sexta-feira, 26 de maio de 2017
Música e áudio-descrição!? Sim, é possível
Continuando no seu caminho de melhorar e mais fazer quanto à questão da acessibilidade dos espectáculos, aconteceu na passada 5ª feira, no teatro municipal S. Luiz, em Lisboa, um espectáculo com Pedro Caldeira Cabral, sendo o desafio ter áudio-descrição para pessoas com deficiência visual. Mais um desafio superado …
Com entusiasmo Pedro Caldeira Cabral recebeu antes do início do espectáculo o grupo de pessoas cegas, mostrando uma guitarra portuguesa e em tom de aula «in loco» falou de algumas características deste instrumento tão querido na cultura portuguesa. O intérprete mostrou-se sempre disponível, apesar da necessidade de se recolher para fazer o seu aquecimento, para qualquer questão que lhe era colocada e mostrou o quão emocionado estava por saber que o seu espectáculo teria uma áudio-descrição que iria facilitar a chegada a outro público.
Este espectáculo marcou também os 50 anos de Pedro Caldeira Cabral dedilhando uma guitarra portuguesa, único instrumento popular cujo percurso evolutivo permitiu a constituição de um tipo organológico muito complexo, combinado com uma técnica de execução sofisticada, o que permite a sua utilização em repertórios musicais muito diversificados abarcando mais de cinco séculos de música instrumental.
Os sons do renascimento, Barroco, e do período romântico, passando pelos guitarristas-compositores populares dos séculos XIX e XX, até às novas abordagens, se ouviram nesta sala que estava completamente lotada.
«Guitarra de Ontem e de Hoje», nome deste espectáculo, foi marcado pelo brilhantismo de Pedro Caldeira Cabral e dos seus acompanhantes, Joaquim António Silva e Duncan Fox, e recompensado com um aplauso efusivo do público que fez com que Pedro Caldeira Cabral voltasse ao palco para um «encore» … E, mais se fosse possível ...
Pedro Caldeira Cabral um verdadeiro resistente da guitarra portuguesa.
Ponte do rio Âncora alvo de intervenção
A Junta de Freguesia de Vila Praia de âncora fez saber esta semana em comunicado o estado de degradação em que se encontra a ponte existente sobre o rio Âncora. Segundo revela, existiu o envio de «vários ofícios» para a entidade responsável pela manutenção e conservação da mesma, «nunca» obtiveram resposta «favorável», apesar da urgência solicitada para a sua conservação.
Esta ponte é uma passagem pedonal essencial que une uma margem à outra. «A nível paisagístico é um belo ponto de referência para todos os Ancorenses e visitantes», refere o executivo local de Vila Praia de Âncora.
Assim, e sem ficar de braços cruzados, a Junta de Freguesia decidiu avançar a expensas próprias com a obra. Esta requalificação custará cerca de 13.000,00€., sendo um «esforço financeiro enorme.
Um olhar atento ao património e à sua requalificação …
«Entusiasmo» e «emoção» recebem Júlia Paula Costa
Este ano a população do concelho de Caminha volta às urnas para eleger o novo líder dos destinos da Câmara Municipal. A cerca de cinco meses a concelhia do Partido Social Democrata já fez a sua sessão pública apresentando como sua candidata Júlia Paula Costa, numa sessão que decorreu no passado sábado, dia 20 de Maio, no auditório da Santa Casa da Misericórdia de Caminha e que também contou com a presença de Luís Marques Mendes.
«Entusiasmo» e «emoção» é como a concelhia do PSD considera que as centenas de pessoas presentes receberam Júlia Paula Costa que já esteve à frente da autarquia caminhense durante três mandatos.
«Unanimidade» foi como esta candidata foi escolhida para encabeçar a lista laranja à presidência do município caminhense, salientou Liliana Silva, presidente da concelhia social-democrata, que também referiu que o partido foi «sensível ao sentimento e anseio da população que apelava à candidatura da Júlia Paula, devendo-se tal ao «fruto da sua experiência, do amor e dedicação à sua terra, da sua competência e principalmente pela obra feita e o desenvolvimento que imprimiu ao concelho nos seus 12 anos enquanto Presidente».
