O Partido Social Democrata do
concelho de Caminha fez saber numa nota de imprensa que o «executivo socialista vota contra proposta do PSD
de apoio a todas as famílias do concelho com crianças no pré – escolar».
A proposta foi apresentada em
reunião de câmara e logo rejeitada pelos sociais-democratas por considerarem
«uma medida discriminatória que visava só
as famílias do ensino pré escolar público. Independentemente de terem
recursos financeiros ou não , as famílias com filhos na rede pré- escolar
pública ficam isentas do pagamento das actividades de prolongamento de
horário».
Mediante tal «injustiça
social» o PSD considerou que «famílias
ricas e pobres da rede pública iriam usufruir de uma isenção do
pagamento do prolongamento de horário, mas as outras famílias que têm de ter os
filhos nas IPSS, muitas delas sem opção de escolha da escola, porque na sua
freguesia a rede pública não tem oferta, mesmo com graves carências económicas,
não poderão usufruir desta medida de apoio.
Esta força política entende
que a medida deve seguir o caminho de « ser alargada para todas as famílias do
concelho de Caminha, porque todas têm direito a usufruir dos mesmos apoios e
benefícios sociais. A referida contra-proposta foi rejeitada pelo executivo
socialista e a oposição, ainda, considera que a medida aprovada é «uma das
medidas mais discriminatórias, de que há memória no concelho de Caminha e na
hora de atenuar as diferenças sociais causadas, votou contra, só porque a proposta
foi introduzida pelo PSD, afirmam.
O tom de crítica chega a
referir que Miguel Alves, presidente da Câmara Municipal de Caminha, que «apoia
os ricos da rede pública, mesmo que ganhem 5000
euros por mês isentando-os do pagamento do prolongamento de horário, mas
que considera que os pobres que só conseguem colocar os filhos nas IPSS por
questões de horário e transporte, devem pagar».
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