sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Caminha: «um povo que respirava o remo » - afirma João Pinto, ex-atleta do SCC



O Sporting Clube Caminhense é um clube de remo onde cada conquista e vitória fazem dele um dos clubes de ouro ao longo de nove décadas. Os seus atletas, actuais e ex, sempre souberam dignificar as cores de Caminha e verdes e brancas.


Hoje, falamos com um ex-atleta, João Pinto, uma das «lendas» do clube e que já inscreveu o seu nome no SCC, mas também a nível nacional. «Era inevitável» a sua entrada no remo e concretamente neste clube que, ainda nos dias de hoje lhe é muito caro.


Recorda muitos momentos, mas essencialmente os valores e a entrega que lhe foram transmitidos no clube … O homem e o atleta em entrevista.



Assimassim -Porquê que o João Pinto escolhe o remo e, concretamente, o Sporting Clube Caminhense?

João Pinto – Nasci em Caminha em 1961, as margens dos rio Minho e do rio Coura eram a minha praia, o ambiente em que cresci, nessa relação que me aproximou, desde muito jovem, às águas do rio e, por sua vez, à modalidade do remo.

Tinha dez anos quando já convivia com os remadores do Caminhense, frequentava o velho posto náutico, com os meus dois irmãos que tendo mais sete e mais dez anos, já eram atletas de grande relevo do clube. Era inevitável, eu tinha de vestir a camisola verde e branca e tudo fazer para chegar o mais longe possível neste grandioso clube.

Aa – Se lhe pedisse um valor ou adjectivo para classificar a sua passagem por este clube, qual diria?

JP – Não poderei apresentar um valor, nem provavelmente um adjectivo, porque seria curto adjectivar ou valorar uma vivência tão preenchida com momentos tão dispares. Mesmo assim, poderei arriscar aquilo que de mais importante realço da minha passagem, nos valores recônditos do remo, aqueles que foram crescendo comigo, os valores sociais, morais, espirituais, o abandono total do eu em prol do esforço colectivo da equipa.

Aa – Como classificaria a sua passagem por este clube?

JP – Gostaria de recorrer a um texto de George Pocock, dedicado a quem algum dia remou, que nos transmite o conceito de “um desporto como este, de muito trabalho, pouco reconhecimento e longa tradição, tem de ter uma beleza que escapa aos homens normais, mas que os excepcionais captam. Harmonia, equilíbrio e ritmo: as três coisas com que ficamos para o resto da vida. Sem elas, a civilização não se sustenta. É por isso que um remador, quando sai para a vida, consegue enfrentá-la, lidar com ela. É isso o que ele leva do remo.”

Este texto parece-me justificar todo o tempo que dediquei, como atleta, ao Sporting Club Caminhense, recordando-me a entrega, a luta diária dos treinos, as conquistas, os momentos inesquecíveis e o sentimento de ter crescido como atleta, como homem e cidadão, contribuindo dessa forma também para o engrandecimento da história do clube.

Aa – Como recorda esses momentos?

JP - A minha longa passagem por este clube é um misto de emoções, com centenas de treinos vividos até à exaustão, vivências, partilhas, viagens, contacto com outras culturas, sentimentos cruzados de vitórias e derrotas, conquistas de grupo e conquistas individuais, crescimento e sabedoria, essencialmente no respeito pelo outro, quando ganhava e quando perdia.

Aa – Foi um longo percurso defendendo as cores do Sporting Club Caminhense. Que destacaria?

JP – A minha carreira dividiu-se em duas fases diferentes: como remador e como treinador.

Neste caso, apenas referirei o meu percurso como atleta e é nessa experiência, como remador, que participei em mais de 300 regatas, competindo em representação do S. C. Caminhense.

Destaco a vontade de sempre defender as cores da camisola verde e branca e a vontade de representar com grande orgulho a minha terra. Dei o nome pelo Caminhense, como remador, durante 21 anos consecutivos, onde me entreguei aos treinos diários e bidiários, levantei muitos troféus, ultrapassei muitas barreiras, conquistei desafios, alarguei horizontes, mas o que mais me motivou a ter persistido, ano após ano, nesta entrega ao clube, foi a conquista do shell de oito, nos campeonatos nacionais de velocidade.

Tive a honra de levantar, em nome do Sporting Club Caminhense, este troféu por 11 vezes, na “regata rainha” do remo.

Aa – Também uma carreira premiada com vários títulos, quais destacaria?

JP – Posso destacar, entre outros, na minha carreira como remador: Campeão nacional em shell de oito absoluto, no Campeonato Nacional de Velocidade, 1980 – 1984 – 1985 – 1986 – 1988 – 1989 – 1990 – 1991 – 1992 – 1993 – 1997; Vencedor da Taça Lisboa, em Shell de 4+ - 1984 – 1985 – 1987 – 1992; 30 Títulos de Campeão Nacional, vários tipos de barcos; Medalha de Mérito Desportivo do Concelho de Caminha, após a obtenção da Medalha de Prata no Campeonato Internacional da Bélgica, em 1985; Troféu “O Minhoto” – melhor atleta de Remo, em 1998; Vencedor da Taça de Portugal por 4 vezes; Troféu Presidente da República – vencedor em 1992 – 1997; Troféu Sra da Agonia, Viana do Castelo – vencedor em 1987 – 1989 – 1990; Troféu Rota da Luz, Aveiro – vencedor em 1987 - 1990 – 1992; 1º Troféu Príncipe de Astúrias, Castropol, em 1989 – (Medalha de ouro); Troféu Minho Internacional – vencedor em 1987 – 1988; Campeonato Internacional da Bélgica, Gent, Bélgica – 1985 (Medalha de Prata); Regata Internacional de Sevilha, Espanha – 1985 – 1986; Regata Internacional de Gent, Bélgica – 1987 – 1990 – 1993;Campeonato do Mundo em Lucern, Suiça (Double Scull peso ligeiro) – 1982; Campeonato do Mundo em Viena, Austria (voga do Shell de 8 peso ligeiro) – 1991.

Aa – O remo e a decisão de ser atleta fizeram com que privasse a sua vida de algo?

JP – Muitas vezes, tive de deixar de lado aqueles momentos de lazer que qualquer individuo da minha idade aproveitava para desfrutar.
A consciência de um atleta, no remo, é fundamental para cumprir o seu compromisso com a restante equipa. O treino invisível é aquele que não se vê, mas o que nos transforma e nos prepara para melhorar as performances desportivas.

Com o aproximar das regatas importantes na época, sentia a responsabilidade, a vontade de vencer e era através do descanso, de uma alimentação regrada, no equilíbrio sadio que conseguia alcançar muitos desses objectivos.

Mesmo assim tudo se podia conciliar no respeito pela própria vida, e sempre procurei equilibrar esses momentos de trabalho e de lazer.

Aa – Sabemos que a vila de Caminha sempre acarinhou os atletas do Caminhense e existiram imensas histórias. Que nos pode contar?

JP – Tenho , de facto, imensas histórias vividas nesses tempos em que se sentia essa paixão de um povo que respirava o remo. Caminha vibrava com as regatas, essencialmente nos campeonatos nacionais. Recordo-me, por exemplo, dos campeonatos nacionais de 1985 a 1989, que se realizavam na lagoa de Óbidos, em que o jornalista Luís Almeida transmitia em directo , pela Rádio Caminhense, para o Terreiro de Caminha. As pessoas acompanhavam o decorrer das regatas através dos altifalantes colocados na sede do clube.

Quando conquistávamos o shell de oito sénior as pessoas rejubilavam-se com o orgulho desta pequena vila de Portugal enfrentar e vencer os clubes das maiores cidades do país. Os remadores eram recebidos em grande festa quando chegavam ao Terreiro de Caminha, o sino da Torre do Relógio era tocado, lançavam-se foguetes e fazia-se um grande banquete, onde toda a gente presente poderia beber o champurrião, da Riviera e do Café Central, pelas Taças conquistadas.