«Retirar o concelho do imobilismo e estagnação e retomar o rumo do progresso», é um dos lemas desta candidatura observou, ainda, Liliana Silva.
Por outro lado, a presença de Luís Marques Mendes nesta sessão foi justificada pelo mesmo ao afirmar que Júlia Paula Costa «é uma pessoa séria, muito competente e dedicada à sua terra. Com provas dadas, ao longo dos 12 anos em que governou o Município de Caminha, que conheceu um progresso nunca antes visto.
É a pessoa de quem se fala nos últimos tempos e a própria revelou que «alguns tudo fizeram para impedir» a sua candidatura. «Sofri e sofreu a minha família», lamentou-se Júlia Paula Costa. Esta candidata laranja também deixou o recado: « aqui estou, de ALMA E CORAÇÃO, para enfrentar os verdadeiros adversários do concelho que são os problemas que afligem a nossa terra».
Durante estes cerca de quatro anos o actual executivo socialista da Câmara Municipal de Caminha sempre atacou a liderança de Júlia Paula Costa e a dívida deixada, mas esta salientou que deixou em depósitos bancários mais de 2, 5 milhões de euros em bancos ». Acusando, ainda, o actual executivo de ter inundado a câmara com divídas , mas com tranquilidade afiançou que «cá estarei para pagar as dívidas deles e mesmo assim fazer obra».
A corrida eleitoral do Partido Social Democrata de Caminha já está lançada …
Manifestação de um desejo político sobre uma terra que amo!
Texto: Carlos da Torre
“O Concelho de Caminha pode ser o que os seus munícipes quiserem. O seu futuro depende do empenhamento cívico, da criatividade, do confronto franco de opiniões, da vontade, do envolvimento crescente de todos nos destinos do concelho. Mas, para que isso aconteça são necessárias mudanças profundas de cultura política. Começando pelo entendimento da actividade política, não como um sistema de desresponsabilização com “procuração” a uns quantos que, a partir daí, decidem em nome de todos, mas como um processo amplamente participado. Esta atitude, que nos parece fundamental para renovar a política, responsabiliza eleitos e eleitores não apenas no acto eleitoral, mas sempre. Desloca a responsabilidade das decisões para um circulo maior de saberes, de sensibilidades, de interesses legítimos, de inteligência e de culturas. Melhora a democracia. Melhora, pelos seus efeitos, a qualidade de vida das pessoas. Estamos profundamente convencidos disso.” Foi nestes termos que o Bloco de Esquerda se apresentou pela primeira vez a votos em eleições autárquicas em Caminha, há dezasseis anos.
Fui simpatizante do Bloco de Esquerda desde a sua criação e aderente desde 2002. Dei a cara pelo Bloco durante muito tempo nesse concelho. Fui o primeiro candidato à Câmara Municipal de Caminha, em 2001, em circunstâncias muito especiais. O advogado e destacado activista político e social ancorense Romeu de Sousa tinha assumido essa responsabilidade alguns meses antes, mas, entretanto, adoeceu gravemente. Apesar do entusiasmo e das adesões que o processo de candidatura tinha conquistado, não foi fácil manter o propósito. O Dr. Romeu tinha a experiência, a capacidade de trabalho e a notoriedade pública que nos pareciam indispensáveis naquele momento. Excluídas muitas outras alternativas, por indisponibilidades diversas, acabei por aceitar o desafio consciente das fragilidades dessa candidatura mas também convencido da sua utilidade para o debate de ideias em Caminha, que na altura vivia um acentuado adormecimento político. Fiz o melhor que sabia. Sem grandes resultados eleitorais, é certo.
Depois disso muita contribuição foi dada à política em Caminha por muitas pessoas em nome do Bloco de Esquerda, como os caminhenses se recordarão.
