sexta-feira, 28 de julho de 2017

É tempo de descanso! …

O Agosto chegou e com ele o esperado descanso! … Sim, porque também nós precisamos de descansar, mas sempre atentos ao que passa no nosso concelho ...
Que bom vai ser!
Eu vou passear e correr!
Eu vou dormir tarde …
Vou ler o que eu me apetece,
de noite e de dia...
Estar com todos os amigos
Só volto no próximo mês, Setembro! ...

Hoje é a nossa 50ª edição e muitas mais serão editadas após o merecido descanso.

Boas férias leitores do assimassim ...

«todos prá rua …» - entrevista com a atleta ÂNGELA CHEVARRIA FERNANDES


É natural de Moledo, licenciada em Treino, na Escola Superior de Desporto de Rio Maior, e sempre pautou a sua vida pelo desporto. Sempre coloca metas e objectivos na sua carreira desportiva e com esforço e grande empenho conquistou inúmeros títulos quer no remo, ciclismo e agora em Stand Up Paddle,. Trabalha numa empresa familiar relacionada com distribuição. Foi aos 13 anos que iniciou a sua vida desportiva no Sporting Clube Caminhense, passando pelo ciclismo (btt, estrada e ciclocrosse) durante 6 anos e pelo triatlo, actualmente pratica Stand up Paddle, associada ao Peniche Surf Clube.
Recentemente, a Câmara Municipal de Caminha aprovou um voto de louvor a esta atleta e que muito a honra.
Em entrevista falou das suas motivações, do que representa o desporto na sua vida, mas também da dificuldade em conciliar a carreira desportiva e profissional. ÂNGELA CHEVARRIA FERNANDES também deixou um recado a todos os jovens: «Todos para a rua …»
Parabéns ÂNGELA CHEVARRIA FERNANDES! ...


AA -  O que a cativa no desporto no geral?
Ângela Cheverria Fernandes – Sentir -me viva, desfrutar da natureza que é abundante e de alta qualidade!! E porque gosto de me superar todos os dias.
AA – Que lhe dá o desporto que considere importante para a sua vida?
ACF – No fundo funciona como uma forma de aliviar o stress do dia… que acaba por fazer parte da minha rotina diária que sem “aquela dose” diária o dia está incompleto.

AA – E fácil conciliar a sua vida privada com a desportiva?
ACF – É muito desgastante porque tentas dar atenção quase ao mesmo tempo a várias coisas. Há momentos que tenho mesmo que abdicar de coisas que para muita gente seria impossível ou imprescindível. Competir, trabalhar, vida social e descanso é muita ginástica. Os que me rodeiam já compreendem e “perdoam as falhas ou ausências”. 
AA – É uma atleta multifacetada, pois já passou pelo remo, ciclismo e Stand Up Paddle,  então, agora. Que destaca em cada uma destas modalidades e lhe encanta?
ACF – O remo é a modalidade do concelho, na minha família quase todos fizeram remo e acabei por também praticar, no fundo formou-me como atleta e um pouco como sou. Passaram-se alguns anos, fui ao campeonato do mundo e já não tinha mais objectivos e decidi tentar no ciclismo porque também gosto, conheci muitos sítios, viajei muito, conheci muita gente boa e aprendi muito! Agora com o paddle, acabo por ter um pouco mais de “tranquilidade” que as horas dentro do mar me dá o contacto com a natureza é brutal e maravilhoso. Conheço sítios lindos e cada vez que vou para a água é sempre diferente.


AA – Porque abandonou o remo e o ciclismo?
ACF – No remo chegou a um momento que já não tinha mais objectivos, já tinha sido campeã nacional várias vezes, participei num campeonato do mundo e decidi “arejar” e fui para o ciclismo, dei tudo que tinha em cima da bicicleta cá em Portugal e em França onde andei durante 3 anos a trabalhar, treinar e ter de viajar quase todos os fins de semana não foi nada fácil e fartei-me de andar na competição.

AA – No remo foi atleta do Sporting Clube Caminhense. Houve títulos e qual destaca?ACF - Uiii… muitos mas talvez quando ganhei o 1x júnior, . no campeonato nacional de velocidade
AA – E no ciclismo?
Quando venci uma etapa da taça de Portugal de estrada em Setúbal.


AA – Agora o Stand Up Paddle,. Que já conquistou?
ACF – Já ganhei algumas provas outras nem ao pódio fui, mas foi como se tivesse vencido mas em números redondos:
Campeonato da Europa 2016 – 3ra class em SUP maratona e 5ta class. em SUP técnico e 3ra class. por equipas;
Campeonato da Europa 2017 - 3ra class em SUP maratona e 5ta class. em SUP técnico e 4ta class. por equipas;
6ªclassificada na 1ª etapa do Euro Sup Tour 2015;
Vencedora da categoria 12’6 no Iberdrola Bilbao World Challenge SUP 2015;
Vencedora São Jorge 2 Pico 2015 e 2016;
5ª Classificada no SUP 11 City Tour 2015;
Porto of Setubal Sup Race (EuroTour) – 2ªclass.
Port Adriano Sup Race (EuroTour) – 5ªclass.
Lost Mills (EuroTour e World Series) – 8ªclass.
Campeã Nacional 2014, 2015, 2016 SUP técnico e SUP maratona

AA – Obteve o 3º lugar no campeonato da Europa que significou para si?
ACF – Foi muito bom … já é a segunda vez, mas esta teve outro sabor, jogar em casa rodeada “dos meus” é outra coisa… e depois dos percalços que tive durante a época e sem poder fazer nenhuma prova internacional para ver como estava e sem ritmo competitivo considero que foi muito bom. 
AA – A Câmara Municipal de Caminha aprovou um voto de louvor Também foi considerada a atleta revelação.
É o esforço recompensado?
ACF – Em quanto tiver vontade de pegar na prancha e ir para a água no dia seguinte, podemos dizer que sim.
A nível económico, não. Há que fazer ginástica orçamental para não entrar no prejuízo, neste momento ando à procura de patrocínios para poder dar o salto para o circuito mundial.
AA Quando a sua terra a homenageia que sente?
ACF – Sinto que os que me homenageiam o fazem porque gostam do que faço e veem em mim e no meu trabalho diário um exemplo para quem quiser seguir e no fundo como uma recompensa de mostrar Moledo, Caminha ao mundo.

AA – Quais os objectivos como atleta?
ACF – Esta época, sagrar-me campeã nacional nas 3 vertentes do paddle, conseguir um ou vários patrocínios para tratar de programar o próximo ano e se conseguir ir ao Jogos Olímpicos. 
AA – Que conselhos deixaria aos mais novos?
ACF – Que deixem a cadeira e o sofá e que venham ver o que está cá fora na rua … há muito que fazer e aprender … apanhar chuva, frio, sol e calor faz parte e não mata ninguém! Vivemos num concelho que tem um potencial brutal!!! “todos prá rua” …
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sexta-feira, 21 de julho de 2017

«Mais um atentado contra o desenvolvimento do concelho? - acusa concelhia do PSD de Caminha

O Plano Director Municipal de Caminha tem tido diversas voltas e reviravoltas e acusações por parte da concelhia de Caminha do Partido Social Democrata e que tem sido refutadas pelo executivo socialista que lidera o município caminhense.
Esta semana em mais uma nota de imprensa os sociais democratas não poupam critícas a este plano e referem o que chamam «mais um atentado contra o desenvolvimento do concelho. Essta força política salienta que em 2014, um empresário caminhense apresentou um pedido de informação prévia para a construção de um hotel, no lugar do Forte do Cão, na freguesia de Âncora. No entanto, e segundo afirmam, o terreno estava classificado, no PDM, em  Espaço destinado a Equipamentos Hoteleiros”, o que corresponde à aptidão natural daquele sítio. Por sua vez, a Câmara Municipal de Caminha colheu os pareceres das entidades responsáveis, mas apesar dos pareceres favoráveis daquelas entidades, «a Câmara chumbou o pedido».
Ainda, no mesmo local, em zona de construção, um outro empresário viu ser inviabilizado um loteamento, por, «alegadamente haver falta de infraestruturas e deficiente acesso».
Mas, no mesmo local a câmara «aprovou um loteamento cujo requerente era um ex-vereador socialista. Neste caso, nem as infraestruturas, nem o acesso foram problema», salienta o PSD.
Face ao sucedido os dois empresários accionaram processos judiciais contra a Câmara de Caminha.
Com a aprovação do novo Plano Director Municipal Os terrenos daqueles dois empresários deixaram de ter capacidade construtiva e foram classificados como “Espaços Florestais de Produção” e “Estrutura Ecológica Fundamental.
« Adeus hotel. Adeus turismo, naquele local, adeus progresso e criação de emprego.
Mas, pasme-se ainda mais! O terreno do ex-vereador socialista, mantém a capacidade construtiva no novo PDM», acusa a oposição laranja.E, ainda, analisam a situação referindo que «o local, com vista para o mar, tem aptidão natural para utilização turística.
O local dispõe das principais infraestruturas.
Por isso e muito bem, no anterior PDM, estava classificado para construção de moradias e equipamentos turísticos».

Interrogações e interrogações são deixadas na nota de imprensa desta concelhia, como seja: «o que motivou o chumbo de dois empreendimentos que até tinham pareceres externos favoráveis, compatíveis com o regulamento do PDM e com infraestruturas e acessos? Como justifica que, no mesmo local, nas mesmas circunstâncias, um projecto semelhante tenha merecido aprovação? Como justifica que numa área vocacionada para o turismo e com infraestruturas, o novo PDM APROVADO PELA MAIORIA EM FUNÇÕES, inviabilize tudo, mesmo conhecendo os projectos de investimento, passando os terrenos a “Espaços Florestais de Produção”? Como explica que o terreno anteriormente referido, nas mesmas circunstâncias, mantenha a capacidade construtiva? Acha normal que o novo executivo tenha que pagar indemnizações por decisões discriminatórias, arbitrárias e sem qualquer nexo?».
O assimassim também questionou o vice-presidente da Câmara Municipal de Caminha, Guilherme Lagido, solicitando um esclarecimento sobre estas acusações, mas sem resposta ficamos.


