queixar-se, de tudo e de todos e a instrumentalizar a justiça em seu favor político.

Destacam, ainda, a obra realizada pelo anterior executivo e que esta atitude somente leva a «processos que revistos e escalpelizados no tempo nos levam exactamente à gestão socialista». Afirmam que Todos os processos de que o presidente da câmara fala, foram criados no tempo de gestão socialista e foram «imbróglios tão grandes que se arrastaram até aos dias de hoje. Os exemplos são dados pelo próprio PSD, como: a Quinta da Barrosa, o edifício da Travessa do Tribunal e a Socinimo.

Recuando no tempo a oposição social-democrata de Caminha remonta aos anos 80 com governação socialista e afirmam que «fez uma série de obras em terrenos que não pertenciam ao município. Aconteceu na zona industrial da Gelfa e aconteceu em Caminha com a construção de um Centro Coordenador de Transportes. Face a este ato e a esta construção ilegal em Caminha, o PS ficou com um problema para resolver com o dono do terreno e que é a Sociminho. Houve depois um licenciamento de um projecto para a construção de um prédio de 6 andares para aquele local do externato de Santa Rita , cujas obras nunca se concretizaram por adiamentos sucessivos por parte do próprio construtor. A verdade é que o PS no poder na altura, depois de ter construído ilegalmente nos terrenos desta empresa não tinha legitimidade para invocar a caducidade do licenciamento, após mais de 16 anos de adiamentos.

Porém, e segundo a referida nota de imprensa, «competiu ao PSD por cobro a essa situação e tomar uma decisão. O Vereador do PSD com o pelouro na altura, em 2005, fundamentado num parecer jurídico, defendendo a caducidade do licenciamento das obras dos lotes do externato, as quais, por razões que apenas se prendem com o promotor da obra, estiveram paradas durante 16 anos.

O assimassim interpelou Miguel Alves, edil da autarquia caminhense, sobre estas acusações, mas até ao fecho da edição não recebeu qualquer esclarecimento.


Recordemos que na passada semana avançamos com a ponderação do actual executivo de opções legais para que a autarquia seja ressarcida por parte de membros do anterior executivo, concretamente quanto a acção administrativa movida, em 2016, por uma empresa junto do Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga contra a câmara de Caminha.

Naquela acção a empresa requereu a anulação de dois despachos da então presidente daquela autarquia, Júlia Paula Costa, que declaravam a caducidade de licenciamentos anteriores, dados pela mesma Câmara, de construção de dois edifícios onde são hoje as ruínas do externato de Santa Rita e da antiga estação de camionagem”..

Já o Partido Social Democrata considera que o pedido agora da indemnização cível só «é devido pela expectativa que durante anos lhe foi criada e que o Tribunal reconhece como legítima» e relembra as palavras do Tribunal superior, «não pode o Município durante dez anos (na vigência do PS) agir com inércia, criando expectativas no Autor da obra, acreditando que não haveria problema em adiar o início das obras».

Ferry-boat não navega!



Desde o passado dia 2 de Março que a embarcação que faz a travessia entre Caminha e A Guarda Está parado. Segundo informações do executivo caminhense tal deve-se à necessidade de efectuar trabalhos de manutenção, necessários para a renovação do certificado de navegabilidade.

Será uma paragem temporária, mas não existe previsão certa para a retoma das travessias.


O ferry-boat Sta. Rita de Cássia navega desde 1995 unindo as duas margens do rio Minho, Caminha e A Guarda, mas, no entanto, em cima da mesa já esteve a questão de deixar ou não cair o ferry-boat? Mas, Miguel Alves ao assumir os destinos da autarquia caminhense, em 2013, não duvidou da importância desta ligação « em prol do desenvolvimento económico da região». Recordemos, ainda, que o presidente da Câmara Municipal de Caminha já tinha afirmado a órgãos de comunicação social que pretendia enviar uma carta para o Estado para que este assuma as suas responsabilidades na limpeza do canal e que defina se esta travessia é prioritária, pois «a sua parte Caminha faz mas a limpeza de todo o canal é incomportável».

Regressa o Orçamento Participativo a Caminha



13 de Março é a data para o arranque da 3ª edição do Orçamento Participativo de Caminha.

A população poderá, novamente, apresentar as propostas e decidir os projectos que quer para o concelho de Caminha.


A implementação do Orçamento Participativo é uma das «bandeiras»do executivo liderado por Miguel Alves. «Em Caminha, como em nenhuma outra parte do mundo, são as pessoas que decidem o que fazer com a percentagem de IRS que fica no concelho. Não existe isto em lado nenhum e é por isso que o concelho de Caminha foi convidado pela Comissão Europeia para ir à Tunísia mostrar como se fazem as coisas», referiu o autarca local.

Este orçamento contempla uma verba de 195 mil euros, o que correspondente ao montante de IRS que se prevê que os munícipes do concelho paguem durante o ano de 2017. Cada projecto não poderá ultrapassar os 65 mil euros.

Os encontros de participação arrancam no dia 13 de Março, em Arga de Baixo. No dia 15, é a vez de Lanhelas acolher a sessão; no dia 20, a equipa estará em Azevedo; no dia 22, em Vile; no dia 27 em Vila Praia de Âncora e terminam a 29 de Março, em Vilarelho.

Sócios DE CLUBES E ASSOCIAÇÕES desportivas com 50% de desconto



Os sócios de clubes e associações desportivas do concelho de Caminha poderão usufruir de um desconto de 50% da tarifa de utilização das Piscinas Municipais de Vila Praia de Âncora. Esta medida pretende incentivar a prática desportiva e promover hábitos mais saudáveis.


A proposta foi aprovada em reunião de Câmara, com quatro votos favoráveis, os da maioria no Executivo.

Segundo o vereador do desporto da Câmara Municipal de Caminha, Rui Teixeira, referiu «as associações, responsáveis por disponibilizar actividade física aos nossos jovens, debatem-se sempre com alguns constrangimentos, ultrapassados com o apoio do Município, particulares e alguma criatividade.

Por outro lado, o assunto da sustentabilidade das piscinas de Vila Praia de Âncora também foi abordada, salientando-se que a «diminuição e receitas nas Piscinas, possibilidade que, pelo menos neste momento, não tem qualquer sustentação. Na verdade, é até possível que, aumentando o número de utilizadores do equipamento por força do incentivo proporcionado pelo Município possa ser atingido um equilíbrio também na receita, com ganhos para todos, conforme explicou Rui Teixeira.

É tempo de descanso! …

O Agosto chegou e com ele o esperado descanso! … Sim, porque também nós precisamos de descansar, mas sempre atentos ao que passa no nosso co...