Agora não vivo em Caminha, por isso não tenho participação directa na actividade política do concelho. Mas sinto-me ligado. Continuo com parte do coração e das preocupações cidadãs onde vivi mais de duas décadas. E gostava muito que os aderentes, simpatizantes (e até outros cidadãos que possam convergir com o Bloco) se mobilizassem para retomar esse trabalho no concelho de Caminha, participando nas próximas eleições e voltando a eleger representantes para a Assembleia Municipal.
Da minha parte, não como candidato, mas apoiando, contarão com toda a colaboração que me for pedida e que eu puder dar a esse projecto.
A democracia em Caminha ganhará com uma participação forte do Bloco de Esquerda.
CAMINHA PROMOVE XI SEMANA DOS DIREITOS DA CRIANÇA
A Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Caminha vai organizar a semana dos Direitos da Criança.
O objectivo desta semana é chamar à atenção para o direito da audição da criança. «Toda a criança tem direito a ser ouvida, a participar nos projectos e as suas ideias devem ser respeitadas».
Assim, entre 29 de Maio e 2 de Junho está previsto uma exposição de fotografia, ‘GNR por um dia’, tertúlia, conferência com o Juiz Joaquim Manuel Silva, Dia Mundial da Criança e Assembleia Municipal de Crianças e Jovens vão marcar esta XI edição.
sexta-feira, 19 de maio de 2017
Quinta DA BARROSA FINALMENTE LIVRE DE LITÍGIOS
A Câmara Municipal de Caminha efectuou um acordo de compensação quanto ao caso da Quinta da Barrosa, em Vila Praia de Âncora, e que obrigará o Município a pagar 75 mil euros ao proprietário de uma parcela pela alteração do destino do terreno.
Este assunto já vinha a se arrastar no tempo e no qual o executivo se orgulha ter resolvido e «restituindo a propriedade a Vila Praia de Âncora e ao concelho». «Terminou finalmente o imbróglio que envolvia a Quinta da Barrosa», é referido em nota do município.
A autarquia pagou, em Abril deste ano, a segunda e última tranche dos 240 mil euros (120 mil euros) que a Câmara tinha em dívida com alguns dos herdeiros dos terrenos do Dólmen da Barrosa, em Vila Praia de Âncora.
Ainda na sua nota o executivo caminhense recorda que «o anterior Executivo assumiu o compromisso, através de proposta aprovada em reunião de Câmara, de entregar aos herdeiros da propriedade três apartamentos de tipologia dois, até 31 de Dezembro de 2013, o que nunca aconteceu. Como o Município também não dispunha, nem dispõe, desses imóveis, Miguel Alves viu-se obrigado a encetar novas negociações, que chegam agora ao seu termo.
Chegou o século XXI a Argela?
A Câmara Municipal de Caminha e a Junta de Freguesia de Argela não duvidam que se colocou esta freguesia no caminho do século XXI! ...
Miguel Alves, autarca do município caminhense, salientou que ao longo deste último mandato foi «possível fazer em três anos o que a Câmara Municipal não quis fazer nos doze anos anteriores. Também destaca Argela por ter sido «notícia em todo o país e, finalmente, fez-se justiça com a população. Foi possível renovar a rede de água na Rua de Santa Cruz e melhorar o piso no acesso à Capela de Nossa Senhora da Piedade, como há muito se reclamava. São obras caras, mas que servem as pessoas! Vemos que o Parque de Lazer do Outeiro avança a todo o gás criando uma nova centralidade na freguesia e a piscar o olho aos forasteiros que aqui podem merendar e passar um bom bocado. E em breve, teremos a ansiada obra de requalificação da rede de água e de saneamento num esforço financeiro da Câmara Municipal superior a 1 milhão de euros. Argela está a meio de um percurso de modernidade.
Melhores condições para a população foi um dos grandes objectivos que Sandra Ranhada, presidente da junta, destacou , assim como as «melhorias na iluminação pública, a limpeza dos caminhos, das ruas, do cemitério, manutenção constante do regadio, são hoje uma realidade».
Uma das «grandes obras» nesta freguesia de Argela foi a implantação da toponímia. 64 ruas com o respectivo nome, sendo realizado uma velha aspiração dos argelenses.