Nesse tempo dizia-se que era Caminha contra Portugal. Essa era a diferença, pois todos os clubes de remo estavam sediados em cidades e o Caminhense aqui plantado, nesta pequena vila, desafiava, enfrentava e conquistava os títulos mais importantes. Assim cresceu o mito e a responsabilidade de vestir esta camisola.

Aa – Actualmente, vive o clube como sócio e ex-atleta. Como observa os destinos deste clube?

JP – O clube está no bom caminho, tem uma boa direcção, com uma infraestrutura criada para o desenvolvimento da modalidade, equilíbrio nas contas e boa imagem no funcionamento das suas actividades. Existem atletas, treinadores, existe organização, o que permitirá emergir no tempo certo os resultados deste trabalho, para que os vindouros possam continuar a árdua tarefa de manter o bom nome do Sporting Club Caminhense.

Aa – É muito diferente o atleta do seu tempo e o actual?

JP – Eu tive a sorte de ter vivenciado épocas diferentes do remo nacional e internacional. No início da minha carreira desportiva, como atleta, não existiam programas de treino, afinações com rigor a nível de remos e embarcações, o equipamento desportivo era de baixa qualidade, e o atleta entregava-se ao treino seguindo a constância do método empírico, que de alguma forma era transmitido de remadores para remadores.

Os tempos passaram, e nos anos oitenta, com o país a viver a nova liberdade, em democracia, o remo tenta acompanhar novas metodologias, planeamento de treino científico, estabelecem-se contactos internacionais com técnicos especializados, estuda-se a ergonomia adaptada ao remador nos barcos, desenvolvem-se novas teorias e conceitos para a construção de barcos e remos em carbono, mais leves, robustos, práticos na montagem e desmontagem para o transporte. Tudo isto e muito mais, transformou o atleta num individuo mais consciente da sua prática desportiva, com respostas efectivas às suas questões, sejam elas de adaptação fisiológica ou de caracter técnico.

Com estas alterações do decorrer cronológico, posso afirmar que o atleta do meu tempo e aquele que hoje pratica a modalidade é muito parecido, tem a mesma responsabilidade de se adaptar, num contexto social, às dificuldades de enfrentar o treino e a competição para atingir os objectivos. Uma das diferenças reside no apoio tecnológico, porque hoje o atleta pode ser mais autónomo no treino individual, porque existem muitos mais meios ao dispor para que ele se autoavalie e melhorar as suas performances.

Aa – O clube está a comemorar o seu 90º aniversário. O que ainda o clube pode conquistar?

JP – De 1926 até aos dias de hoje, o Caminhense é o clube com melhor palmarés desportivo no remo em Portugal, o clube que mais vezes ganhou o campeonato nacional nos barcos emblemáticos de Shell de oito e Shell de quatro com timoneiro sénior masculino.

Passados estes noventa anos, muito ainda há para conquistar. A actual direcção está no bom caminho, criando parcerias com as escolas, actualizando equipamentos, formando novos valores, surgirão de certeza novos desafios e estes poderão aliciar novos caminhos para a conquista de algo que o clube nunca tenha alcançado.

Na sequência deste trabalho, será importante envolver a população da vila de Caminha, sentir esse carinho, e o reactivar da mística do Caminhense, dos velhos tempos, em que uma conquista do Caminhense era uma conquista de todos.

Aa – A formação é uma aposta da actual direcção, mas no seu tempo seria diferente. Porquê?

JP – Nos anos setenta, quando comecei a remar, as condições de vida das famílias eram de poucos recursos, o país estava atrasado socialmente em relação à Europa, não havia grande disponibilidade ou suporte para desenvolver uma escola organizada de remo como aquela que hoje existe. Praticavam remo, apenas aqueles jovens que viviam na vila de Caminha e as condições eram quase inexistentes.

Os tempos mudaram, as condições de vida social e económica das famílias é absolutamente diferente dos tempos em que eu iniciei a minha atividade no remo. Hoje os jovens atletas são transportados, têm condições mínimas para a prática desportiva, os pais pagam uma quota, os treinadores têm formação específica, o contexto permite um trabalho sustentável para o futuro da modalidade. O papel desta direcção tem sido fundamental para que o clube esteja vivo e possa almejar outras conquistas no futuro.

Desta forma, o clube poderá incentivar os jovens a não serem coleccionadores de medalhas, a qualquer preço. A única formação plausível é aquela que valoriza o factor humano, como fator imprescindível do desenvolvimento social. O Caminhense tem de crescer no contexto social e desportivo, apostar na formação é o caminho certo.

Aa – Porque devem os jovens encaminhar para o remo e Sporting Clube Caminhense?

JP – Praticar remo no Caminhense é importante, para que os jovens possam viver uma experiência do desporto que os incite a participar na sua vida inteira em actividades físicas saudáveis

Neste mundo globalizado emergem constantemente novos desafios que vieram, por sua vez, conceder novas oportunidades aos jovens desportistas, impondo-se que todos os desafios que lhes sejam colocados sejam ajustados, designadamente aos seus requisitos de desenvolvimento e às suas expectativas, contextualizando os modelos sociais de referência e uma visão prospetiva.

A vida é feita de desafios e a actividade desportiva não será uma excepção. Praticar remo, desde jovem, neste grandioso clube poderá permitir assegurar um normal e correto desenvolvimento do indivíduo, porque desta forma, jovens bem preparados, quando já não lhes resta a força de todos os dias, conseguem extrair de um ininteligível reservatório uma energia ainda maior. É então que conseguem alcançar todos os sonhos. Assim se fazem os campeões.

Alegações no caso de Júlia Paula já estão marcadas



As alegações do caso que envolve ex-autarca de Caminha, Júlia Paula Costa, estão marcadas para dia 03 de Fevereiro, às 09:30, no tribunal de Viana do Castelo.

Inicialmente, as alegações finais daquele processo estiveram marcadas para 11 de Janeiro, mas foram adiadas devido a doença de uma das advogadas envolvidas no processo.

Em causa está um processo que remonta a 2010 relacionado com a realização de vários concursos para a admissão de técnicos superiores para diferentes departamentos da Câmara Municipal de Caminha.

Recorde-se que a ex- autarca do PSD, Júlia Paula Costa, e dois funcionários daquela autarquia estão acusados pelo Ministério Público dos crimes de prevaricação e abuso de poder.

O julgamento começou em Maio passado e Na primeira sessão Júlia Paula Costa negou qualquer intervenção” na abertura dos concursos e admissão de duas técnicas superiores para departamentos da autarquia, garantindo que homologou a sua contratação de acordo com a lei em vigor.

Qual a cor da Polis? Rosa ou laranja?



Já foi lançada a empreitada que vai ligar Moledo a Vila Praia de Âncora e posteriormente a Âncora, Viana do Castelo e Esposende. «É uma iniciativa muito simbólica, mas que representa algo de muito forte para a nossa comunidade, sublinhou o autarca local, Miguel Alves.


