Reunir vontades e propostas foi um dos objectivos de uma sessão de trabalho com objectivos bem claros, como chegar ao público com necessidades especiais, que fazem os teatros nesse sentido, qual a melhor forma de divulgação e que sinergias são necessárias para melhorar o até agora realizado. A sessão aconteceu no passado dia 4 de Maio no teatro S. Luiz, em lisboa, e na mesa estiveram teatros municipais e nacionais, associações, entidades políticas, pessoas com deficiência, entre outros.
Não existem dúvidas que uma agenda inclusiva deve ser um dos objectivos dos responsáveis, apesar de algo feito é claro que o caminho ainda está no início. Mas, ficou evidente que as fragilidades existentes são para superar e referiu Nuno Santos, um dos responsáveis da direcção de comunicação do teatro S. Luiz, «é necessário saber e entender o que deverá ser feito na divulgação para melhor alcançar o público a que nos dirigimos».
Tornar os teatros mais acessíveis às pessoas com necessidades especiais e como chegar a elas foi nota predominante desta sessão. Propostas surgiram, como seja envio de sms aos destinatários e aumentar os espectáculos. Apesar do orçamento ser pouco, havendo vontade também se pode superar, evidenciou Ana Isa Raquel, audiodescritora e actriz. «Um guião, um orçamento e pode-se chegar a várias salas de espectáculos».
Por outro lado, inserir nos locais de decisão pessoas com deficiência foi outra das sugestões propostas nesta sessão de trabalho.
Também há sonhos, «assistir a uma sessão quando e a que hora quero», foi referido por uma deficiente visual.
É mais um passo na inclusão, concretamente no acesso à cultura … Um caminho longo ainda por percorrer, mas a vontade existe …
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