Sandra Ranhada referiu que ainda vai proceder à ampliação do cemitério da freguesia. Este espaço encontra-se lotado, não tem campas de vago. Para realizar esta obra, a presidente da Junta ouviu a população, auscultou as suas dívidas, preocupações e sugestões. Depois de duas reuniões, a população escolheu. A ampliação do cemitério consiste na colocação de 21 gavetões de decomposição aeróbia. A obra deverá arrancar em Junho.
«Nobre filho»de Seixas em exposição
“Ventura Terra – arquitecto, Nobre Filho de Seixas» é o nome da exposição patente no Museu Municipal de Caminha e que estará patente até ao dia 30 de Junho.
A mostra é composta por vários objetos da família e do próprio arquiteto Ventura Terra e que fazem parte do espólio da Associação Ventura Terra, designadamente quadros, fotografias, cartas, Busto e Ordem de Santiago, trabalhos académicos de Paris e mala de viagem.
Miguel Ventura Terra foi um ilustre arquiteto, autor de muitas obras emblemáticas, como por exemplo a Assembleia da República, o Teatro Politeama, o Santuário de Santa Luzia, a Maternidade Alfredo da Costa, o Liceu Camões, o Liceu Pedro Nunes, a Sinagoga de Lisboa.
sábado, 13 de maio de 2017
18ª edição regata Presidente da República em remo
Volta às águas do rio Minho a conceituada regata em remo Presidente da República com a organização do Sporting Clube Caminhense.
Esta é uma prova que muito orgulha o clube de remo de Caminha e que ao longo dos tempos tem sido fruto e prova da dinâmica do organizador e dos seus atletas, mostrando a sua raça. Este é um momento que também une a população ao remo e aos seus atletas e assim a direcção apela para a «união» e participação neste evento.
Serão disputadas regatas em 4x Absoluto Feminino, 8+ Veterano Masculino e 8+ Sénior Absoluto. No momento estão confirmadas as presenças do Viana Remadores do Lima, Clube Remo do Miño, Ginásio Clube Figueirense, Real Clube Fluvial Portuense e Sporting Club Caminhense. A prova decorre no dia 14 de Maio, próximo domingo, iniciando-se pelas 15:00 horas, desde o cais Sebastião, em Seixas, terminando no cais do ferry, em Caminha. Manterá o Sporting Clube Caminhense o troféu em casa? Esse é um dos objectivos...
Esta será a segunda edição do troféu em disputa, o qual será detido pelo clube que vença por 3 anos consecutivos ou 5 alternados. O SCC Venceu a primeira edição e tentará alcançar a segunda vitória rumo á conquista do troféu.
Em Moledo: obra do paredão sul da praia vai arrancar
O início desta obra foi feita recentemente numa visita de Miguel Alves, presidente da Câmara Municipal de Caminha, que referiu que «é um investimento pesado, mas necessário”». O projecto foi oferecido à Junta de Freguesia de Moledo e Cristelo pelo arquitecto André Correia Fernandes, que por sua vez o ofereceu ao Município de Caminha. A Câmara Municipal está a preparar o lançamento do procedimento concursal para proceder a esta obra na freguesia. Este projecto está orçado em 120 mil euros e Joaquim Guardão, presidente da Junta de Freguesia de Moledo e Cristelo, salientou que «embora não terem até ao dia de hoje sido publicitadas as obras e ou melhoramentos realizados na nossa freguesia ao longo destes três anos e meio, a população e aqueles que nos visitam tem essa consciência». Uma velha aspiração da população moledense que irá se concretizar …
sexta-feira, 12 de maio de 2017
Regressa a Caminha tocadores entre margens
Já é um evento programado na agenda de Caminha o encontro de «Entre Margens» e que acontece de 2 a 4 de Junho.
Ruas, praças e locais culturais serão invadidos pelo instrumento tradicional e o seu característico som, entre palestras, oficinas , concertos e projecção de filmes.
«O objectivo é promover e divulgar o concelho a nível nacional e internacional e potenciar a economia local», adianta o executivo caminhense.
