sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Empresas e emprego … As divergências políticas





«irresponsavelmente», é como o PSD apelida a atitude do actual executivo e adverte que tal irá levar a «um atraso de 3 anos na capacidade de captação de empresas e criação de emprego.

Os terrenos para actividades económicas continuam a ser uma das bandeiras da oposição e esta acusa a câmara de os «sujeitar a Plano de Pormenor que demorará no mínimo 3 anos a ser concretizado». Esta acusação foi refutada por Miguel Alves, presidente da autarquia caminhense, que sublinha que o PSD não tem razão e, pior do que isso, não tem legitimidade nenhuma para acusar a Câmara de falta de capacidade na captação de empresas e criação de emprego. Recorda, também que em exercício das suas funções, em 12 anos de mandato, não aprovou um único Plano de Pormenor , condição essencial para fazer crescer o território de forma harmoniosa.

Esta questão surge desde a consulta pública do Plano Director Municipal de Caminha, documento que foi aprovado recentemente em assembleia municipal, mas no qual o PSD fez propostas para que fossem criadas áreas destinadas a criação de empresas nas Camboas, nas antigas pedreiras, em Vila Praia de Âncora e no nó da A28, em Dem. Mas, o actual executivo relembrou ao assimassim que no passado o PSD não «fez o parque industrial planeado para Vilar de Mouros e Argela, nem se ampliou o espaço de implantação de industria na Gelfa». No passado, segundo sublinhou Miguel Alves, «havia dinheiro comunitário para adquirir terrenos e fazer infraestruturas e agora não há. A culpa é da incapacidade e inoperância da Câmara até 2013. Na Gelfa também houve desleixo. Os lotes estão todos comprados e se uma empresa quiser instalar-se lá não pode. O que é que fizemos? No âmbito da revisão do PDM alargamos a zona de implantação industrial para norte de modo a podermos duplicar a capacidade de criação de emprego. O PSD votou contra, como se sabe e depois faz estes números de teatro.

Mas, ainda, na questão de financiamento o Partido Social Democrata relembra e acusa que «numa altura em que os financiamentos adjacentes ao quadro 2020 se encontram na sua força máxima, temos um PS que resolveu deixar para o fim do quadro a possibilidade de investimento imediato.

As tomadas de posição são divergentes e o actual executivo da Câmara Municipal de Caminha entende que «já se cometeram demasiados erros no passado e que temos a obrigação de os corrigir. Ninguém pode, nem deve construir sem controlo, principalmente em zonas criticas. Deve-se poder construir com as regras que um Plano de Pormenor deve ditar». No entanto, a oposição laranja « defendia que houvesse disponibilidade imediata de terrenos para actividades económicas no âmbito do novo PDM, sujeitos, obviamente, a estudo de enquadramento para ser feito de forma ordenada, e só desta forma se tentaria colmatar o problema do emprego através da captação de empresas».

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