Remo e regatas unem 140 atletas

Como final de mais uma temporada de competição o Sporting Clube Caminhense realizou no passado sábado, dia 15 de Julho, mais uma rowersfest que conquistou uma «adesão bastante simpática».
O evento contou com a presença de 6 clubes, num total de cerca de 140 atletas distribuídos por 18 tripulações.
Estiveram presentes clube de Remo Cerveira Adcjc, Clube remo do Miño, Fluvial Portuense, Viana Remadores do Lima e Associação Académica de Coimbra e Caminhense distribuídos por 10 tripulações de shell de 8, 2 de quadri absoluto feminino e 6 de quadri juvenil misto.
As equipas do Caminhense conseguiram conquistar a vitória no quadri scull feminino absoluto, e segundo lugar no quadri scull juvenil misto e shell de 8 absoluto.
E agora umas merecidas férias, pois em Setembro é o regresso …
Ver mais fotos aqui.

Caminha regressa à Idade Média

26 A 30 DE Julho Caminha volta a vestir as vestes da época medieval … Subordinada ao tema “SANCTORUM CULTUS”, esta edição vai realçar o culto cristão e a devoção aos santos titulares das igrejas das comunidades cristãs de Caminha.
Uma das novidades desta edição é a exposição “Repórteres no Tempo”, uma retrospectiva da Feira Medieval de Caminha pelos olhos dos fotógrafos: António Andrade, António Garrido, Mac Kraja, João Castro, Jorge Castro, Jorge Meira, Luís Valadares, Raúl Verde e Vítor Ferreira.
No mercado medieval, composto por mercadores, taberneiros e artesãos, o visitante vai encontrar os mais variados petiscos medievais, produtos aromáticos, bijuteria, artesanato, couro, brasões de família, brinquedos medievais, entre muitos outros artigos.
Caminha recebe e acolhe recuando no tempo …

quinta-feira, 13 de julho de 2017

Viver SCC até ao último suspiro




Entrevista com Pedro Fernandes.

Sente e respira tudo o que rodeia o Sporting Clube Caminhense, as regatas, o companheirismo dos atletas e o crescer do clube. Tudo isto viveu desde os seus 9 anos, altura em que optou pela prática do remo.

Pedro Fernandes, natural de Seixas, com 38 anos de idade e um recheadíssimo curriculum desportivo.
Connosco este atleta recordou, mas também falou das frustrações e sonhos quer como atleta como para o clube do seu coração, Sporting Clube Caminhense.

AA - O que o levou ao remo e, concretamente, ao Sporting Clube Caminhense?

Pedro Fernandes – É algo que ainda hoje não consigo explicar, eu experimentei futebol e nada, experimentei judo e karaté muito menos, experimentei hóquei e eram mais as vezes que estava no chão que a patinar… um certo dia ia a passar na ponte e vi barcos de remo no rio, pedi ao meu pai para ir até lá…
Posso dizer que foi logo nesse dia que quis ficar, experimentar e ser remador… Lembro-me que era o João Pinto o responsável pelos miúdos e a nossa empatia surgiu logo no primeiro dia, ensinou-me a remar e contaminou-me com o ADN que caracteriza o nosso clube.

AA – Como atleta e pessoa que conquistou com a prática do remo e estando nas fileiras do Sporting Clube Caminhense?

PF – Sem dúvida alguma foram os amigos, que ainda hoje o são… criam-se laços muito forte para a vida. O remo, não tenho a menor dúvida que me deu uma bagagem importante para enfrentar os problemas do dia-a-dia e consegui-los ultrapassar da melhor forma, ainda hoje remo para me sentir bem, relaxar e fugir à rotina diária da vida…
Claro que não posso deixar de falar das regatas, porque essas e todas elas de forma diferente nos marcaram, é algo que adoro, competir. E representar o Caminhense nas regatas é muito diferente de representar outro clube.

AA – É muito diferente a forma de treinar de um atleta dos dias de hoje e de à uns anos atrás?

PF – Tudo evolui, até o próprio conceito de mudança. E o remo não é excepção e tenta acompanhar a evolução dos tempos, recorrendo a todas as ajudas possíveis. As metodologias de treino, a formação dos treinadores… tudo evolui, Mas o homem continua a ser o homem… hoje existem muitas mais variáveis, muitos mais focos de distracção , os atletas têm, tal como no passado, estarem muito focalizados no seu objectivo . Hoje conseguem-se ajudas externas com muita mais facilidade, melhores barcos, melhores remos, melhor equipamento, mas o atleta tem da mesma forma que no passado treinar muito, ser muitas vezes avaliado e acompanhado para na hora certa tentar estar no seu melhor.

AA – Que necessita um atleta para ser bem sucedido?

PF – Não são muitos os ingredientes necessários, ter vontade e querer, o resto surge naturalmente dentro das condições que o clube tem…


AA – Houve momentos em que pensou em desistir? Porquê?

PF – Na minha adolescência, sim tive uma fase que me passou pela cabeça, pois alguns amigos desistiram e eu também me senti tentado, mas ainda bem que o gosto pelo remo e pelo clube não me deixaram desistir. Fico feliz por ter continuado pois foi a opção mais acertada.

AA – Que sente um atleta que termina uma regata e não sobe ao pódium?

PF – Podemos ter várias sensações, depende da preparação que tivemos até ali e dos sacrifícios que tivemos que fazer até lá chegar. Abdicar de muitas coisas, fazer muitos sacrifícios a época toda, treinar muitas horas e no final de tudo não conseguir chegar ao podium é de certa forma frustrante. Contudo, se demos o nosso melhor e não conseguimos vencer o adversário, temos que encaixar essa derrota e voltar mais forte… esta é sempre a motivação necessária para nos superarmos dia após dia para chegar ao topo do pódium.

AA – Por outro lado, que se sente quando se cruza a meta em 1º?

PF – Julgo ser uma sensação de dever cumprido e de objectivo alcançado, sabendo que o adversário também esteve no seu melhor e da próxima vai tentar estar melhor que nós.

AA – Destaque um prémio que tenha ganho e o faça sentir imenso orgulho?

PF – Representar Portugal com uma equipa completamente do Sporting Club Caminhense

AA – São inúmeros os galardões conquistados. Após todos estes anos como os cuida?

PF – Acho que todos os remadores os tem guardados numa caixa até que venha alguém, ou algum familiar, com vontade de lhes dar um fim mais digno. Pois Nós na grande maioria preocupamo-nos mais com a regata em si e como chegar melhor preparados à regata do que propriamente com os trofeus/medalhas conquistadas.

AA – Houve alguma regata que lhe tenha escapado que o desmotivou? Porquê?

PF – As regatas não nos desmotivam, pelo contrário, ganhamos mais vontade, força e querer para na próxima estarmos melhores e vencermos o adversário.

AA – E qual o título da sua carreira desportiva que destaca e quais os motivos?

PF – Poderia falar em vários, pois todos eles têm a sua história, mas lembro-me de um Campeonato Nacional em Shell de 8 Absoluto na Régua, que me lembrei de ser ligeiro 15 dias antes do campeonato, e foi a verdadeira loucura e irresponsabilidade. Poderia ter corrido tudo muito mal, mas nesse ano posso dize-lo com certeza, tive uma verdadeira equipa de grandes leões e amigos que me apoiaram desde a primeira remada da largada até à vitória final, sem eles nada teria sido igual….

AA – Complete a seguinte frase: Ser atleta do Sporting Clube Caminhense é …

PF – Um sonho que se torna realidade e vivemo-lo todos os dias até ao ultimo suspiro.

AA – E nesta que diria: o Sporting Club Caminhense é …

PF – A paixão de cada homem ou mulher que vestiu as suas cores, é a paixão de um povo.

AA – Qual o sonho que ainda acalenta como atleta e para o clube?

PF – Sonho um dia ver uma equipa 100% Sporting Club Caminhense representar Portugal nos Jogos Olímpicos

Artbeerfest está de volta a Caminha



Regressou à vila de Caminha o Artbeerfest e fará as delícias dos amantes da cerveja artesanal até 16 de Julho.

Esta é a sua 5ª edição esperam-se mais do que os 40 mil fãs de cerveja. 29 cervejeiros nacionais e internacionais 29 cervejeiros nacionais e internacionais escolhidos entre mais de 160 pré inscrições, mostram o que de melhor se produz no fenómeno empreendedor da cerveja artesanal, as tendências actuais e futuras deste sector em franco desenvolvimento global. . Alguns conceituados produtores, como Richard Burhouse ou Brett Ellis das britânicas Magic Rock e Wild Beer Co. Mas, também o dinamarquês Mikkel Borg Bjergsø, volta a ser o destaque deste ano. O especialista de cerveja que, pelo terceiro ano consecutivo, visita artbeerfest.

Ainda está previsto oficinas , palestras e conferências, apresentações e degustações de cervejas, harmonizações ao vivo e jantares temáticos nos restaurantes da vila.

Espanha, Estónia, Itália, Inglaterra, Suécia, Noruega, Dinamarca, Bélgica, Escócia, Brasil e Estados Unidos são as nacionalidades das cervejeiras presentes. Já a nível nacional o festival recebe os 15 melhores produtores.