O Entre Margens – Encontro de Tocadores conta com um extenso programa com destaque para as oficinas de concertina, violino popular galego e rabeca chuleira, cantos polifónicos de Lafões e pandereteiras, toques de chamarritas, bailes de chamarritas e gaita-de-fole, exposições, mostra de construtores de instrumentos musicais tradicionais, palestras, concertos, foliadas e bailes ao improviso, encontro de Zés Pereiras (grupos de Portugal e da Galiza), entre outras actividades.
sexta-feira, 5 de maio de 2017
Cultura é para todos e acessível
Reunir vontades e propostas foi um dos objectivos de uma sessão de trabalho com objectivos bem claros, como chegar ao público com necessidades especiais, que fazem os teatros nesse sentido, qual a melhor forma de divulgação e que sinergias são necessárias para melhorar o até agora realizado. A sessão aconteceu no passado dia 4 de Maio no teatro S. Luiz, em lisboa, e na mesa estiveram teatros municipais e nacionais, associações, entidades políticas, pessoas com deficiência, entre outros.
Não existem dúvidas que uma agenda inclusiva deve ser um dos objectivos dos responsáveis, apesar de algo feito é claro que o caminho ainda está no início. Mas, ficou evidente que as fragilidades existentes são para superar e referiu Nuno Santos, um dos responsáveis da direcção de comunicação do teatro S. Luiz, «é necessário saber e entender o que deverá ser feito na divulgação para melhor alcançar o público a que nos dirigimos».
Tornar os teatros mais acessíveis às pessoas com necessidades especiais e como chegar a elas foi nota predominante desta sessão. Propostas surgiram, como seja envio de sms aos destinatários e aumentar os espectáculos. Apesar do orçamento ser pouco, havendo vontade também se pode superar, evidenciou Ana Isa Raquel, audiodescritora e actriz. «Um guião, um orçamento e pode-se chegar a várias salas de espectáculos».
Por outro lado, inserir nos locais de decisão pessoas com deficiência foi outra das sugestões propostas nesta sessão de trabalho.
Também há sonhos, «assistir a uma sessão quando e a que hora quero», foi referido por uma deficiente visual.
É mais um passo na inclusão, concretamente no acesso à cultura … Um caminho longo ainda por percorrer, mas a vontade existe …
Forte da Lagarteira, a história do desacordo
Recentemente, a autarquia caminhense assinou um protocolo com a Autoridade Marítima Nacional que permite a fruição pela população e turismo do Forte da Lagarteira, em Vila Praia de Âncora.
O significado deste forte que se encontra em pleno portinho da freguesia ancorense foi destacado por Miguel Alves, líder da autarquia local, como sendo um «sinal de afirmação do que somos enquanto território e país, mas também como algo que faz parte da cultura e das gentes de Vila Praia de Âncora.
Este imóvel esteve até agora «fechado e sem qualquer utilização» sendo agora devolvido à população e ao turismo.
Está previsto que o Forte da Lagarteira abra no próximo dia 1 de Junho e com uma exposição que conta a sua história e as circunstâncias em que foi construído.
A nota discordante
Diz o ditado: «não há bela sem senão …». E a Junta de Freguesia de Vila Praia de Âncora fez saber em nota de imprensa o seu descontentamento quanto como todo este processo se desenrolou e como foi conduzido pela câmara. «Traição a Vila Praia de Âncora» foi como a junta apelidou ao recente protocolo.
Neste comunicado é referido que o «Executivo de Freguesia encetou negociações propondo ao Ministério da Defesa, através do Comandante do Porto de Caminha, a execução de acordo de comodato para cedência deste equipamento histórico e cultural à nossa Freguesia». Por outro lado, acusam o presidente da Câmara Municipal de Caminha de uma «ânsia de protagonismo que não se coaduna com o cargo que exerce, ultrapassou tudo e todos, excluindo a Junta de Freguesia de Vila Praia de Âncora dum protocolo que lhe foi oferecido de bandeja.
Neste comunicado assinado por Carlos Castro, presidente da junta, é mencionado que se pretendia elaborar um protocolo de «faz-de-conta com a Junta de Freguesia que mais não é que resumir a escrito as condições de cedência temporária rigorosamente igual a qualquer outra entidade ou instituição».