Esta é mais uma obra inserida no âmbito da POLIS Norte ligando a Capela de Santo Isidoro à ciclovia já existente a norte de Vila Praia de Âncora, numa extensão de aproximadamente 670 metros, e está orçada em 283.292,79 euros e vai ser financiada em 85%. Miguel Alves congratulou-se com a obra, mas também «uma nova fase do concelho de Caminha». O autarca referiu, ainda, ao assimassim que «a verdade é a realidade. Quantas obras Polis havia em outubro de 2013, quando tomamos posse? Nenhuma. Durante cinco anos de Polis, com o PSD o concelho teve 0 obras e 0 euros investidos. Neste momento tem 5 obras e 1.1 milhões de euros investidos e até final de 2017 terá mais 6 obras e 2.5 milhões de euros no terreno». Em tom de critíca afirmou que «o PSD devia pedir desculpa ao concelho por ter deixado fugir investimento e não ter feito obra enquanto Esposende e Viana aproveitavam a Polis. A dor de cotovelo é muito feia. O PSD devia estar contente pela obra feita em prol das populações, mas decidiu estar amuado por não ter conseguido fazer o que nós fazemos». A actual câmara afirma que sobre a sua alçada arrancaram os seguintes projectos: execução da requalificação das margens do rio Âncora e recuperação da Duna dos Caldeirões; execução da ecovia Caminha, Moledo, Vila Praia de Âncora e Âncora; e execução do Cais da Rua.

«Areia nos olhos dos munícipes»


PSD considera que o actual executivo durante estes últimos 3 anos «não» mostrou estratégia para o concelho e sublinha que «até ao dia de hoje , nenhuma obra estrutural senão aquelas que lhes foram deixadas pelo anterior executivo».

Por outro lado, avançam que foi o anterior executivo que aderiu à Pólis Litoral Norte e que os primeiros passos de estruturação «foram dados, o trabalho iniciou, e os projectos importantes para o concelho de Caminha começaram a surgir e a serem aprovados». Como tal, o que foi surgindo «agora , desde Ecovias, parques estacionamento junto a campos de futebol, a obra da Marginal de Caminha por fases - iniciando agora a 1ª fase com o Cais dos pescadores, só tiveram e irão ter início porque o trabalho inicial já estava feito.

«Desfaçatez» e arrogância» é como o Partido Social de Caminha classifica o actual executivo socialista da câmara de Caminha e adianta que a execução dos projectos foram feitos pelo anterior executivo. «Após este árduo trabalho e que é sempre aquele que as pessoas não se apercebem, vem então a parte da aprovação das candidaturas e dos lançamentos das obras que ficou a cargo deste executivo porque estava em funções e tinha o trabalho todo feito.

Recordemos que estas acções da Pólis Litoral Norte são investimentos intermunicipais que abrangem Caminha, Viana do Castelo e Esposende, e irão realizar-se independentemente de quem estiver à frente dos municípios.

Alunos com a «Voz do povo»



Os alunos da Escola Primária de Caminha e Jardim de Infância continuam com entusiasmo a sua acção de voluntariado. Como diz o ditado: «é de pequenino que se torce o pepino».


As ruas da vila caminhense foram o local escolhido por estes pequenitos para angariar fundos para os Bombeiros Voluntários da vila. Além disso, ouviram a opinião da população sobre o serviço prestado por esta cooperação.

Não faltaram os doces que foram confeccionados pelos próprios alunos.

As acções não ficam por aqui e está prometido o regresso …

Veja as restantes fotos aqui: https://goo.gl/photos/8YM9A777HFNaZbb89

Descida do desemprego continua em Caminha



12.5% é a descida do desemprego no concelho de Caminha relativamente ao mês de Dezembro do ano passado. Este número foi avançado por Miguel Alves, presidente da autarquia caminhense, no recente workshop “Responsabilidades Partilhadas para a Inclusão Profissional”, que decorreu no passado dia 26 em Caminha. O autarca evidenciou «a ligação que temos feito com as empresas, com as instituições e o próprio trabalho que as empresas e as instituições fazem, tem contribuído em grande parte para a diminuição do desemprego no concelho de Caminha».

O executivo regozija-se por estes números e sublinha, ainda, que «Temos 603 problemas, que são os 603 desempregados, mas há menos 400. E tem a ver com esta dinâmica, com a ligação com as empresas, com a criação de microempresas, com o crescimento do turismo, mas tem a ver, sobretudo, com o papel que tem sido feito com as instituições”».

Sandia e Vista Alegre com novo rosto



1,5 MILHÕES DE EUROS é a quantia que a Câmara Municipal de Caminha afirma ter garantido através de um apoio comunitário para reabilitação urbana do Centro Histórico de Caminha e da zona da Sandia, em Vila Praia de Âncora.

Previstos estão 800 mil para a zona da Sandia e Vista Alegre, contemplando uma população da zona alta da freguesia, maioritariamente envelhecida, e que até agora não tinha conseguido fazer ouvir a sua voz junto da Câmara Municipal.

O centro histórico de Caminha será também alvo de remodelação a partir desta candidatura agora aprovada.

Rua da Liberdade renovada

Recentemente Miguel Alves, presidente do município caminhense, e Josefina Covinhas, presidente da Junta de Freguesia de Lanhelas, estiveram no local da obra onde se renova a Rua da Liberdade desta freguesia lanhelense.
Esta foi uma obra de fundo, que englobou requalificação urbanística e renovação das infraestruturas de água, drenagem de águas residuais e pluviais.
Esta intervenção permitiu melhorar as condições de abastecimento de água na freguesia, bem como melhorar a qualidade de vida dos lanhelenses e concretizar um velho anseio.

Retrospectiva em exposição em Caminha

Hoje é inaugurada, e estará patente até 5 de Março, a exposição retrospectiva de 2016. Esta mostra é reúne obras que foram cedidas ao município caminhense por todos os artistas que escolheram a galeria municipal para expor o seu trabalho.
Mais de duas dezenas de artistas escolheram esta sala para divulgarem o seu trabalho no passado ano, e agora regressam em retrospectiva.
Lúcio Danin Torres, Marcos Viana, Conchi Cuadrado, Joel Correia / Diana Pinheiro, José Luís Pais, Santarelli, João Barros, Puskas, Vitor Carneiro, Lucie Esteve, Isa Dora Cruz, João Marrocos, Dacha, Cachi / Tino Riveiro, Isabel Ferreira, Alfonso Vicente Rey, David Lopes / Rosário Pedro, Ricardo Dantas, Maria Mondim Pereira, José Manuel Rocha Pereira e Mário Rebelo de Sousa são artistas que mostram a sua arte numa exposição na Galeria Caminhense, situada no terreiro da vila.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Avanços ou recuos no Mercado Municipal de Caminha?




Eis uma velha questão… O Mercado Municipal de Caminha já à vários anos que necessita de obras de remodelação ou beneficiação, mas perdura no tempo esta necessidade e sem ser resolvida e que atormenta os proprietários de bancas. Mais, ainda, este edifício já à décadas que estava inserido num projecto que se pretendia de reabilitação da marginal da vila de Caminha. No entanto, o pretendido era mudar o mercado de local, mas as pressões dos proprietários foram imensas e nunca concordaram com essa proposta. E as suas vozes lá se foram ouvindo ao longo dos anos que nenhum presidente acabou por avançar com a medida.

Mas, o actual executivo decidiu apostar num mercado «moderno» e lançou um concurso de ideias, tendo já escolhido o projecto a avançar e garante que « agora vamos avançar para a obra». Alguns problemas foram resolvidos, e segundo confirmou ao assimassim Miguel Alves, presidente da Câmara Municipal de Caminha, o mais grave foi « terem dado o direito de superfície da zona do mercado e da feira à PPP das piscinas de Vila Praia de Âncora. Infelizmente, o PPD retirou à população de Caminha e à autarquia os direitos sobre o uso do solo do mercado e agora temos que ter uma autorização de privados para intervir na frente ribeirinha. Uma irresponsabilidade, mais uma, que vamos resolver.

No entanto, a versão do Partido Social Democrata é bem diferente, pois afirmam que «há quatro anos, o anterior executivo anunciou um projeto no âmbito da Pólis para a marginal de Caminha. Esse projeto era uma prioridade para o anterior executivo e previa um novo mercado municipal bastante arrojado e interessante que teria no seu topo um miradouro e ainda apresentava a construção de uma pala para acolhimento de eventos».