O cenário monumental das Praças Gulbenkian e do "Terreiro" enquadram espectáculos dos Farra Fanfarra numa versão de história do Rockn'Roll, do misterioso e viral homem-banda Vurro, ou do DJ brasileiro sediado em Berlim Rodrigo da Matta.

À meia noite de sábado para domingo, a organização tem uma surpresa para o público que promete criar memória e pertença entre o festival e os seus visitantes.

No último dia do festival, domingo 16 de julho pelas 11 horas, acontece a 2a World Beer Run, a já famosa corrida de 11 km que reune o movimento das 140 cidades mundiais da Mikkeller Running Club, onde cerca de 300 pessoas inscritas correm saudavelmente descontraindo da farra dos últimos dias do ARTBEERFEST, isso sim, hidratando-se com uma boa cerveja no final e socializando com Amigos, como dizem os fundamentos deste movimento desportivo cervejeiro internacional.

a mensagem que o ARTBEERFEST quer passar para o universo cervejeiro nacional e internacional é: «Caminha sulcou para os quatro cantos do mundo e a cerveja global volta todos os anos aqui, para celebrar este novo mundo que é a Revolução mundial da cerveja artesanal».

Vai uma cerveja? Pois, Caminha espera-o com o Artbeerfest…

Cultura é marcada com ARTE NA LEIRA



Abre este sábado, dia 15 de Junho, a ARTE NA LEIRA, em Arga de Baixo.

Mais de três dezenas de artistas participam este ano na Arte na Leira, um evento consagrado, que há 19 anos transforma a Casa do Marco, em Arga de Baixo, numa galeria de arte única.

O artista Mário Rocha é o promotor e o dono da Casa do Marco e mentor deste evento cultural que espera por si …

RowersFest festeja o remo




Já é um evento esperado por todos, quer atletas como população, e marca também o final da temporada de remo, é o RowersFest que acontece no sábado, pelas 16:30 horas.


Nesta edição participam 11 tripulações de shell de 8, 6 de Quadri Scull Juvenil misto (2 masculino + 2 femininos) e 4 de Quadri scull Absoluto Feminino.

Trata-se de regatas de sprint na pista de Entre-Pontes, em Caminha, com uma distância de 400m, onde todos dão o máximo.

Chega a beatlemania a Vila Nova de Cerveira






Quem não conhece as músicas All you need is love, Yesterday, Let it be, Hey Jude? Mundialmente conhecidas através do grupo The Beatles. Esta banda será homenageada em Vila Nova de Cerveira, no próximo dia 14 de Junho, sexta-feira, pelas 21.30 horas, no Auditório Municipal em Cerveira.


Esta viagem no tempo terá 36 vozes que compõe o Coro Infantojuvenil de Vila Nova de Cerveira, coro que será acompanhado por músicos de excelência, com direcção artística de Cíntia Pereira.

Este espectáculo resultará num momento interactivo: os jovens contactam com músicas que marcaram décadas e o público, em geral, recorda temas do seu tempo.

A organização é da Pauta de Caprichos, - Associação Musical de Vila Nova de Cerveira, e conta com apoio da Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira.

Local: Auditório Municipal de Vila Nova de Cerveira
Hora: 21h30m
Duração: 1h



Coro Infanto-Juvenil de Vila Nova de Cerveira

Foi criado em março de 2013, por Cíntia Pereira com o intuito de fomentar o gosto pela música, sobretudo, pela música coral/vocal em crianças e jovens da comunidade escolar Cerveirense.

Os primeiros meses de trabalho (um ensaio semanal) foram para trabalhar, essencialmente, algumas técnicas de respiração, de ressonância e de projeção vocal. A partir daí começou-se a trabalhar repertório diversificado.

De entre as várias apresentações a público destacam-se, sem dúvida, os espetáculos de “Tributo a Carlos Paião”, em julho de 2013 e “Tributo aos ABBA” em junho de 2015, o “25 de Abril a Cantar”, em abril de 2016 e “Portugal no Festival Eurovisão da Canção”, em julho de 2016, este último integrado no XI Aniversário do Aquamuseu do Rio Minho. De todas as intervenções que tem vindo a realizar por convite da Câmara Municipal, destaca-se a interpretação do “Hino a Cerveira” aquando da vinda do Sr. Ministro Adjunto- Dr. Miguel Poiares Maduro, em Janeiro de 2015, a Vila Nova de Cerveira, assim como a participação nas sessões de abertura do “Olympics4All” e “Ponte da Amizade – Europa sem fronteiras”, em setembro de 2015. No passado dia 24 de abril, este Coro teve a oportunidade de partilhar o palco com o grupo Contraponto.

O Coro conta já com algumas participações em concertos na Galiza.

Em julho de 2015 este coro passou a fazer parte integrante da Pauta de Caprichos – Associação Musical de Vila Nova de Cerveira.

É num clima de cumplicidade e respeito mútuo que este coro desenvolve o seu trabalho e as suas capacidades musicais.

Empresário João Lourenço é o candidato da CDU à câmara de Caminha



O empresário de 42 anos, João Lourenço, encabeça a candidatura autárquica em representação da CDU, à Câmara Municipal de Caminha.A informação foi revelada pelo coordenador da direcção Regional de Viana do Castelo (DORVIC) do PCP. Filipe Vintém, adiantou que o candidato do partido em Caminha «nunca exerceu nenhum cargo autárquico, sendo militante do partido há seis anos.»

João Lourenço é membro da comissão concelhia de Caminha e da DORVIC do PCP, é natural do Montijo, mas reside há 20 anos em Vila Praia de Âncora, no concelho de Caminha.

sexta-feira, 7 de julho de 2017

EB1/JI de Caminha está de parabéns




Os meninos e meninas da Escola Primária e Jardim de Infância de Caminha já nos habituaram aos prémios conquistados… Este ano e, novamente, no Projecto Rato da Biblioteca da Fundação Vox Populi , com o melhor trabalho sobre o tema "Voluntariado".


Trabalharam para este projecto os alunos do 1º e 2º ano da Escola Básica e as duas turmas do Jardim de Infância. Estudaram o Clube Rotary de Caminha e a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Caminha. Desenvolveram diversas iniciativas de voluntariado para ajudar estas duas instituições de forma a melhor entenderem o trabalho que realizam.

«A apresentação do projeto mereceu o elogio do júri e das escolas presentes. Os alunos ficaram muito contentes com o prémio e referem que gostavam de continuar a desenvolver projetos no próximo ano», referiu ao assimassim a professora Manuela Fão.Veja as restantes fotos aqui.

« Precariedade laboral na câmara de Caminha» - acusa o PSD


«Mais de trinta contratos a recibos verdes desde o início do mandato», é a acusação feita pelo Partido Social Democrata à Câmara Municipal de Caminha. Ainda, apontam o dedo ao actual líder da autarquia referindo que tem mostrado «um total desrespeito pela lei de recrutamento e selecção na administração pública nas contratações realizadas pela câmara de Caminha.

Segundo esta força política foram contratadas mais de trinta pessoas com base em contractos precários de trabalho, nomeadamente, através de recibos verdes. O porquê desta reivindicação é explicada num comunicado em que salientam que «as contratações realizadas a recibo verde, que se limitam a “Acordos para prestação de serviços”, negam aos trabalhadores os respectivos subsídios de férias, de Natal e de refeição, estando ainda encarregues de realizar as respectivas contribuições. Deste modo, o Município de Caminha encontra uma forma de se escapulir à Segurança Social .

Desta forma contrata sem que tenha a obrigatoriedade decorrente de um concurso público que coloca todos em pé de igualdade de oportunidades.

Há, também, funcionários da Câmara que aguardam há anos a sua merecida valorização e progressão na carreira, no entanto, os seus pedidos são constantemente indeferidos.

Até ao fim da nossa edição não nos foi possível confirmar estas acusações junto do município caminhense.

Praia da Foz do Minho perde Bandeira azul




Segundo foi vinculado numa nota de imprensa da concelhia de Caminha do Partido Social Democrata a praia da Foz do Minho perdeu a bandeira azul que foi içada no passado sábado e no qual comprovava a sua qualidade e excelência. Esta força política refere que tal se deve à «total incompetência do actual executivo camarário. Acrescenta, ainda, que o executivo teria «torneado as regras exigidas pela Associação de Bandeira Azul da Europa».

Os sociais democratas acusam a Câmara Municipal de Caminha de não ter garantido os apoios de praia exigidos pelo galardão na praia da Foz do Minho, a qual acabou de perder a Bandeira Azul. «Um dos factores para esta decisão, deve-se à falta de nadador salvador, pelo que, a Polícia Marítima já se encontra no terreno a informar os banhistas e a tomar diligências para garantir a segurança dos frequentadores desta praia.

As regras da Associação Bandeira Azul da Europa são claras e estão definidas antes da apresentação das candidaturas a este galardão de qualidade. Para o bem do concelho e em prol da excelente qualidade da praia , o PSD espera que a ausência da Bandeira Azul não se mantenha por muito tempo e que a mesma possa voltar a ser içada o mais breve possível», é referido na nota de imprensa.

O assimassim questionou o executivo camarário de Caminha sobre esta situação, mas até fecho da nossa edição não recebemos qualquer resposta.