«Uma vez que o Forte da Lagarteira se situa na nossa zona geográfica, que fomos os promotores do acordo, e que este deve estar ao serviço dos Ancorenses para a realização de diversos eventos culturais e recreativos, consideramos que a Junta de Freguesia de Vila Praia de Âncora deveria ser parte integrante do protocolo, em conjunto com o Ministério da Defesa e o Município de Caminha», salienta-se na referida nota.
O assimassim contactou com o município caminhense com vista a esclarecer este assunto, mas até fecho da nossa edição não recebemos nada …
Divergências políticas nas IPSS’s do concelho
Recentemente a autarquia caminhense aprovou em reunião camarária atribuir IPSSs do concelho de Caminha o montante de 44 mil euros. Cada instituição vai receber o montante de 4 mil euros, designadamente: a Casa de Repouso da Confraria do Bom Jesus dos Mareantes; a Casa do Povo de Lanhelas; o Centro de Bem Estar e Social de Seixas; o Centro de Acolhimento temporário – Benjamim; o Centro Paroquial e Social de Santa Maria de Riba de Âncora; o Centro Paroquial de Âncora; o Centro Social e Cultural de Vila Praia de Âncora; o Centro Social e Paroquial de Moledo; o Centro social e Paroquial Nossa Senhora da Encarnação de Vilarelho; o Patronato Nossa Senhora da Bonança de Vila Praia de Âncora e a Santa Casa da Misericórdia de Caminha.
«SÓ EM ANO ELEITORAL É QUE O PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE CAMINHA SE LEMBROU DAS IPSS’S»
Esta é a acusação que a concelhia de Caminha do Partido social Democrata faz quer à câmara como ao presidente. Esta força política considera, ainda, que esta é uma forma de «BRANQUEAR A FALTA DE APOIO DOS ÚLTIMOS TRÊS anos.
Também é assinalada a falta de sensibilidade por parte do executivo caminhense quanto a esta questão e até com «algumas medidas tomadas posto em causa algumas instituições». Por exemplo, «a questão recente da isenção do pagamento das actividades de prolongamento de horário que não foi, apesar do nosso apelo, extensível às crianças que estão nas IPSS’S. Teria ajudado as famílias do concelho e as instituições , mas não quis.
Em nome do rigor o assimassim contactou Miguel Alves, actual líder local, colocando algumas questões que visavam o esclarecimento desta matéria, mas ficamos sem resposta …
Caminha num abraço com a segurança
Caminha assinou o protocolo para a promoção da implementação do ‘Referencial de Educação para a Segurança, a Defesa e a Paz’ para a educação pré-escolar, o ensino básico e o ensino secundário, junto da comunidade educativa. Trata-se de “um projecto ao serviço do País e, particularmente, das gerações mais jovens.
«Este é um protocolo muito importante porque une os Municípios, as Forças Armadas e a comunidade escolar. Os valores da Segurança, da Defesa e da Paz não são abstractos , têm concretização prática. E têm também uma valia comunitária substantiva. Incluir na aprendizagem das nossas crianças e dos nossos jovens a educação para estes princípios de vivência diária é estar atento à realidade, preparando as futuras gerações para um mundo cheio de interrogações no futuro», referiu Miguel Alves, presidente da Câmara Municipal de Caminha.
Com este quadro pretende-se envolvimento da sociedade civil no debate sobre as questões da Defesa Nacional e aproximar os cidadãos das Forças Armadas, envolvendo autarquias e escolas, conforme se encontra previsto no Programa do XXI Governo Constitucional. O Ministério da Defesa Nacional compromete-se em assumir neste protocolo a responsabilidade de elaborar, em colaboração com os Municípios e os agrupamentos de escolas dos respectivos Concelhos, um plano de implementação do ‘Referencial’.
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É natural de Moledo, licenciada em Treino, na Escola Superior de Desporto de Rio Maior, e sempre pautou a sua vida pelo desporto. Sempre ...