«Uma das maiores aberrações do novo PDM, aprovado pelo actual executivo para centenas de munícipes, o novo PDM foi muito restritivo, quase uma punição», critica o Partido Social Democrata numa nota de imprensa. O Plano Director Municipal de Caminha tem sido constantemente alvo de críticas por parte da oposição que até consideram que este «desclassificou terrenos, mesmo onde existem infraestruturas»..Isto para depois abordar o que consideram o «estranho caso do monte de Santo Antão, acusando o executivo de ter retirado da Rede Ecológica Nacional, e colocando-o em «construção turística, mesmo não havendo infraestruturas.
Por sua vez, Guilherme Lagido, vice-presidente da Câmara Municipal de Caminha, mostrou o seu «espanto» por esta nota emitida pelo PSD, porque « revela uma leitura apressada do PDM, em segundo lugar porque manifesta preocupações com a gestão do território que são novas no PSD».
Os factos apresentados são divergentes, isto é, os sociais-democratas afirmam que está a « causar um grande espanto e muitas dúvidas, classificar como zona de construção para turismo, um grande terreno, com milhares de metros quadrados, no topo do Monte de Santo Antão.
Mas, Guilherme Lagido assegura que o PDM « prevê uma Unidade Operativa de Planeamento e Gestão - UOPG 9 – empreendimento Turístico de Santo Antão. Este empreendimento destina-se, como consta dos objectivos da UOPG, a uma unidade vocacionada para o Turismo de Natureza. A sua concretização, diz-se também no PDM, "será suportada por Plano de Pormenor, no âmbito do qual será concretizada a operação urbanística..." . Mas, diz-se mais, até à entrada em vigor do Plano de Pormenor as intervenções não poderão comprometer os objectivos da UOPG e o solo manterá o seu estatuto rústico, conforme a categoria de espaço estabelecida pela Planta de Ordenamento - Qualificação do solo.
No que se refere a regras a nota do Partido Social Democrata afirma que o referido local antes era Reserva Ecológica Nacional e assim sendo, a « lei da REN não deixa lugar a dúvidas, os terrenos naquela situação, grande inclinação e a ocupar linhas de cumeada, não podem ser desafectados. O lugar é de extrema sensibilidade do ponto de vista paisagístico, mas também por causa disso estimula o apetite dos interesses imobiliários. O sítio, que é isolado e muito distante do aglomerado mais próximo, não é dotado de redes de infraestruturas e a sua instalação, no futuro, seria extremamente dispendiosa.
No entanto, Guilherme Lagido assegura que esta UOPG só será concretizada com um Plano de Pormenor. Logo, « terá de salvaguardar as protecções do local, terá de ser aprovado pelas entidades gestoras deste território, terá de ser aprovado pela Assembleia Municipal após um processo de discussão pública e, mais, terá de resolver o problema das infraestruturas».
Este autarca, ainda, afirma que «nada foi, por isso retirado da REN, não vai ser o município a suportar as infraestruturas e nada se fará sem o acordo das entidades gestoras daquele território. Mais, a decisão competirá aos eleitos municipais.
O PSD continua a afirmar que o recente Plano Director Municipal que foi aprovado é aberrante e « prejudica, deliberada e obsessivamente , centenas e centenas de famílias».
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