sábado, 15 de outubro de 2016

O PDM será um «retrocesso» no concelho de Caminha? - o PSD acusa




Terminou à dias, concretamente, no passado dia 12 de Outubro, o período de consulta pública do Plano Director Municipal de Caminha.

Os vereadores do Partido Social Democrata, ainda, solicitaram ao executivo caminhense que prolongasse o período de auscultação.Mas, foi recusado porque «eles é que decidem», segundo avançou Liliana Silva, presidente da concelhia de Caminha do PSD.

«Fraco», «penalizador», «discriminatório» e «empobrecedor», são algumas palavras que os sociais-democratas atribuem ao PDM, acusando, ainda que o mesmo «não reflecte qualquer estratégia para o concelho e é atentatório do património imobiliário de centenas de caminhenses» e levou a «centenas de reclamações». Estas últimas irão ser analisadas e posteriormente apresentadas em assembleia municipal, mas, segundo Liliana Silva, já «nada se pode fazer» pois foi publicado em Diário da República, logo.

Todas as freguesias do concelho são prejudicadas no referido documento, principalmente, as do interior pois, segundo o PSD, «vão ser praticamente impedidos de construir nos seus terrenos, uns porque foram desclassificados, outros porque tem capacidade construtiva mínima, promovendo uma brutal desvalorização do seu património». Uma «morte lenta» está prevista para as freguesias do interior e «acelerando a sua desertificação e abandono.

Ausência de estratégia é outra das acusações da oposição em Caminha, segundo consideram o PDM é «inimigo do desenvolvimento do concelho», isto é, «o executivo socialista nada propõe de novo para ajudar a resolver os graves problemas do concelho, atracção de investimento, criação de emprego, desertificação do interior e dinamização do turismo de qualidade.

Por outro lado, Liliana Silva afirmou ao assimassim que existem «erros nas plantas» e explica que «o mesmo terreno num plano é de construção e noutro plano é REN, isto são erros grosseiros».

O assimassim interpelou o executivo caminhense sobre as acusações da oposição, Guilherme Lagido, vice-presidente da Câmara Municipal de Caminha, refuta as acusações da oposição numa entrevista que poderá ler nesta edição.

«Novo rumo estratégico»

O PSD participou na consulta pública do Plano Director Municipal de Caminha, consultou a documentação e abordou alguns munícipes, chegando ao que afirmam ser «um diagnóstico que identificou os principais problemas do nosso concelho. E, assinalam como: «tendência para o despovoamento das freguesias do interior; progressivo envelhecimento da população; baixo nível de cobertura da população servida por rede de esgotos; perda de emprego; dificuldade de atrair investimento; debilidade do tecido empresarial».

Qual a terapia? O PSD diz que o executivo caminhense «prescreve uma terapia para tratar estas maleitas», ou seja: planeamento e Ordenamento do território; coesão e Articulação Territorial; fomento da Empregabilidade e Fixação da População; preservação do Património Natural e Cultural; afirmação da VILA (!!) DE CAMINHA – A Âncora do turismo. «Discordamos completamente com o modo como o executivo socialista pretende operacionalizá-la», afirmam os sociais-democratas que até concordam com as opções estratégicas, «em tese».

Sem comentários:

Enviar um comentário

É tempo de descanso! …

O Agosto chegou e com ele o esperado descanso! … Sim, porque também nós precisamos de descansar, mas sempre atentos ao que passa no nosso co...