«O estranho caso do monte de Santo Antão»»

«Uma das maiores aberrações do novo PDM, aprovado pelo actual executivo para centenas de munícipes, o novo PDM foi muito restritivo, quase uma punição», critica o Partido Social Democrata numa nota de imprensa. O Plano Director Municipal de Caminha tem sido constantemente alvo de críticas por parte da oposição que até consideram que este «desclassificou terrenos, mesmo onde existem infraestruturas»..Isto para depois abordar o que consideram o «estranho caso do monte de Santo Antão, acusando o executivo de ter retirado da Rede Ecológica Nacional, e colocando-o em «construção turística, mesmo não havendo infraestruturas.
Por sua vez, Guilherme Lagido, vice-presidente da Câmara Municipal de Caminha, mostrou o seu «espanto» por esta nota emitida pelo PSD, porque « revela uma leitura apressada do PDM, em segundo lugar porque manifesta preocupações com a gestão do território que são novas no PSD».
Os factos apresentados são divergentes, isto é, os sociais-democratas afirmam que está a « causar um grande espanto e muitas dúvidas, classificar como zona de construção para turismo, um grande terreno, com milhares de metros quadrados, no topo do Monte de Santo Antão.
Mas, Guilherme Lagido assegura que o PDM « prevê uma Unidade Operativa de Planeamento e Gestão - UOPG 9 – empreendimento Turístico de Santo Antão. Este empreendimento destina-se, como consta dos objectivos da UOPG, a uma unidade vocacionada para o Turismo de Natureza. A sua concretização, diz-se também no PDM, "será suportada por Plano de Pormenor, no âmbito do qual será concretizada a operação urbanística..." . Mas, diz-se mais, até à entrada em vigor do Plano de Pormenor as intervenções não poderão comprometer os objectivos da UOPG e o solo manterá o seu estatuto rústico, conforme a categoria de espaço estabelecida pela Planta de Ordenamento - Qualificação do solo.
No que se refere a regras a nota do Partido Social Democrata afirma que o referido local antes era Reserva Ecológica Nacional e assim sendo, a « lei da REN não deixa lugar a dúvidas, os terrenos naquela situação, grande inclinação e a ocupar linhas de cumeada, não podem ser desafectados. O lugar é de extrema sensibilidade do ponto de vista paisagístico, mas também por causa disso estimula o apetite dos interesses imobiliários. O sítio, que é isolado e muito distante do aglomerado mais próximo, não é dotado de redes de infraestruturas e a sua instalação, no futuro, seria extremamente dispendiosa.
No entanto, Guilherme Lagido assegura que esta UOPG só será concretizada com um Plano de Pormenor. Logo, « terá de salvaguardar as protecções do local, terá de ser aprovado pelas entidades gestoras deste território, terá de ser aprovado pela Assembleia Municipal após um processo de discussão pública e, mais, terá de resolver o problema das infraestruturas».
Este autarca, ainda, afirma que «nada foi, por isso retirado da REN, não vai ser o município a suportar as infraestruturas e nada se fará sem o acordo das entidades gestoras daquele território. Mais, a decisão competirá aos eleitos municipais.
O PSD continua a afirmar que o recente Plano Director Municipal que foi aprovado é aberrante e « prejudica,  deliberada e obsessivamente , centenas e centenas de famílias».





“150 ANOS DE MIGUEL VENTURA TERRA” Em debate


«150 anos de Miguel Ventura Terra», será o tema de uma conferência que acontece na próxima 2ª feira, dia 10 de Junho, no auditório do Museu Municipal de Caminha.
Assim, pelas 10.00 horas, a conferência vai apresentar como moderador o prof. Fernando Capela Miguel. A conferência dedicada ao ilustre seixense integra as seguintes comunicações:  “Ventura Terra e a Arte Pública”, por Ana Duarte; “Ventura Terra no Porto”, por José Pedro Tenreiro; “Ventura Terra, Arquiteto e Cidadão”, por Maria Calado; “Ventura Terra e o Hospital do Porto”, por Helena Gonçalves Pinto; “Ventura Terra, um Filho de Seixas”, por Alda Terra; “Ventura Terra e a sua Casa de Férias”, por José Manuel Carvalho Araújo e “Ventura Terra e a sua Casa de Veraneio”, por Fernando Baptista Pereira.
O nobre arquitecto seixense Miguel Ventura Terra e foi autor de muitas obras emblemáticas, como por exemplo a Assembleia da República, teatro Politeama, entre outras.




sexta-feira, 30 de junho de 2017

Azul marca praias do concelho de Caminha


Ontem 30 de Junho, foram hasteadas as bandeiras azuis nas praias do concelho de Caminha, um galardão que premeia a qualidade e acessibilidade.
Este é o terceiro ano consecutivo que esta bandeira é içada nas praias marítimas, concretamente Caminha, Foz do Minho, Âncora, Forte do Cão, Moledo e Vila Praia de Âncora.
O município caminhense congratula-se com o «forte investimento»na preparação das praias para a época balnear, tendo procedido «à reparação e reabilitação no passadiço que liga a praia do Forte do Cão, em Âncora, à zona dos Caldeirões. Esta empreitada envolveu intervenções no piso, com substituição de réguas nos locais onde isso é necessário, reposição e reordenamento da paliçada de resguardo e das cordas que ladeiam o trajeto pelas dunas».
Já na praia de Caminha no passadiço que liga a marginal à Foz do Minho, também se procedeu à sua reabilitação . «Aqui , a situação foi mais complexa, devido às deficiências graves da obra original, e os trabalhos», salientou a autarquia local.
Por outro lado, foi colocada nova sinalética e painéis informativos em todas as praias do concelho.
Chega o Verão e um dos destinos poderá ser o Norte de Portugal, ou seja, Moledo, Caminha, Âncora e Vila Praia de Âncora com praias de excelência e, ainda, com uma beleza encantadora! ...


PSD tem orgulho
Júlia Paula Costa, candidata pelo Partido Social Democrata às autárquicas, também salientou o «imenso orgulho» por o concelho de Caminha ter sido galardoado com a bandeira da Europa em 4 praias.
Mas, também não deixou de abordar o trabalho realizado, concretamente, «a conclusão da requalificação da Praia da Gelfa em 2011, com a criação de um conjunto de infraestruturas de apoio, permitiu que o Concelho beneficiasse de mais uma praia marítima vigiada, com todas as condições necessárias para ser premiada com a Bandeira Azul. Bons acessos, bom estacionamento e boas infraestruturas de apoio. Antes da requalificação deste espaço, estava totalmente ao abandono.
Na Praia de Vila Praia de Âncora foi de total importância a requalificação do Parque Dr. Ramos Pereira e a resolução de inúmeros focos de poluição que drenavam para o Rio Âncora, permitindo devolver a qualidade e o galardão tão desejados. A conhecida Praia das Crianças voltou a ganhar a confiança de quem sempre gostou de desfrutar de um Verão em família.
Um histórico invejável de galardões na Praia de Moledo que, ano após ano, se mantém como praia de excelência em Portugal e na Europa. A água balnear, um areal de excelência que foi possível recuperar, as condições brilhantes para a prática de desportos náuticos e toda uma envolvente de sonho, impedem as pessoas de trocar este ambiente tão apetecível.
A primeira praia marítima a norte da costa portuguesa, a Praia da Foz do Minho, oferece excelentes condições. Cativou mais público através da sua requalificação urbanística, através da qual se embelezou o espaço, criou um novo acesso pedonal/ciclável e garantiu melhores condições de estacionamento. Com o Monte de Santa Tecla como pano de fundo, esta praia é detentora do galardão de Praia de Bandeira Azul desde 2003.
Foi um trabalho árduo, mas possível graças ao esforço de todos».



Cais da Rua e a concretização de um sonho


A classe piscatória de Caminha sempre reivindicou que o Cais da Rua fosse alvo de uma recuperação, um sonho que foi perdurando no tempo e em sucessivos alertas para as más condições em que exerciam o seu trabalho. Mas, o tempo passou e agora tudo indica que o sonho será concretizado após 40 anos! ...
No passado dia 26 de Juno em clima de festa arrancou a obra de modernização do Cais dos Pescadores de Caminha, um investimento de cerca de 900 mil euros, que contempla a requalificação e revitalização da Frente Ribeirinha da.
Augusto Porto, presidente da Associação de Profissionais de Pesca do rio Minho e Marque destacou o sentimento vivido hoje pela classe piscatória e adiantou que «os políticos começaram enfim a olhar para os pescadores e para a pesca de forma «diferente,  depois de décadas de abandono. Neste momento, está-se a preparar o futuro e o futuro vai ser brilhante», sublinhou.
«Hoje é o dia mais feliz do nosso mandato»,  referiu Miguel Gonçalves, presidente da Junta de Freguesia de Caminha, lembrando, ainda, que se fez justiça a uma classe que é «muito importante para a economia do concelho.
Por sua vez, Miguel Alves, líder da autarquia caminhense, destacou a importância desta intervenção e na marginal, sublinhando, ainda, que o «tempo em que os pescadores foram esquecidos, o tempo da conversa, dos desenhos e do powerpoint acaboo».
A modernização do Cais de Pesca integra, como referimos, o projeto de requalificação da marginal de Caminha, já concluído, e prevê, especificamente, o aumento da área útil do cais, o prolongamento da ponte-cais, a reparação/beneficiação da rampa-varadouro e das estruturas para amarração as embarcações e recuperação das escadas para acesso às embarcações, a instalação de um novo guincho na rampa e o incremento da capacidade de atracação dos barcos. O investimento é financiado pelo Programa Operacional Mar 2020 em 75.
Velho sonho, mas concretizado! …