Na semana passada esta força política voltou a reforçar que o executivo não poderia avançar com o pretendido « porque já havia um projecto no âmbito da Pólis para aquele local. O presidente da Câmara, com o seu ímpeto político e eleitoralista, brincou com todos os caminhenses, e agora, como sabe que o que fez foi um embuste e que enganou todos os munícipes, culpa o anterior executivo por ter tido uma estratégia para aquele local e já ter avançado com todas as diligências para que a requalificação de toda a marginal, da praça Pontault - Combault e mercado municipal tivessem sido uma realidade».

O assimassim contactou Miguel Alves, actual líder do executivo caminhense, que afirmou « não é verdade que houvesse um projeto para o mercado no âmbito da Pólis. Pelo contrário, no caderno de encargos aprovado pela Câmara para a marginal nem sequer contava com o novo mercado. O PSD só fez uns bonequinhos para publicar 15 dias antes das eleições. Nós vamos fazer o novo mercado, essa é a diferença», sublinhou Miguel Alves.

Empresas e emprego … As divergências políticas





«irresponsavelmente», é como o PSD apelida a atitude do actual executivo e adverte que tal irá levar a «um atraso de 3 anos na capacidade de captação de empresas e criação de emprego.

Os terrenos para actividades económicas continuam a ser uma das bandeiras da oposição e esta acusa a câmara de os «sujeitar a Plano de Pormenor que demorará no mínimo 3 anos a ser concretizado». Esta acusação foi refutada por Miguel Alves, presidente da autarquia caminhense, que sublinha que o PSD não tem razão e, pior do que isso, não tem legitimidade nenhuma para acusar a Câmara de falta de capacidade na captação de empresas e criação de emprego. Recorda, também que em exercício das suas funções, em 12 anos de mandato, não aprovou um único Plano de Pormenor , condição essencial para fazer crescer o território de forma harmoniosa.

Esta questão surge desde a consulta pública do Plano Director Municipal de Caminha, documento que foi aprovado recentemente em assembleia municipal, mas no qual o PSD fez propostas para que fossem criadas áreas destinadas a criação de empresas nas Camboas, nas antigas pedreiras, em Vila Praia de Âncora e no nó da A28, em Dem. Mas, o actual executivo relembrou ao assimassim que no passado o PSD não «fez o parque industrial planeado para Vilar de Mouros e Argela, nem se ampliou o espaço de implantação de industria na Gelfa». No passado, segundo sublinhou Miguel Alves, «havia dinheiro comunitário para adquirir terrenos e fazer infraestruturas e agora não há. A culpa é da incapacidade e inoperância da Câmara até 2013. Na Gelfa também houve desleixo. Os lotes estão todos comprados e se uma empresa quiser instalar-se lá não pode. O que é que fizemos? No âmbito da revisão do PDM alargamos a zona de implantação industrial para norte de modo a podermos duplicar a capacidade de criação de emprego. O PSD votou contra, como se sabe e depois faz estes números de teatro.

Mas, ainda, na questão de financiamento o Partido Social Democrata relembra e acusa que «numa altura em que os financiamentos adjacentes ao quadro 2020 se encontram na sua força máxima, temos um PS que resolveu deixar para o fim do quadro a possibilidade de investimento imediato.

As tomadas de posição são divergentes e o actual executivo da Câmara Municipal de Caminha entende que «já se cometeram demasiados erros no passado e que temos a obrigação de os corrigir. Ninguém pode, nem deve construir sem controlo, principalmente em zonas criticas. Deve-se poder construir com as regras que um Plano de Pormenor deve ditar». No entanto, a oposição laranja « defendia que houvesse disponibilidade imediata de terrenos para actividades económicas no âmbito do novo PDM, sujeitos, obviamente, a estudo de enquadramento para ser feito de forma ordenada, e só desta forma se tentaria colmatar o problema do emprego através da captação de empresas».

« Piscinas municipais não são pagas há um ano» - acusação do PSD

A concelhia do Partido Social Democrata emitiu na passada semana uma nota de imprensa onde acusa o actual executivo de não pagar as piscinas de Vila Praia de Âncora e sublinha, ainda, que desde que entrou para a câmara , e como diz mal de tudo o que o anterior executivo fez, passou o tempo todo a reclamar por ter de pagar a renda das piscinas, porque claro, o dinheiro faz mais falta ao presidente para pagar as suas assessorias de imagem e as festas que realiza para promover a sua imagem, para fazer protocolos com Serralves, ou para contratar artistas de topo, desprezando completamente os valores que temos na nossa terra.

Esta força política afirma que teve esta confirmação nas listagens que lhes foram fornecidas e que o município incorre num incumprimento grave.

Por outro lado, a oposição diz não entender como são recebidas as rendas das lojas que existem naquele equipamento municipal, recebem um valor mensal do Hospital Particular pela clínica de fisioterapia e as mensalidades dos utentes das piscinas, mas não pagam a renda da piscina!! O que fazem ao dinheiro.

Esta postura é classificada como má gestão e a incompetência deste executivo levam a que situações graves como estas aconteçam. Agora tudo é feito na lógica de empurrar com a barriga para a frente, porque o que interessa é anunciar obras em ano eleitoral.

A crítica também é feita ao projecto «Caminha sabe nadar» que no entender dos sociais-democratas surge porque o anterior executivo teve o rasgo político de construir as piscinas municipais, mas agora, todos se arriscam a ficar sem programas e sem piscinas, porque o presidente decidiu não pagar as piscinas há um ano.

Na hora de fecho do assimassim foi-nos totalmente impossível obter um esclarecimento do executivo do município caminhense.

Crianças: toca a nadar …




“CAMINHA SABE NADAR», este é o slogan que a Câmara Municipal de Caminha lançou para TODAS AS CRIANÇAS DO CONCELHO ATÉ AOS 8 ANOS DE idade …

Previsto para iniciar a 1 de Fevereiro e completamente gratuito, tendo como objectivo aulas de adaptação ao meio aquático e natação nas Piscinas Municipais – Vila Praia de Âncora.

O edil caminhense, Miguel Alves, sublinhou a importância do projecto e que tal valoriza «os equipamentos municipais e, sobretudo, proporciona às nossas crianças a possibilidade de nadar, essencial em qualquer circunstância, mas fundamental num concelho banhado pelo mar e que aposta nos desportos náuticos.

Para fazer parte deste projecto piloto é necessário reunir os seguintes requisitos: idade menor ou igual a oito anos e residência no Concelho de Caminha. As inscrições deverão ser efectuadas na recepção das Piscinas Municipais – Vila Praia de Âncora a partir de quinta-feira. É de salientar que não há número limite de inscrições e que os horários serão elaborados mediante o número de participantes inscritos.

Alunos de Caminha em acção de voluntariado



Os alunos do Jardim de Infância de Caminha estão mais um ano com um olhar atento em questões do dia-a-dia, concretamente no voluntariado e na 3ª idade.

Estas iniciativas são preconizadas através do projecto «Rato da biblioteca» da Fundação Vox Populi, sendo esta uma instituição sem fins lucrativos cujos objectivos visam promover o uso pedagógico dos estudos de pesquisa e estimular os jovens nas escolas a aumentar os conhecimentos, a capacidade de interpretação dos mesmos e a tomada de consciência. Desenvolver o sentido de cidadania nos jovens, é outro dos objectivos sendo o tema este ano proposto o voluntariado.

Assim, estes pequenos jovens do Jardim de Infância de Caminha apostaram num maior conhecimento do movimento rotário, tendo recentemente efectuado uma limpeza ao marco do Rotary de Caminha. O empenho e dedicação destes jovens ficou demonstrado e vontade de regressar. Prometido ficou também que proximamente efectuar um estudo sobre os Bombeiros Voluntários de Caminha.

