sábado, 29 de outubro de 2016

Quem ‘pesca’ os pescadores de Caminha?




As lutas, os anseios e os problemas da classe piscatória de Caminha vem perdurando no tempo. Agora, quer o PS como o PSD assumem e criticam a falta ou não de apoio aos homens do mar e na segurança na sua faina.


Na passada semana a concelhia do Partido Social Democrata acusava, em nota de imprensa, «a caminho do ano eleitoral, Miguel Alves, faz aproveitamento político de tudo o que mexe», referindo, ainda, que o «canal de navegação do rio Minho , que estava como prioridade na agenda do PSD Caminha e deputados à Assembleia da Republica, já teve os seus resultados conforme tinha sido anunciado previamente. Segundo avança esta força política no passado dia 6 de Junho os membros da concelhia do PSD, a estrutura distrital e os seus deputados visitaram os pescadores de Caminha, no sentido de conhecerem «a realidade do assoreamento na foz do Rio Minho».

«O último desassoreamento que ali ocorrera tinha sido realizado pelo anterior executivo e mais nada tinha sido feito nesse sentido», referem e acrescentam que encetaram «todos os esforços para resolverem o problema».

Os sociais-democratas referem a intervenção da deputada Emília Cerqueira junto do Ministério do Mar, tendo este assegurado que «a obra de desassoreamento estava em fase de estudo e de candidatura aos fundos da União europeia». Na referida nota de imprensa, o ataque é directo ao presidente da Câmara Municipal de Caminha por aproveitar «politicamente de uma acção da qual não teve papel activo, simplesmente porque já se assumiu como candidato, e agora usa e abusa de esforços financeiros estatais e europeus para obras que nunca foram a sua prioridade.

«Tentativa de intoxicação generalizada»


O assimassim contactou o líder da autarquia caminhense, Miguel Alves, que em resposta à oposição diz haver uma « tentativa de intoxicação generalizada, através da incansável multiplicação de notas e notinhas, pautadas quase sempre, se não pela mentira pura e dura, por uma espécie de memória selectiva em relação ao passado, que omite e/ou branqueia os acontecimentos e as atitudes».

« Contra factos não existem argumentos», diz e refere a obra feita por este executivo, como seja: reparação do cais de atracação da Foz do Minho; colocação de um ponto de água nos Estaleiros do Quintas «como era pedido há anos»; colocação de escadas para permitir em segurança o acesso dos pescadores às embarcações; recuperação da rampa existente no cais da vila e uma segunda intervenção para a prolongar junto à areia; e candidatura a obra do Cais da Rua que está completamente degradado.

Na crítica o autarca refere que o « PSD, por exemplo, quando fez o projecto para a marginal, não quis saber dos pescadores, nem o projecto para o cais fez. Abandonou-os. É esta a raiz da credibilidade do PSD para falar sobre os pescadores de Caminha».

«câmara quer compensar comunidade piscatória»


A Câmara Municipal espera uma resposta positiva em relação à candidatura apresentada para uma profunda intervenção no Cais da Rua . A decisão será conhecida dentro de algumas semanas e, se a expectativa se concretizar, a obra avança de imediato.

A obra está orçada em 800 mil euros e será efectuada no âmbito da Polis.




Sem comentários:

Enviar um comentário

É tempo de descanso! …

O Agosto chegou e com ele o esperado descanso! … Sim, porque também nós precisamos de descansar, mas sempre atentos ao que passa no nosso co...