Um milhão de euros a favor da natureza e património PDM é nota discordante


O município caminhense «aposta fortemente»PREVENÇÃO E DEFESA DA FLORESTA CONTRA incêndios.
«Tem havido uma preocupação enorme no sentido de reagir aos incêndios florestais e de prevenir situações futuras, quer em termos de ordenamento de território, quer em termos de acessibilidades», salientou Guilherme Lagido, vice-presidente da Câmara Municipal de Caminha.
Este investimento é destacado no novo Plano Diretor Municipal (PDM), a aprovação da candidatura de execução “Rede de Defesa da Floresta Contra Incêndios do Concelho de Caminha”; a criação da Equipa Municipal de Proteção Florestal; a beneficiação da rede viária florestal; e o acompanhamento que faz a diversas candidaturas submetidas por outras entidades.
Para o vice-presidente do Município de Caminha, factores como o mau ordenamento e a ocupação de território são factores preocupantes e que devem ser equacionados. «Nós estamos preocupadíssimos e neste âmbito, através do PDM, tentamos acautelar estas situações em que os riscos eram por demais evidentes.
Por outro lado, Miguel Alves, presidente da autarquia reiterou a importância deste Plano Director Municipal. «o novo PDM prevê a impossibilidade de construir em zonas florestais e a incapacidade de construir em zonas em que não existem acessos». O presidente reconhece que «é preciso coragem para tomar decisões que desagradam a algumas pessoas, em função de interesses particulares e especulativos», mas sublinha que esse «é um dever dos decisores políticos, que não têm o direito de adiar decisões anos a fio ou de decidir em função de interesses que não sejam o bem comum e a comunidade no seu todo.
Recordemos que recentemente em entrevista ao assimassim a candidata do Partido Social Democrata à câmara, Júlia Paula Costa, criticou a recente alteração do PDM e que era uma prioridade modificá-lo.
Ainda, e quanto a prevenção de incêndios a Câmara Municipal de Caminha também aprovou recentemente uma candidatura de mais de meio milhão de euros, sendo esta financiada pelo POSEUR e consiste na instalação de rede primária e rede secundária de gestão de combustíveis em várias freguesias do concelho, numa área de 315,52 hectares. Este projecto é cofinanciado em 85% pelo Fundo de Coesão, sendo os restantes 15% autofinanciados pelo Município de Caminha.







Rio Coura em festa náutica


Está marcado para dia 8 de Julho a 5ª edição da descida do rio Coura em kayake , evento que tem vindo a cativar ano após ano imensos adeptos. O ano passado esta aventura juntou cerca de meio milhar de pessoas, este ano o objectivo é chegar aos 600 participantes.
Assim, pelas 9.00 horas, acontece o passeio de kayak em família, com inicio na praia da Foz do Minho e término no cais de embarque do rio Coura. A partir das 10H00, realizar-se-á o batismo náutico e a animação para crianças. A descida de lazer tem inicio, pelas 15H30, junto à ponte Medieval de Vilar de Mouros e termina "entre pontes", no cais de embarque de Caminha.
As inscrições terminam a 4 de Julho. Os interessados deverão formalizar a respectiva inscrição através do seguinte endereço electrónico http://www.descidadocoura.pt/.
Este evento é organizado pela MinhAventura. Vai perder?! …




sábado, 24 de junho de 2017

Vai chegar a nova imagem do Cais da Rua


Uma reivindicação, um anseio da classe piscatória de Caminha vai se concretizar na próxima 2ª feira, 26 de Junho, com a assinatura do auto de consignação da empreitada de Requalificação do Cais dos Pescadores”, que terá lugar pelas 11H00 e, ainda, contará com a presença da Secretária de Estado do Ordenamento do Território e da Conservação da Natureza, Célia Ramos.
Esta obra está orçada em cerca de um milhão de euros, e que há muitos anos era reivindicada pela classe piscatória de Caminha, que finalmente terá condições dignas e de segurança para realizar o seu árduo trabalho. Esta candidatura de requalificação e Revitalização da Frente Ribeirinha de Caminha - Cais dos Pescadores”, é um investimento financiado pelo Programa Operacional Mar 2020 em 75%, foi posteriormente formalizada e aprovada.
Segundo Miguel Alves, presidente do município caminhense, esta «é uma vitória de toda a comunidade mas é, sobretudo, uma vitória dos pescadores que se mobilizaram para participar na elaboração do projecto do novo cais com a Câmara Municipal, a Junta de Freguesia, a Polis Litoral Norte e a Capitania de Caminha. Em primeiro lugar, e depois através da votação no Orçamento Participativo de Caminha, que permitiu encontrar uma primeira verba para podermos avançar com as obras. No concelho de Caminha o paradigma de intervenção mudou: agora os resultados não se ficam pelas imagens do powerpoint, agora os resultados são concretos e servem o interesse das pessoas. Esta será uma das grandes obras de Caminha em 2017"».
O presidente da Associação de Pescadores do rio Minho e Mar, Augusto Porto, orgulha-se por esta obra e, também, convida todos a estarem presentes nesta cerimónia e para «aplaudir uma classe que muito faz pela nossa terra» …

ÂNGELA CHEVARRIA FERNANDES recebe louvor da câmara


ÂNGELA CHEVARRIA FERNANDES, uma atleta de Stand Up Paddle, natural de Moledo, viu o seu esforço recompensado com a aprovação de um voto de louvor na última reunião do executivo camarário. Recordar que esta atleta obteve o terceiro lugar no Campeonato de Europa de Stand Up Paddle (SUP) na vertente maratona, que decorreu em Peniche.
Miguel Alves, presidente da Câmara Municipal de Caminha, a atleta moledense é «uma das melhores atletas do mundo nesta modalidade em ascensão.
 Especialista da modalidade classificaram Ângela Chevarria Fernandes a «grande revelação desta selecção».
Mas, o curriculum desta moledense não fica por aqui … Pois, no remo, remo, foi Campeã Nacional por 15 vezes em diferentes distâncias e embarcações e no decorrer da sua carreira internacional obteve um 4º lugar na Coupe de la Jeunesse 2000 e o 7º lugar no Campeonato do Mundo que teve lugar em Eton em 2006. No ciclismo foi Campeã Nacional de pista em velocidade, Campeã Nacional master de ciclocrosse em 2015 e 2016, duas vezes vencedora da Taça de Portugal por equipas, vencedora da Volta à Galiza em 2011 e competiu na Taça de França em longa distância durante três anos. A qualidade apresentada, fez com que representasse a Seleção Nacional em várias competições internacionais pelo mundo fora. No triatlo foi Campeã Nacional de idades na vertente de triatlo longo em 2014”.
A raça desta atleta chegou à modalidade Stand Up Paddle e já foi Campeã Nacional em 2014, 2015 e 2016 na vertente de SUP técnico e SUP maratona, venceu ou obteve extraordinárias classificações em provas de elite internacional, foi 3ª classificada em SUP maratona, 5º classificada em SUP técnico e 3ª classificada por equipas no Campeonato de Europa de 2016.
A dedicação e esforço de uma verdadeira lutadora honram ÂNGELA CHEVARRIA FERNANDES.

sexta-feira, 16 de junho de 2017

Perfume e beleza inundam Caminha


Os moradores de Caminha e Vilarelho mantiveram a tradição em encher as ruas com flores criando belíssimos tapetes que atrairam milhares de pessoas a esta vila.
A madrugada de 5ª feira foi o culminar de um intenso trabalho pelas comissões de moradores, pois antes dos desenhos é necessário fazer a recolha das flores e preparar tudo ao ínfimo pormenor que culmina no dia do corpo de Deus, passado dia 15 de Junho.
Segundo revelou das pessoas que esteve presente o trabalho é elaborado com «imenso gosto e companheirismo».
O dia terminou com o Oficio Solene de Vésperas na igreja Matriz de caminha, seguido da Procissão Eucarística.
A Festa do Corpo de Deus é uma iniciativa do Arciprestado de Caminha.

CTT MANTÊM E ALARGAM SERVIÇOS EM VILA PRAIA DE ÂNCORA


Surge agora a nota discordante quanto ao encerramento dos serviços dos CTT em Vila Praia de Âncora, tal como tinha anunciado o assimassim em edição recente. Esta semana em nota a autarquia caminhense anunciou que os «CTT MANTÊM E ALARGAM SERVIÇOS EM VILA PRAIA DE ÂNCORA
EM MOLDES QUE BENEFICIAM A população, passando a estar disponível aos sábados, domingos e feriados.
O presidente da Câmara Municipal, Miguel Alves, reuniu com o coordenador comercial Norte e o director da Área Comercial dos CTT, na sequência de várias diligências e após de ter sido veiculado na imprensa local que o Posto dos CTT de Vila Praia de Âncora iria encerrar, revela comunicado do município caminhense.
«Os representantes da empresa confirmaram a descontinuidade do Posto do Mercado Municipal de Vila Praia de Âncora, ainda sem data definida, e deram nota das diligências efetuadas para que a população não fique prejudicada. Assim, os CTT reiteraram o seu compromisso com Vila Praia de Âncora, assumindo a manutenção do Posto da Alexandre Herculano, no Café Cábula e a abertura de um novo Posto na Praça da República, a funcionar no interior do estabelecimento Copiâncora. Com esta alteração e até à concretização do encerramento do Posto dos CTT junto do Mercado Municipal, Vila Praia de Âncora conta agora com três postos, dois dos quais com horário alargado de segunda-feira a sábado, das 7H00 às 20H00 e com abertura aos domingos e feriados das 7H00 às 13H00, permitindo mais 48 horas por semana de acesso ao serviço por parte da população», lesse na referida nota.
Por outro lado, estes dados foram transmitidos à Junta de Freguesia de Vila Praia de Âncora que em reunião com os representantes da Administração demonstrou a sua «anuência e satisfação pela acção da empresa na Vila mais populosa do Concelho de Caminha».
Segundo Miguel Alves, líder da autarquia caminhense, «a decisão de privatização dos CTT tomada pelo Governo anterior abriu portas ao encerramento do Posto do Mercado Municipal. De todo o modo, o bom senso imperou e rapidamente foram encontradas alternativas que reforçam o serviço em Vila Praia de Âncora».