Por outro lado, e já no âmbito da 3ª idade os alunos do Jardim de Infância de Caminha juntaram-se aos idosos Casa de Repouso do Bom Jesus dos Mareantes.

Mais fotos: https://goo.gl/photos/3UM8seophr7eiDyR7

Caminha uma escolha no turismo



O Concelho de Caminha continua em alta, é vinculado pelo município caminhense e destaca, ainda, que 346 pessoas, mais 3.008 do que em 2015 e 7.256 do que em 2014 visitaram os postos de turismo de Caminha e de Vila Praia de Âncora.

O regresso do «prestígio» na área do turismo também é salientado pela Câmara Municipal de Caminha e que esta está a «conseguir projectar o concelho pelo mundo».

Segundo dados da autarquia caminhense os portugueses continuam a ser os que mais procuram os postos de turismo do concelho, seguidos dos espanhóis, franceses, ingleses e alemães.

CEM MIL EUROS PARA AJUDAR PESSOAS COM deficiência

A Associação Salvador promove este ano a 10ª Edição da Ação Qualidade de Vida (AQV), aquele que é considerado o seu maior projeto. Único e pioneiro no País, o projeto atribui apoios diretos e pontuais num valor anual de 100.000€, a pessoas com deficiência motora e comprovada falta de recursos financeiros. Ao longo de nove edições, com a contribuição de diversos Mecenas e da Sociedade, a Associação Salvador já apoiou 223 pessoas com deficiência de todos os pontos do País, num valor total de perto de 1 milhão de euros.
Muitas pessoas com deficiência motora não têm os recursos financeiros necessários para ter uma vida com dignidade ou os meios para estarem integradas como cidadãos ativos na sociedade, mas a Associação Salvador permite-lhes uma vida melhor: ‘Estas pessoas têm projetos de vida, objetivos e ambições que querem alcançar, mas vêem-se limitadas pela falta de meios. Acreditamos que uma maior qualidade de vida, real integração das pessoas com deficiência motora na sociedade e uma vida mais ativa e empreendedora, passa pela promoção do acesso a apoios de que necessitam. É com esta premissa que promovemos a Ação Qualidade de Vida.’, refere Salvador Mendes de Almeida, o fundador da Associação.
Existem três categorias de apoios com objetivos distintos, sendo que o candidato apenas pode candidatar-se a uma categoria:
• Formação e Emprego
? Visa garantir condições para que a pessoa possa melhorar o seu nível de formação e/ou o seu desempenho profissional podendo desta forma contribuir para desempenhar um papel mais ativo na sociedade;
? O candidato deve ter idade superior a 16 anos. A candidatura deve ser apresentada pelo próprio, ou pelo representante legal, caso seja menor;
? Exemplos de apoios: software, hardware específico, cursos de formação…
• Criação do próprio negócio
? Visa estimular o empreendedorismo e o desempenho de um papel mais ativo na sociedade;
? O candidato deve ter idade superior a 18 anos. A candidatura deve ser apresentada pelo próprio;
? São valorizadas as candidaturas que apresentem parcerias com Organizações que se responsabilizem pela parte da gestão administrativa do negócio e mentoria ao empreendedor numa fase inicial e que prevejam autonomização do negócio e do empreendedor após seis meses;
? Exemplos de apoios: investimento inicial, equipamentos, apoio à definição do modelo de negócios, mentoria para arranque do projeto e obtenção de apoios.
• Obras em casa
? Visa eliminar barreiras na habitação para uma vida com dignidade;
? A candidatura deve ser apresentada pelo próprio, ou pelo representante legal, caso seja menor;
? Válido para casa própria ou arrendada, desde que com autorização do senhorio;
? Exemplo de apoios: adaptação de casas de banho, cozinhas, rampas de acesso, entre outros.
?
A Associação Salvador apoia assim até 90% do custo efetivo do apoio, até um limite de 9.000 (nove mil euros), sendo que o candidato deverá comparticipar sempre com o mínimo de 10% do custo do apoio. Este ano a AQV conta com o apoio dos Mecenas Brisa, Continental, Delta, Fundação Calouste Gulbenkian, Novo Banco e Semapa! O período de candidaturas decorre até ao dia 15 de março, através de formulário online

sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

Um posto náutico à imagem do SCC

É um objectivo, mas também um sonho … É a casa dos atletas e o local onde a sua determinação e esforço estão presentes.
O posto náutico do Sporting Clube Caminhense terá uma nova imagem e uma nova forma de estar quer para os atletas como para os sócios. Pedro Fernandes, presidente da direcção, confirmou ao assimassim que tal não poderia passar por uma readaptação. Problemas com o saneamento e rede de esgotos são uma presença, assegurando que « somos presenteados com um cheiro insuportável».  Assim, pretende-se um posto náutico « novo e adaptado à realidade actual do clube e preparado para enfrentar pelo menos mais 40 anos de grandes desafios e conquistas».
O projecto passa por Algo que comporte um hangar maior e com capacidade para mais barcos; uma garagem para os atrelados e carrinhas; uma oficina de apoio às manutenções; um ginásio capaz de receber todos os atletas ao mesmo tempo e os sócios interessados; dotar este ginásio de material suficiente em quantidade e qualidade, um tanque para poderem treinar pelo menos 8 a 16 atletas ao mesmo tempo; uma sala multiusos para diversos fins: treinos em grupo, congressos, conferencias... Sala de reuniões, quartos tipo suite e pequena cozinha de apoio para receber equipas e estágios diversos, balneários capazes de receber instantaneamente 70 a 100 atletas de ambos os sexos, uma sala para os técnicos, um posto médico e de massagem com um Hall de recepção aos atletas e sócios diariamente .
«Queremos um posto náutico « que marque um clube, uma vila e até mesmo um país, algo que sintamos orgulho em mostrar, salientou Pedro Fernandes.
Um milhão e meio de euros é o estimado para concretizar o projecto e para tal o clube quer contar com todos os apoios, e «serão poucos», sem esquecer o do município caminhense e do Estado, pois um projecto destes e desta envergadura «« será mais viável com o recurso a uma candidatura.
A direcção já começou o seu trabalho no caminho da concretização deste projecto e « todos os dias com uma ideia, é para o nosso Caminhense e temos que o conseguir, pois este clube merece e todos os que por cá passam sentem o mesmo», salienta Pedro Fernandes com emoção, sonho e energia para concretizar.


PDM «politizado» - afirma o PSD

O novo Plano Director Municipal de Caminha foi aprovado em recente Assembleia Municipal , mas o Partido Social Democrata faz saber em nota de imprensa que a «derrota de centenas e centenas de munícipes  foi assumida como vitória política pelo PS, tendo tido direito a palmas em plena Assembleia Municipal.
Na votação foram 20 votos a favor, 14 contra e uma abstenção, o que não agradou a esta força política porque considerou «ser gravoso para o concelho, penalizador para as famílias e castrador do desenvolvimento e do progresso».
Ainda no entender dos sociais-democratas este novo documento é «verde» e «fruto da visão obsessiva do vereador do pelouro  do urbanismo, totalmente apoiado pelo presidente da Câmara. Desta forma, consideraram legítimo desvalorizar gratuitamente terrenos de centenas e centenas de munícipes,  que desta forma viram terrenos de 4000 euros  ficarem a valer 400. Com este PDM chegaram ao cúmulo de retirar sem critério e sem rigor, de área de construção  zonas já infraestruturadas e prontas para serem construídas».
Tal como o assimassim avançou o Plano Director Municipal de Caminha após momento de consulta pública foi alvo de mais de 300 reclamações, e mais de 70% não foram atendidas e, segundo avança o PSD, muitas das respostas do município foram do tipo: «não se aceita a reclamação porque não queremos que a zona “x” tenha aglomerado populacional”.  Foram utilizados argumentos destes para reclamações de  freguesias do interior.  Onde está o combate à desertificação do interior ?».
Mas, as interrogações desta força política não se esgotam, por exemplo referem que o «vereador Guilherme Lagido, já depois do PDM estar fechado e concluído, e antes da Assembleia,  ter feito uma reunião à porta fechada com cada presidente de junta  e apelado ao voto no PDM , ou então , para se absterem.
Até ao fecho desta edição foi impossível contactar o município caminhense no sentido de obter esclarecimentos, mas Guilherme Lagido, vereador do urbanismo, já tinha nos referido que o novo PDM era « um Instrumento de Gestão Territorial que, respeitando as normas de âmbito Nacional define um rumo para o território concreto, neste caso o concelho de Caminha. Por isso não deve ser o instrumento do PS, do PSD, ou da CDU, mas deve ser uma opção o mais consensual possível.