Orçamento Participativo abrange todo o concelho


A partir de 2ª feira, dia 19 de Junho, os projectos do Orçamento Participativo de Caminha vão estar em votação. Esta edição contempla 16 projetos e abrange, pela primeira vez, todas as freguesias do concelho.
A votação é presencial e poderá ser efectuada na Câmara Municipal, no Gabinete de Apoio ao Munícipe em Vila Praia de Âncora ou em cada uma das freguesias.
Este orçamento contempla uma verba de 195 mil euros, o que correspondente ao montante de IRS que se prevê que os munícipes do concelho paguem durante o ano de 2017.
Segundo Miguel Alves, presidente do município caminhense, este orçamento «é uma ferramenta importante na mobilização dos cidadãos e na participação e qualificação do nosso concelho. Esta iniciativa estimulou a crítica construtiva e o debate de ideias de muitos e trouxe ao nosso concelho melhoramentos que, de outra forma, seriam difíceis de alcançar”».
Os projetos a votação são: Aquisição de meios para combate a incêndios para a Serra d’Arga – Freguesia de Arga (Baixo, Cima e São João) e Dem (65 mil euros); Requalificação e alargamento do Caminho da Aldeia – Orbacém (65 mil euros); Aquisição de braço de limpeza para adaptar a trator – União de Freguesias de Arga (Baixo, Cima e São João) e Dem (20 mil euros); Parque infantil e equipamento fitness – Lanhelas (40 mil euros); Parque infantil – Vilar de Mouros (20 mil euros); Rede wi-fi – Seixas (45 mil euros); Requalificação do Edifício de Pedras Ruivas – Seixas (65 mil euros); Requalificação do Caminho da Colarinha entre Argela e Venade – Argela e Freguesia de Venade e Azevedo (65 mil euros); Programa de Esterilização Animal – Freguesia de Caminha e Vilarelho (30 mil euros); Caminho para a Capela de Santo Amaro – Riba de Âncora (65 mil euros); Recuperação da Calçada de São Pedro de Varais – Vile (65 mil euros); aquisição de um camião grua – Âncora (65 mil euros); Caminho da Lameira – Vile (35 mil euros); Monumento ao Pescador Falecido no Mar – Vila Praia de Âncora (50 mil euros); Requalificação do Largo de São Sebastião – Freguesia de Caminho e Vilarelho (65 mil euros) e reconstrução do Moinho do Carvoeiro – Freguesia de Moledo e Cristelo (65 mil euros).

CÂMARA RECUPERA PASSADIÇOS DE ÂNCORA E CAMINHA


A Câmara Municipal está a fazer obras de reparação e reabilitação nos passadiços de Âncora e de Caminha (Foz do Minho), tendo também terminado a preparação das praias do concelho para a época balnear, designadamente a limpeza mais abrangente dos areais.
Os trabalhos de reparação e reabilitação do passadiço que liga a praia de Forte do Cão, em Âncora, à zona dos Caldeirões estão a decorrer a «bom ritmo», refere a autarquia caminhense, e deverão ficar concluídos no final desta semana. Trata-se de uma empreitada que envolve intervenções no piso, com substituição de réguas nos locais onde isso é necessário, reposição e reordenamento da paliçada de resguardo e das cordas que ladeiam o trajecto pelas dunas.
Por sua vez, em Caminha, no passadiço que liga a marginal à Foz do Minho, a situação é mais complexa e os trabalhos estão a ser desenvolvidos pelos funcionários do município.


sábado, 10 de junho de 2017

«Mais que um símbolo, uma paixão para todos» - deseja Virgílio Barbosa, atleta do SCC


Hoje temos mais um campeão do Sporting Clube Caminhense … Praticamente, nasceu e cresceu neste clube verde e branco de Caminha, sendo a história deste , mítica e forma de trabalhar que o incentivaram e motivaram a praticar a modalidade.
É Virgílio Barbosa, natural de Lanhelas, nasceu a 6 de Novembro de 1978, é licenciado em ciências do desporto e desde os seus 14 anos que pratica remo.
A casta e as emoções que este clube lhe deu estão bem presentes na sua memória, e o seu desejo é claro: voltar a ter a população de Caminha à volta do grande Sporting Clube Caminhense! …
Conhecemos o sentimento deste atleta em entrevista …



AA – Porque o remo entra na sua vida?
Virgílio Barbosa – Apareceu unicamente e em especial por dois factores: pela proximidade, tendo em conta que estudava em Caminha e sentia-se naquela altura a influência e o mediatismo de “o ser” remador entre pessoas de Caminha; e pela influência directa de um amigo (Sérgio Silva) que estudava comigo e aliciava-me com história, emoções, desânimos e vitórias.

- AA – E porque o Sporting Clube Caminhense?
VB – Pela proximidade, pela histórias, pelas gentes, pelos amigos que já frequentavam.

- AA – Que envolve este clube que outros não?
VB – Entre muitas outras coisas a história que o clube leva desde que foi fundado, sendo esta contínua e cheia de atletas de referência ao longo dos seus 90 anos de existência. É diversa e marcante, e isso percebe-se ao entrar nas salas de trofeus do clube, onde num primeiro momento gera-se uma motivação para aportar algo para estar o nosso nome presente naquelas salas… “aquela raça e casta”
- AA – Antes de uma competição que pensa um atleta?
VB – Esse pensamento variou consoante os anos de experiência: no início, é sempre o receio de durante a regata fazer algo de errado e de não aguentar a intensidade da mesma, nervosismo e duvidas ao ponto de passar sempre pela cabeça não voltar a remar; com o passar dos anos, a confiar no trabalho e na equipa, em visualizar uma regata do inicio ao fim, em confiar e motivar a equipa, procurar pensamentos que motivem e ajudem a fazer uma boa regata… em resumo, a divertir e passar bons momentos com o remo e os amigos.

AA – Numa prova que representa a linha de partida para um atleta?
VB – O inicio, para mostrar e aplicar aquilo que andamos a treinar de forma dedicada e dura durante alguns meses, a avaliação, o exame, o nervosismo, a diversão, aquela “droga” que nos faz sentir falta dela quando não a temos e nos faz adorar esta modalidade. 
- 
AA – E a da chegada?
VB – Para alem de ser o culminar de um período, o fim. Essa pode ter várias representações em função da classificação, do esforço e do desempenho.
O resultado influencia a lembrança da regata, pelo positivo e pelo negativo. Fica sempre a vontade de “só mais uma”!
- 
AA – Nos momentos em que uma prova não corre tão bem onde se encontram as forças para continuar a remar?
VB – Por vezes esse tem de ser o motivo, a ambição de melhorar, o desafio… saber que queremos ser e temos margem de progredir por aquilo que falhamos. Porque este clube desafia-nos no dia a dia a essa mentalidade e forma de estar no desporto e na vida. 
- AA – Quanto tempo dedica ou dedicava ao remo em termos de treino?
VB – Variou e varia com a minha disponibilidade, já cheguei a dedicar entre 24 a 30 horas de treino efectivo por semana, mas o normal seria 14 horas por semana.

AA – Que fibra tinham os atletas de antigamente que os actuais lhes falta?
VB – Creio que na realidade não falta, até porque o defeito é mesmo terem oportunidades a mais. Naquela altura, o remo criou a nossa infância e adolescência, era o que nos restava. Fazia-mos dele o nosso final de dia, o nosso único grupo de actividade pós escola. Isso determinava muito a nossa determinação e empenho para com a modalidade.
Hoje em dia os adolescentes tem várias e diversas ocupações que acabam por banalizar a maioria delas.
- 
AA – Era mais difícil ser antes atleta?
VB – São tempos diferentes … As mentalidades eram diferentes as condições creio que continuam a ser mais ou menos semelhantes. Antes o simples facto de haver mais interacção física e pessoal, quer na escola quer fora dela, obrigava a um maior compromisso para com os colegas e o remo. Para alem de ser uma ocupação um meio de superação e rivalidade salutar para com os colegas. Hoje em dia a maioria dos adolescentes tem uma destreza motora diferente daqueles tempos e se não tiverem sucesso ou sentirem evolução acabam por desistir.

AA – Que títulos marcam a sua carreira de atleta?
VB – Depois de quase 70 títulos fica difícil dizer um concretamente, existem vários e cada um deles é marcante por inúmeros motivos: principalmente pelos remadores com quem foram conquistados, pelas dificuldades que foram ultrapassadas durante a época, pelos contextos adversos que outros clubes criavam, pela motivação criada pelos elementos directivos, por ser o primeiro, na transição de escalão. Enfim, todos eles marcaram e tem um valor especial. - AA – Qual o que permanece na sua memória?
VB – Tenho a recordação de todos eles, até que porque são todos diferentes e marcantes. Cada um tem o seu sabor, cada tripulação, cada amigo que se ganha… todas valem e tem marca.
- AA – Qual foi a sua tripulação de eleição? E porquê?
VB – Aquelas que tive a honra de remar com o meu grande mentor, Baixinho. A grande maioria de tudo pelo que passei o devo a ele… Figura do remo nacional que eu tive a honra de remar e conviver como mais ninguém o fez. Experiências e conhecimentos únicos que valem muitas vitórias e reconhecimento do que é trabalho e dedicação a uma causa… unicamente por gosto à modalidade.  

- AA – No futuro que gostava que o Sporting Clube Caminhense conquistasse ou se tornasse?
VB – É simples…Naquilo que era para o povo… mais que um símbolo, numa paixão de todos!