Requalificação do Nó da Erva Verde mais perto

«Está cada vez mais perto», avança o município caminhense quanto à requalificação do Nó da Erva Verde, em Vila Praia de Âncora. Na última reunião camarária foi apresentada a djudicação do concurso público da obra que está orçada em mais de meio milhão de euros.
Esta zona encontra-se degradada, mas o seu novo rosto vai chegar, estando previsto a eliminação o conflito existente nas ligações entre a Rua Miguel Bombarda, a Rua Lourenço Rocha e a EN13, procedendo-se à hierarquização das redes viárias.
Prevê-se, também a promoção da acessibilidade a pessoas com mobilidade condicionada através da definição de percursos pedonais e criação de passadeiras sobre -elevadas, niveladas com os passeios, inibidoras de velocidade, de forma a promover e garantir a travessia das vias existentes sem barreiras arquitectónicas e em segurança. Será criada uma nova entrada para a Ludoteca/Biblioteca de Vila Praia de Âncora, através da cedência de área de terreno ao domínio público e o acesso de viaturas por uma entrada lateral, possibilitando o estacionamento privativo e, por conseguinte, o desafogo de área de estacionamento público. Ao nível das águas pluviais este projecto propõe requalificar as infraestruturas existentes e adaptá-las ao novo arranjo urbanístico, bem como, construir uma nova galeria hidráulica, com grande capacidade de escoamento, a ligar à rua António Ramos e à galeria existente na Rua Miguel Bombarda.

100 anos em prol da população

Os Bombeiros Humanitários de Vila Praia de Âncora tem motivos para sorrir após a celebração do seu 100º aniversário que aconteceu no passado dia 7 de Janeiro e com a inauguração do cine-teatro após a sua remodelação. «Este é um dia muito especial para Vila Praia de Âncora e para o concelho de Caminha. Hoje teríamos sempre razões de sobra para celebrar a história, o passado e o legado da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vila Praia de Âncora que, nas comemorações dos seus 100 anos de existência, festeja também todas as ações humanitárias, todos os sacrifícios, todos os contributos de gerações de homens e mulheres que no corpo ativo, nos órgãos sociais ou como funcionários, souberam honrar a sua terra e partilhar um espírito de comunidade e bairrismo que faz parte da massa do sangue de todos os Ancorenses. Mas hoje há mais razões para celebrar um percurso centenário: hoje festejamos o futuro desta grande instituição, o futuro do voluntariado, o futuro da cultura em Vila Praia de Âncora, o futuro da solidariedade e coesão da nossa terra», salientou Miguel Alves, presidente da Câmara Municipal de Caminha.
Uma festa que se fez, também acompanhar pela emoção demonstrada por Laurinda Araújo, presidente da associação dos bombeiros ao afirmar que «abrir as portas do cineteatro é uma utopia tornada realidade. a viver um dos momentos mais gratificantes da minha existência».
Nestas comemorações os bombeiros, homens e mulheres, sempre atentos e dispostos no auxílio da população foram condecorados com a Medalha de Mérito de Proteção e Socorro no grau Ouro e distintivo Azul, atribuída pela Ministra da Administração Interna e pela Fénix de Honra atribuída pelo presidente do Conselho Executivo da Liga dos Bombeiros Portugueses.


PSD Caminha dá os parabéns  à  Associação Humanitária de Bombeiros de Vila Praia de Âncora
Em nota de imprensa a concelhia do Partido Social Democrata refere que o seu apoio à esta associação «sempre foi inequívoco e reconhecedor do valor daqueles que se dedicam a ajudar o próximo  de forma,  totalmente, vlountária».



Olha a lampreia do rio Minho

Na mesa de 25 restaurantes poderá apreciar e degustar a lampreia do rio Minho a partir de domingo e até meados de Abril.
Este ciclóstomo é um «diamante» do rio Minho e que leva milhares de pessoas de todo o país a visitar o concelho de Caminha para apreciar este prato de excelência.
As freguesias aderentes a esta iniciativa são: Dem, Caminha, Vila Praia de Âncora, Âncora, Vilarelho, Moledo e Seixas.
Mas, este ano os apreciadores além do típico arroz de lampreia, no forno, seca ou à bordalesa ainda, vão conhecer a sopa de lampreia, uma receita de João Guterres, Grão-mestre da Confraria da Lampreia.

sábado, 7 de janeiro de 2017

Telma Monteiro edita livro em braille

Foi no Dia Mundial do Braille, 4 de Janeiro, que a judoca portuguesa mais medalhada no nosso país, Telma Monteiro editou o seu livro «“Na Vida com garra» numa versão em braille. Nesta apresentação a judoca que conquistou a medalha de bronze nos Jogos Olímpicos do Rio 2016, contou com a presença de Miguel Vieira, único judoca português a participar nos Para-Olímpicos.
A cerimónia que decorreu na Biblioteca Nacional também contou com a presença da secretária de estado da inclusão das pessoas com deficiência , Ana Sofia Antunes, e os alunos do curso de massagens de relaxamento e bem-estar que é ministrado no Lar Branco Rodrigues, em Lisboa.
No livro poderá se conhecer um pouco mais de Telma Monteiro, concretamente o seu percurso, com os ensinamentos que retirou dos anos de crescimento, do judo, das competições, das pessoas que conheceu, das derrotas e das vitórias. Esta versão em braille tem, ainda, uma descrição de determinadas fotos e até do rosto de Telma Monteiro.
Tal como revelou ao assimassim, Telma Monteiro, este livro é uma « ferramenta e estratégia» que desenvolveu ao longo da sua carreira como atleta de alta competição e mostra que, mais do que um desporto, «o judo é uma filosofia de vida». A atleta não escondeu o seu «orgulho» por esta edição em braille e o importante significado que ela tem.
«Determinação» é um dos adjectivos e valores desta atleta quer na sua vida pessoal como de competição e que vai encontrar no livro «Na vida com garra», disponível de forma gratuita para os deficientes visuais e amblíopes na Biblioteca Nacional.


Veja as restantes imagens em:
https://goo.gl/photos/idr6UQigHS5fKFuy9

SCC é «sangue de leão» - revela em entrevista Rui Canas

O Sporting Clube Caminhense tem objectivos bem concretos, apesar dos seus 90 anos, e os seus atletas sabem com sacrifício e entrega mostrar a raça deste leão.
Rui Canas, é mais um atleta deste clube. É natural de Moledo, tem 36 anos, casado e com dois filhos e a par do remo é, também Técnico de Aerogeradores nos parques eólicos do Alto Minho.
O seu nome já consta da história do clube mas, também do nacional ao concretizar a proeza de conquistar o mesmo título três anos consecutivos.
Em entrevista ao assimassim Rui Canas fala do seu percurso e como o espírito do Sporting  Clube Caminhense só se sente ao viver o clube na sua plenitude.