1,2 MILHÕES DE EUROS chegam a Moledo

Segundo informações vinculadas pelo município caminhense, cerca de 1,2 milhões de euros ao longo deste mandato, . Em menos de quatro anos, resolveram problemas estruturais e delineou uma estratégia que catapultou a praia e as freguesias do concelho.
Numa reunião descentralizada ocorrida em Moledo, Joaquim Guardão, presidente da Junta de Freguesia, afirmou «porque o tempo passa depressa, e muitas vezes a memória nos atraiçoa, e arruma no baú de recordações os momentos menos bons», mostrou imagens do antes e depois”.  Entre elas, testemunhos da destruição do areal e do paredão de resguardo da praia de Moledo.
Recorde-se, a propósito, que a Câmara vai dar início às obras de conclusão do topo sul do paredão, a partir do projecto oferecido pelo arquitecto André Correia Fernandes.
Por outro lado, Miguel Alves, recordou que «há pouco mais de três anos, discutia-se se Moledo continuaria a ter praia. Só uma intervenção enérgica e concertada, que envolveu por exemplo uma solução, na altura inovadora, para o areal de Moledo, permitiu que hoje tenhamos uma excepcional praia e um vasto areal.

   

Câmara de Caminha na aposta da educação

A Câmara Municpal de Caminha está a entregar 11 computadores, 13 monitores e 2 computadores portáteis, tendo como objectivo apetrechar escolas básicas e jardins de infância do concelho num investimento que ronda os 10 mil euros.
«Proporcionar um ensino de qualidade às crianças e alunos do concelho de Caminha tem sido um objetivo perseguido pelo executivo caminhense», assegura o município.
Assim sendo, os alunos das escolas básicas de Vilar de Mouros, Vilarelho, Seixas, Âncora Lage, Lanhelas, Venade e Moledo e dos jardins de infância de Venade, Moledo, e Âncora Lage vão ter equipamentos informáticos novos.
Por outro lado, foi já aprovado pelo executivo, tendo ainda que ser submetido à assembleia municipal, a atribuição de um subsídio à Junta de Freguesia de Moledo e Cristelo para apoio na requalificação da Escola EB1 de Cruzeiro, no montante de 12 mil euros.
Ainda no âmbito do apoio à educação, o executivo caminhense aprovou e irá submeter à Assembleia Municipal a atribuição de um subsídio à Junta de Freguesia de Âncora para apoio na requalificação da Escola EB1 de Âncora, no valor de 13 mil euros.

Sto. António festeja-se com razão

Poderia ser uma festa popular normal e habitual nesta altura do ano, mas não!... Muito mais além disso …
O grupo «Os amigos da Matriz», como se intitulam é composto por vários membros nascidos, criados e/ou residentes na zona envolvente da Matriz, fazem desta festa popular um momento em que o seu trabalho e devoção seja inteiramente dedicado a Sto. António, e tudo isto com cariz de entreajuda e para que a tradição se mantenha. Mas, e todos os anos assim fazem, os lucros tem a única finalidade de ajudar e contribuir para que a capela de Sto. António se preserve e sempre emblezada. Referir, ainda, que este santo tem o seu altar na arcada da antiga Casa da Guarda, no Largo do Turismo desde o século XVIII.
Este ano não será diferente … No próximo dia 16 de Junho, pelas 19.00 horas inicia-se com a já habitual Missa em honra de Santo António. Logo depois e bem à minhota chega a sardinha assada, fêveras, caldo verde e o bom do arroz doce, regados com bom vinho voltam ao Largo do Turismo, em Caminha, para em ambiente de festa comemorar o Sto. António.
Bem haja ao grupo «Amigos da Matriz …

sexta-feira, 2 de junho de 2017

Prioridade das prioridades: «alterar» O Plano Director Municipal - afirma Júlia Paula Costa



É Júlia Paula Costa, candidata pelo Partido Social Democrata às próximas eleições autárquicas que ainda irão decorrer este ano.

Uns valorizam e destacam a sua postura e forma de liderar a autarquia caminhense em doze anos, mas também houve quem a criticou ...

Numa entrevista ao assimassim Júlia Paula Costa fala do seu amor à terra e não deixa de criticar o actual executivo socialista, liderado por Miguel Alves, e como este não teve estratégia nem projectos para o concelho.


É bem clara ao afirmar que o Plano Director Municipal, PDM, é para alterar e que irá ter um olhar atento no campo empresarial, social, educação, cultural e turística, mas de forma sustentável. A fasquia é a «excelência.

Por outro lado, ressalta o dinheiro deixada nos cofres municipais no tempo do seu mandato e relembra a divída do actual executivo: 6 milhões de euros.

Está de consciência tranquila e a lei foi clara: absolvida.

AA – Que motiva Júlia Paula a se recandidatar novamente à Câmara Municipal de Caminha?

Júlia Paula Costa – O que me motivou a tomar este passo tão importante, de forma responsável e consciente foi principalmente o amor à nossa terra, o dever de cidadania sustentando por um forte apelo de centenas de munícipes muito preocupados, com o estado de estagnação a que a gestão do actual executivo conduziu o concelho. Quero continuara a fazer obra no nosso concelho e tenho ideias e projectos claros para na área empresarial, social, educativa, cultural e turística para colocar o Concelho de Caminha no lugar de vanguarda que merece.

AA – Foram oito anos liderando o concelho de Caminha. Qual a obra da qual se orgulha ter efectuado?

JPC – Na verdade foram 12 anos. As obras foram tantas e tão diversas que provocaram um impulso no desenvolvimento do concelho, nunca visto até àquele momento. O que mais me orgulha foi ter devolvido a esperança aos caminhenses num futuro melhor, foi vê-los sentir que o atraso do concelho não era uma fatalidade e que o desenvolvimento e progresso eram uma realidade, nas mais diversas áreas: ambiente, infraestruturas, educação, cultura, turismo, etc.
Foi um exercício abrangente e inteligente que preparava um novo caminho.

AA – Existiu alguma que o tempo ou outras situações não permitissem que conseguisse avançar com uma obra necessária ao concelho?

JPC – Foram várias, mas destacaria pela sua importância estratégica para o desenvolvimento do concelho a Ponte Internacional e a Marginal de Caminha. No que diz respeito à Ponte iniciamos os procedimentos e as diligências necessárias para dar os primeiros passos e relativamente à Marginal de Caminha, aderimos à sociedade Pólis, investimos 500 mil euros, desenvolvemos os projectos que deixámos prontos a serem candidatados. Lamentavelmente nestes 4 anos não foi sequer iniciada, mas aqui estou, para com a confiança da nossa população torná-la uma realidade para todos e um foco de desenvolvimento sustentável e de qualidade para o nosso Concelho.
 
AA – O que falta ao concelho de Caminha e que seja necessário para o seu crescimento e necessidades da população?

JPC – Por incrível que pareça, a prioridade das prioridades é alterar o PDM que o actual executivo acabou de aprovar que é um autêntico bloqueio ao desenvolvimento harmonioso, equilibrado e sustentável do território. É isso que faremos imediatamente.
Criar condições, com medidas de discriminação positiva, para atrair empresas para o concelho, nomeadamente no domínio das tecnologias de informação, para garantir emprego aos jovens qualificados do concelho, impedindo que abandonem a sua terra.
Alterar o paradigma do modelo de desenvolvimento turístico, com dois desígnios, ascender ao patamar de excelência em linha com o potencial do território, e combater a sazonalidade, tendo turismo e actividades o ano inteiro.
Um novo modelo de Acção Social que, em parceria empenhada com as Juntas de Freguesia, as IPSS e outras instituições, melhore as condições de vida e lazer de crianças, jovens e idosos.

AA – O actual executivo assentou como sendo um dos seus pilares no concelho o turismo. O que foi realizado é suficiente ou é necessário fazer mais? E o quê?


JPC – Sem querer ser repetitiva, Caminha sendo um dos cantinhos de Portugal bafejados pela natureza, com rios, mar, vales e montanhas, tem um potencial de excelência. O que o actual executivo tem feito é mais do mesmo. Nada de relevante que coloque Caminha no mapa, pelo contrário nalguns casos com imensa perda de qualidade.
O que vamos fazer é alterar radicalmente o modelo, elevando a fasquia para o nível da excelência. Para oferecermos turismo de qualidade, com grande poder aquisitivo e que se distribua, ao longo do ano inteiro e acabar com a sazonalidade dos eventos que existe actualmente, . Tudo se concentra no verão e depois deparamo-nos com meses de marasmo total. É urgente inverter esta situação, contando com a ajuda de todos, principalmente dos nossos empresários e para bem da nossa economia.

AA – Existem muitos jovens que acabam os seus estudos e abandonam o concelho que poderá ser feito para alterar esse movimento?


JPC – Como disse anteriormente, atrair empresas de base tecnológica, nomeadamente na área das novas tecnologias, através da criação de incentivos e mecanismos de discriminação positiva. Temos bem consciência dos nossos pontos fortes – excelente acessibilidade, proximidade dos aeroportos e portos de Mar do Porto e Vigo – e das ameaças – a oferta de solo industrial dos nossos vizinhos de Viana e Cerveira. Estamos conscientes do problema, temos soluções inovadoras para o debelar e estaremos muito focados nisso.
- A indústria não deverá ser também bem sustentado? –
Para além de melhorarmos as condições dos vários pólos industriais existentes no concelho para pequenas e médias empresas, criaremos um grande pólo de acolhimento empresarial, para atrair empresas na área das novas tecnologias.

AA – Nesta sua candidatura qual a sua principal bandeira?

JPC – Alteração do PDM e mudar o paradigma de desenvolvimento do concelho, nas áreas da economia e emprego, turismo, acção social e acessibilidades.

AA – Na sua opinião, quais foram os erros deste executivo socialista? Se houveram?