Aa - Quanto tempo tens de Sporting Clube Caminhense?
Rui Canas - Iniciei no remo em 1994, os meus pais já haviam sido atletas no SCC na sua juventude e nesse ano, aos meus 13 anos inscreveram-me nas férias desportivas, que julgo terem sido as primeiras organizadas pelo clube, onde tive a oportunidade de conhecer a grandiosidade do clube e aprender os princípios básicos da modalidade. Desde então remei como iniciado até ao 2º ano de Sénior em 2001 quando interrompi a prática por lesão e por questões profissionais, pois fui trabalhar para longe. Em 2013 já tinha voltado para o Concelho e decidi começar a treinar novamente apenas para manter a forma. Como no SCC ninguém consegue treinar só para manter a forma, acabei por competir já nesse ano, mantendo-me activo até hoje, contando já com 12 épocas de remo ao serviço do SCC, nas quais consegui obter 15 títulos nacionais entre outros.

Aa – Que te motivou para a prática do remo e ser atleta do SCC?
RC – Como disse foi-me dado a conhecer o remo através das férias desportivas, e como sempre tive uma boa relação com a agua e tudo o que é desporto náutico, aliado ao ambiente de superação que se faz sentir ás portas do SCC, rapidamente vi que aquele era o meu desporto.
- Aa – Que te dá o Sporting Clube Caminhense que outros não?
RC – O SCC inevitavelmente dá-me sempre um objectivo, é impossível treinar neste clube sem entrar para o campo de qualquer regata e não pensar no lugar mais alto do pódio e sem ser campeão nacional no final da época. Tanto é que não houve época nenhuma que tivesse remado e que não tivesse conseguido pelo menos um título nacional.
Em relação a outros clubes não sei, pois sempre defendi as cores do SCC. No entanto, já tive a oportunidade de remar com atletas que vinham de outros clubes, do Porto, Viana, Cerveira, entre outros, e que vinham remar para cá para experimentar a mística que sentiam nas nossas equipas, quando alinhavam ao nosso lado como adversários. E todos eles dizem que é preciso experimentar remar no SCC para saber o que é a verdadeira raça do leão, e o verdadeiro sacrifício que este nosso desporto nos leva a atingir.
- Aa – Os títulos mais relevantes para ti?
RC – Um dos títulos mais satisfatórios como atleta foi a Medalha de Ouro conseguida nas regatas internacionais de Gent na Bélgica,  em 1998, no Shell de 8 Júnior,  pois na altura tínhamos perdido no dia anterior para os Ingleses do Leander por 1 décima numa regata taco a taco desde a largada até á meta, o que fez desta uma das regatas mais espectaculares desse campeonato e nas quais estive envolvido, com o publico ao rubro a dar uma emoção e força adicionais, o que também foi uma experiencia nova, já que nessa altura não havia ainda uma pista balizada de remo em Portugal, sendo esta uma estreia para toda a tripulação em pista.
Mas os títulos mais significativos na realidade já em Sénior foram os que me ditaram tri-campeão nacional em Shell de 4. Estes 3 títulos 2014-2015-2016 tem um sabor especial, pois são hoje parte da história não só do clube como também do remo nacional, uma vez que nunca antes havia acontecido no SCC ganhar por 2 e muito menos por 3 anos consecutivos este título. De realçar,  ainda, que o fizemos exactamente com a mesma tripulação, composta de 4 elementos que tinham horários e compromissos pessoais completamente desencontrados, sendo por isso então preciso treinar muitas vezes às 6 da manha para nos conseguirmos juntar e fazer água. Esta equipa funcionou porque em cada elemento corria o sangue do leão e cada um cumpriu á risca o plano de treino á hora que podia, às vezes a sair do posto náutico para la da meia-noite, mas havia um objectivo e a prioridade foi sempre chegar ao Verão e cortar a meta na frente no campeonato nacional de velocidade. Quando reina o espirito de equipa e a camaradagem que se fazia sentir, dificilmente se pode falhar.
Estas foram as 2 tripulações que integrei e que mais me marcaram.

- Aa – O SCC está apostado na formação e no remo adaptado. Como atleta qual a tua opinião?
RC – Na minha opinião,  como atleta e também como dirigente, esta deve ser a aposta em qualquer clube e em qualquer modalidade, uma vez que, se não tivermos uma escola com muitos atletas e com técnicos capazes de lhes dar as bases necessárias para o seu desenvolvimento na modalidade, vamos andar sempre a depender dos mesmos atletas que foram já grandes glórias do clube, e que continuam a ser ainda bons atletas. No entanto,  já todos veteranos e vai chegar o dia que já não têm capacidade ou vontade para a competição, por isso devemos ter sempre jovens a ser orientados para o futuro do clube, sendo sempre importante ter os atletas mais velhos no clube, para passar aos mais novos a mística do clube. Esta mística que tanta diferença faz na hora da verdade. Neste momento temos já uma equipa sénior bastante jovem, fruto desta aposta que iniciou há 2 anos atrás e que dentro de 3 ou 4 anos ira ter um peso e uma realidade muito agradável.
 Em relação ao remo adaptado é também uma realidade que deve ser acatada. No entanto, é preciso criar condições tanto em termos de equipamento, técnicos e instalações, no qual o clube já está a trabalhar e que conto ser uma realidade a curto prazo, pois é uma obrigação cívica por assim dizer mostrar o remo a todos aqueles que o queiram praticar sem excepção.
- Aa – Que ídolos tens no remo?
RC – Na minha vida não me regro por ídolos, na verdade conheço muito poucos nomes do remo alem do nacional. A minha realidade é o SCC e o meu ídolo são os objectivos que defino na minha vida e que até ao momento consegui sempre alcançar, quer a nível desportivo, pessoal ou profissional.
Falando em atletas que no fundo tenho alguma admiração, temos o nosso Pedro Fraga que é o único que tem conseguido mostrar que Portugal existe no remo além-fronteiras.
- Aa – Que embarcação preferes? E porquê?
RC – Julgo que o quatro acaba por ser a embarcação com a qual mais me identifico, por ser uma embarcação onde consegues estar próximo de toda a equipa e ao mesmo tempo ser uma embarcação que requer uma agilidade e velocidade especiais. O Shell de 8 é sem dúvida uma embarcação que proporciona sensações muito diferentes, mas acaba por ser um pouco caricato, pois por vezes um atleta que reme mais á ré, por vezes nem se lembra quem é que vai la trás á proa. Os barcos mais curtos acabam por se tornar mais monótonos em treinos mais longos, no entanto uns bons quilómetros em skiff com um plano de água bom, é óptimo para regenerar corpo e mente nos piores dias.
- Aa – Já fizeste incursão no remo de mar. Que diferenças existem e qual a tua eleição?
RC – Sim, aliás integrei a época passada com o meu colega João Pinto a equipa de doublle de mar que o SCC colocou a disputar o primeiro circuito nacional de mar em Portugal, acabando por conseguir o primeiro título nacional em Portugal.
Esta vertente de remo apesar de ter o mesmo princípio de remada em termos de gesto, requer uma gestão táctica e física muito diferentes, uma vez que temos a condicionante das ondas e correntes, para alem das provas serem disputadas em grandes distâncias. No entanto, acho que é uma aposta de futuro e que acaba por colmatar a ausência de provas que existia com a paragem do remo olímpico entre Julho e Setembro, mantendo assim os atletas activos.
- Aa – Como atleta do remo que sonho ainda desejas conquistar?
RC – Como atleta e com a idade e pouco tempo livre que tenho não tenho grandes sonhos, apenas sempre que iniciar uma época que me permita competir ser campeão nacional. Para além disto, neste momento quero manter-me activo, disfrutar das sensações que o remo nos proporciona, continuar a treinar junto dos meus camaradas e ver o meu clube a crescer em termos de atletas, de património e condições físicas para oferecer a estes atletas o que eles merecem para serem os melhores.
- Aa – Recentemente, o SCC comemorou o seu 90º aniversário. Que representa para ti como atleta?
RC – São 90 anos de uma história da qual eu faço parte, é uma data memorável que ficou marcada com um monumento que encheu a vila e o concelho de orgulho. Para mim não menos importante do que os 90 anos que este clube tem, são próximos 90 que com o trabalho que se está a desenvolver serão com certeza ainda mais memoráveis.
- Aa – E o monumento de homenagem ao remador?
RC – Este monumento e o seu significado vi-o espelhado na expressão que todos os sócios, atletas, presidentes do clube e outras instituições e organizações do concelho, simpatizantes e até simples conterrâneos sem qualquer ligação ao desporto e ao remo, expressavam no dia em que foi inaugurado. Um dia cheio de emoções e orgulho, uma obra que dispensa apresentações, sobre a qual há que felicitar todos os que a fizeram possível e todos os atletas e dirigentes que ela representa.
- Aa – Como cativarias um jovem para a pratica do remo?
RC – Um jovem deve ser convidado a ver o que é o remo, mas sem dúvida que a única forma de o cativar é coloca-lo num barco e ensiná-lo como o colocar em movimento. Depois a sensação que o remo proporciona, inserido na beleza e harmonia da natureza e da água encarrega-se automaticamente do resto.
Julgo que o protocolo que o clube tem com o agrupamento de escolas do concelho e a aquisição de embarcações e remos de formação é o caminho certo para trazer estes jovens a conhecer o remo e o clube, depois cabe ao clube e seus técnicos cativar este jovens a continuar e ser federados, o que na minha opinião há-de chegar a hora que não será um problema.

Obra do Cais da Rua uma realidade

A boa nova chegou na semana que terminou e encheu de «orgulho» a classe piscatória de Caminha. Passaram décadas e anos, concretamente 40 anos, que os pescadores lutavam para melhores condições e segurança na prática da sua profissão.
Recentemente, no Orçamento Participativo de Caminha decidiram e em «união» candidatar uma obra para o cais da rua e colocação de um guindaste no valor de 35 mil euros. O sonho começou a rumar até ser um dos projectos seleccionados para sua realização.
Augusto Porto, presidente da Associação de Pesca do rio Minho e mar, destacou o quanto « meritório é este desenlace, mas esta obra só é possível com apoio incondicional de toda a comunidade piscatória e seus amigos, entenda-se amigos como todos aqueles que durante a campanha dos orçamentos participativos estiveram connosco e pela nossa causa.  Este pescador destacou, ainda, o trabalho árduo que foi necessário desenvolver, mas que chegou a bom porto porque « nós demos as mãos e navegamos num só rumo, dando as remadas certas para sermos ouvidos».
Esta candidatura foi aprovada no âmbito da Polis Litoral Norte, no valor de quase 900 mil euros, financiado pelo Programa Operacional Mar 2020 em 75.
Esta intervenção tem como objectivos: o aumento da área do “plateau” do cais de forma a possibilitar, não só uma maior arrumação de embarcações em seco (para actividades de manutenção/reparação) como o incremento da capacidade de manuseamento de aprestos de pesca; a melhoria das condições de uso da rampa-varadouro; o incremento da capacidade de atracação, nas devidas condições de segurança, e uma maior aproximação do cais ao canal de navegação (onde os fundos batimétricos são mais favoráveis, principalmente para embarcações de maiores dimensões); e uma perspectiva de funcionamento e indissociável convivência com a população local e turistas, consentânea com a nova e moderna Marginal de Caminha que no futuro próximo o município caminhense pretende tornar realidade.
O presidente da Câmara Municipal de Caminha. Miguel Alves, mostrou-se imensamente feliz por « o ano começa da melhor forma para Caminha. Há décadas que a marginal de Caminha não tem uma intervenção de fôlego; há décadas que os pescadores reclamam a melhoria das suas condições de trabalho. Finalmente, vamos conseguir. Esta é uma vitória de toda a comunidade mas é, sobretudo, uma vitória dos pescadores que se mobilizaram para participar na elaboração do projecto do novo cais com a Câmara Municipal, a Junta de Freguesia, a Polis Litoral Norte e a Capitania de Caminha, em primeiro lugar, e depois através da votação no Orçamento Participativo de Caminha que permitiu encontrar uma primeira verba para podermos avançar com as obras. No concelho de Caminha o paradigma de intervenção mudou: agora os resultados não se ficam pelas imagens do powerpoint, agora os resultados são concretos e servem o interesse das pessoas».
O sonho tornou-se realidade para uma classe que sempre lutou em terra e no mar …






Meio milhão de euros na defesa da floresta

A envolvente do mosteiro de S. João d’Arga está a ser alvo de limpeza e corte de vegetação. A preservação da floresta contra incêndios no Inverno, de modo a minimizar os efeitos dos possíveis incêndios florestais no Verão é o objectivo primordial..
Tal resulta de uma candidatura efectuada pelo Município ao Programa Social para as Florestas do IEFP. A sua actividade centra-se na execução de silvicultura preventiva, podendo, no entanto, desempenhar acções de vigilância florestal nos períodos de alerta e apoiar, em caso de necessidade, acções de rescaldo e vigilância pós incêndio.
Para além da protecção do edificado, esta acção de limpeza e corte de vegetação visa criar uma faixa de protecção para a Romaria de São João d’Arga que se realiza em pleno mês de Agosto.
Trata-se de um investimento de meio milhão de euros, financiado a 85% pelo FEDER.

«Repúdio» a nota marcada pelo PSD

Ontem, 6 de Janeiro, a assembleia municipal de Caminha reuniu, sendo o Plano Director Municipal um dos temas em destaque. O município tem vindo a declarar que este documento é «equilibrado» e ««defende a paisagem e as pessoas». A oposição faz ouvir a sua voz e a sua posição quanto a este documento. Na semana passada avançou com uma nota de imprensa em que repudia e afirma existir uma «violação grave do direito da reserva da vida privada na página do município».
No entender dos sociais-democratas, a «obsessão fundamentalista» em aprovar o PDm, «contra tudo e todos», leva a que o executivo «permita que se coloque na página do município dados pessoais dos munícipes violando assim o direito básico de reserva da vida privada. Nenhum organismo público, em circunstância alguma, pode tornar público, numa página que pode ser acedida por uma rede internáutica global, dados pessoais de privados, à excepção do nome próprio da pessoa. Na página do município estão publicadas as reclamações ao novo PDM assim como cartões de cidadão dos munícipes, moradas, emails e contactos telefónicos dos mesmos, entre outros documentos privados.
O dito facto é condenado pela oposição de Caminha, que ainda o classifica de «ilegalidade grave e reprovável».

Geminação Caminha e Pontault-Combault aposta na fotografia

15 de Março é data final do concurso promovido pela geminação Caminha e Pontault-Combault e está dirigido a amadores de fotografia dos municípios.
Sob o tema ««Olhar sobre a minha cidade, natureza humana e urbana». O objectivo é destacar momentos, ruas, aspectos da natureza, de ambos os locais.
O concurso tem duas etapas: serão seleccionadas 30 fotografias, que estarão em exposição nas duas localidades e seleccionadas as quatro melhores fotografias entre as 30, a quem serão atribuídos três prémios: júri, público e especial jovem.

É tempo de descanso! …

O Agosto chegou e com ele o esperado descanso! … Sim, porque também nós precisamos de descansar, mas sempre atentos ao que passa no nosso co...