JPC – Considero que o que faltou a este executivo foi estratégia e um projecto real e sustentável. Uma visão redutora, diria quase de “merchandising”. Cito a título de exemplo: não se pode dizer às pessoas que se cumpriu um projecto para Caminha, porque se começaram a emitir pela Internet as assembleias municipais. Isso é bom para que as pessoas se envolvam e sejam conhecedoras do que se está a passar nos órgãos eleitos, mas não lhes traz benefícios nenhuns para as suas vidas. O concelho parou e até regrediu. Algumas questões fundamentais como a revisão do Plano Director Municipal, foram tratados de forma quase “leviana” só para cumprir calendário eleitoral. Este é o documento mais importante que marca a visão e a estratégia de desenvolvimento para o Concelho. A forma como este processo foi conduzido foi desastrosa. Desvalorizou o nosso território e prejudicou efectivamente o nosso património.
Nada foi feito relativamente ao investimento nas áreas empresariais e com este PDM também nada está facilitado para atrair investimento, pelo contrário. Quando não há um desígnio, não se conhece o concelho e não se está focado com os pés e a cabeça na resolução dos problemas, é impossível obter resultados. Os problemas resolvem-se com trabalho e dedicação, não com operações de cosmética e propaganda.

AA – Entre as acusações que o mesmo fez ao seu tempo de liderança foi a câmara não ter ficado com dinheiro nem para comprar um prego. Corresponde à realidade?

JPC – Nada mais falso. Essa questão é um dos clássicos da cartilha política de quem ascende ao poder e não está preparado para o exercer e começa o processo de passa culpas e identificação de bodes expiatórios. Mas eu explico, aquilo que são factos objectivos e que estão plasmados nos documentos apresentados pelo executivo socialista. Basta consultar os documentos de prestação de contas, elaborados pela actual gestão. Em 31.12.2013, quando saímos, deixamos, em depósitos, nos bancos, cerca de 2,5 milhões de euros. Actualmente, as dívidas ascendem a 6 Milhões de euros. Deixaram de pagar, o lixo, a água, as rendas das piscinas e aos fornecedores.
Da nossa gestão, com toda a obra que fizemos, para a gestão actual , sem qualquer obra relevante, mantêm-se os mesmos compromissos e encargos fixos. Na nossa gestão os pagamentos a fornecedores cumpriam a Lei dos Compromissos, pagávamos a 90 dias, dentro dos prazos legais. Neste momento e Lei impõe que se pague a 60 dias e os pagamentos são feitos a mais de 123 dias incumprindo totalmente a lei e os prazos, portanto, está tudo dito acerca da capacidade de gestão.

AA – Todas as acusações que lhe foram feitas por este actual executivo quais as que repudia veementemente?

JPC – Todas. Quem assume a gestão e os destinos de um município tem como missão trabalhar nesses 4 anos em prol da sua população e não passar esse mesmo período, sem nada fazer, a acusar sistematicamente os anteriores executivos, para justificar essa inércia. A verdade é que de contrariando os desígnios para os quais foram eleitos despenderam mais tempo a falar mal de mim e a acusar-me do que a fazer obra ou a potenciar desenvolvimento para o Concelho.
São prioridades diferentes. No presente caso é o combate politico que interessa e o objectivo era denegrir a minha imagem pessoal e politica para me afastar da vida politica activa , mas citando alguém muito reputado ao nível da justiça: é invencível aquele que não sente os ataques que lhe são proferidos porque simplesmente os despreza e não os valoriza.
Eu, enquanto exerci o cargo de presidente da câmara canalizava as minhas energias para fazer obra e desenvolver actividades e projectos que melhorassem a qualidade de vida das pessoas.

AA – Na campanha irá ter alguma palavra com os eleitores quanto aos processos judiciários em que esteve envolvida?

JPC – Estou de consciência tranquila. Nada fiz de que me possa arrepender, como o comprova a última absolvição do Tribunal de Viana, como o Ministério Público a pedir a minha absolvição. Tudo isto tem motivação política e tenta servir de cortina de fumo para aqueles que, ao fim de 4 anos têm uma mão cheia de nada e outra de coisa nenhuma para mostrar à população do Concelho de Caminha.
Manobras de diversão para distrair a atenção de quem nada tem para mostrar.
O que me move com esta candidatura é tão só lutar pelo nosso Concelho e retomar o caminho do progresso. Fazer do Concelho de Caminha um território com um futuro de esperança e risonho para todos.

Adeus ao correio em V.P. Âncora


Num comunicado avançado pela Junta de Freguesia de Vila Praia de Âncora lamentou-se da perda do posto dos CTT … As portas fecham por « motivo de políticas economizadoras», refere o executivo local.
Em forma de lamento a Junta de Freguesia recorda que este serviço foi prestado de forma «exemplar»a toda a população do Vale do Âncora, sendo uma « referência de enorme valor para Vila Praia de Âncora». Mas, há mais a perder?! … Pois, segundo a junta « a sua história, a sua identidade e a força motriz do seu desenvolvimento a nível infraestrutural, económico e de fixação de pessoas».
Tudo indica que este serviço será prestado numa loja de comércio, tendo esta efectuado uma parceria com os CTT.
« Vila Praia de Ancora sempre foi a locomotiva para o desenvolvimento e a criação de riqueza no nosso concelho, nestes últimos anos estamos a assistir a um retrocesso e ao desmantelamento da nossa locomotiva por parte deste governo e do executivo municipal, temos de estar unidos e lutarmos para que parem com estes ataques de destruição à nossa identidade e soberania», apela a Junta de Freguesia.
Por outro lado, a concelhia de Caminha do PSD em nota de imprensa questiona: «que mais vai permitir o  actual executivo municipal deixar que aconteça a Vila Praia de Âncora?!». E, ainda, apontam para «rumores que, depois das eleições, chegará a hora da delegação da Caixa Geral de Depósitos de Vila Praia de Âncora.
Ancorensis, posto dos correios e balcão da CGD, tudo acontece em Vila Praia de Âncora!!! …

Forte da Lagarteira abre portas


Já está aberto ao público o Forte da Lagarteira … Esta abertura aconteceu com a apresentação do programa ‘Vila Praia – Âncora de Emoções’, que contem as mais de 50 atividades que vão marcar o verão na vila.
Segundo Miguel Alves, presidente da Câmara Municipal de Caminha, assim se realiza mais um «sonho» da população.
Os eventos para este forte são diversificados, como seja: em Junho, destacam-se o concerto de Ricardo Carriço, o I Trail do Vale do Âncora e o XTREM CHALLENGE; em Julho, a elevação de Gontinhães com a apresentação do Cancioneiro do Concelho de Caminha; o concerto do Rodrigo Leão; o AMFF in Concert; o Festival Blues Soul; a Aposta Bacalhau; em Agosto, o Concerto Antologia Opereta com a Orquestra do Norte, Coro Sinfónico Inês de Castro e Orfeão de Vila Praia de Âncora; Viagens à Terra Nova; Fado Forte com Camané; Âncora Folk; Festival Gastronómico do Espadarte; Festa do Mar e da Sardinha; em Setembro, o II Open Internacional de Pesca Desportiva; a Festa em Honra de Nossa Senhora da Bonança com Quim Barreiros e Zé Amaro; a Feira Agrícola e dos Produtos Tradicionais e o VII Grande Trail da Serra d’Arga.
Recentemente, a Câmara Municipal de Caminha estabeleceu um protocolo com a Autoridade Marítima Nacional que permite a sua fruição pela população e pelos turistas. Este imóvel esteve até agora fechado e sem qualquer utilização.

sexta-feira, 26 de maio de 2017

Música e áudio-descrição!? Sim, é possível




Continuando no seu caminho de melhorar e mais fazer quanto à questão da acessibilidade dos espectáculos, aconteceu na passada 5ª feira, no teatro municipal S. Luiz, em Lisboa, um espectáculo com Pedro Caldeira Cabral, sendo o desafio ter áudio-descrição para pessoas com deficiência visual. Mais um desafio superado …

Com entusiasmo Pedro Caldeira Cabral recebeu antes do início do espectáculo o grupo de pessoas cegas, mostrando uma guitarra portuguesa e em tom de aula «in loco» falou de algumas características deste instrumento tão querido na cultura portuguesa. O intérprete mostrou-se sempre disponível, apesar da necessidade de se recolher para fazer o seu aquecimento, para qualquer questão que lhe era colocada e mostrou o quão emocionado estava por saber que o seu espectáculo teria uma áudio-descrição que iria facilitar a chegada a outro público.

Este espectáculo marcou também os 50 anos de Pedro Caldeira Cabral dedilhando uma guitarra portuguesa, único instrumento popular cujo percurso evolutivo permitiu a constituição de um tipo organológico muito complexo, combinado com uma técnica de execução sofisticada, o que permite a sua utilização em repertórios musicais muito diversificados abarcando mais de cinco séculos de música instrumental.

Os sons do renascimento, Barroco, e do período romântico, passando pelos guitarristas-compositores populares dos séculos XIX e XX, até às novas abordagens, se ouviram nesta sala que estava completamente lotada.

«Guitarra de Ontem e de Hoje», nome deste espectáculo, foi marcado pelo brilhantismo de Pedro Caldeira Cabral e dos seus acompanhantes, Joaquim António Silva e Duncan Fox, e recompensado com um aplauso efusivo do público que fez com que Pedro Caldeira Cabral voltasse ao palco para um «encore» … E, mais se fosse possível ...

Pedro Caldeira Cabral um verdadeiro resistente da guitarra portuguesa.

É tempo de descanso! …

O Agosto chegou e com ele o esperado descanso! … Sim, porque também nós precisamos de descansar, mas sempre atentos ao que passa no nosso co...