sábado, 29 de outubro de 2016

Quem ‘pesca’ os pescadores de Caminha?




As lutas, os anseios e os problemas da classe piscatória de Caminha vem perdurando no tempo. Agora, quer o PS como o PSD assumem e criticam a falta ou não de apoio aos homens do mar e na segurança na sua faina.


Na passada semana a concelhia do Partido Social Democrata acusava, em nota de imprensa, «a caminho do ano eleitoral, Miguel Alves, faz aproveitamento político de tudo o que mexe», referindo, ainda, que o «canal de navegação do rio Minho , que estava como prioridade na agenda do PSD Caminha e deputados à Assembleia da Republica, já teve os seus resultados conforme tinha sido anunciado previamente. Segundo avança esta força política no passado dia 6 de Junho os membros da concelhia do PSD, a estrutura distrital e os seus deputados visitaram os pescadores de Caminha, no sentido de conhecerem «a realidade do assoreamento na foz do Rio Minho».

«O último desassoreamento que ali ocorrera tinha sido realizado pelo anterior executivo e mais nada tinha sido feito nesse sentido», referem e acrescentam que encetaram «todos os esforços para resolverem o problema».

Os sociais-democratas referem a intervenção da deputada Emília Cerqueira junto do Ministério do Mar, tendo este assegurado que «a obra de desassoreamento estava em fase de estudo e de candidatura aos fundos da União europeia». Na referida nota de imprensa, o ataque é directo ao presidente da Câmara Municipal de Caminha por aproveitar «politicamente de uma acção da qual não teve papel activo, simplesmente porque já se assumiu como candidato, e agora usa e abusa de esforços financeiros estatais e europeus para obras que nunca foram a sua prioridade.

«Tentativa de intoxicação generalizada»


O assimassim contactou o líder da autarquia caminhense, Miguel Alves, que em resposta à oposição diz haver uma « tentativa de intoxicação generalizada, através da incansável multiplicação de notas e notinhas, pautadas quase sempre, se não pela mentira pura e dura, por uma espécie de memória selectiva em relação ao passado, que omite e/ou branqueia os acontecimentos e as atitudes».

« Contra factos não existem argumentos», diz e refere a obra feita por este executivo, como seja: reparação do cais de atracação da Foz do Minho; colocação de um ponto de água nos Estaleiros do Quintas «como era pedido há anos»; colocação de escadas para permitir em segurança o acesso dos pescadores às embarcações; recuperação da rampa existente no cais da vila e uma segunda intervenção para a prolongar junto à areia; e candidatura a obra do Cais da Rua que está completamente degradado.

Na crítica o autarca refere que o « PSD, por exemplo, quando fez o projecto para a marginal, não quis saber dos pescadores, nem o projecto para o cais fez. Abandonou-os. É esta a raiz da credibilidade do PSD para falar sobre os pescadores de Caminha».

«câmara quer compensar comunidade piscatória»


A Câmara Municipal espera uma resposta positiva em relação à candidatura apresentada para uma profunda intervenção no Cais da Rua . A decisão será conhecida dentro de algumas semanas e, se a expectativa se concretizar, a obra avança de imediato.

A obra está orçada em 800 mil euros e será efectuada no âmbito da Polis.




Qual a tónica do plano e orçamento de Caminha?



O plano e orçamento da Câmara Municipal de Caminha para o próximo ano já foi aprovado, mas com a oposição a votar contra.


As leituras são divergentes, por um lado, o Partido Social Democrata considera que o documento «mantém a tónica de apoiar fortemente a cultura em detrimento do apoio às famílias, educação e acção social. E, por outro lado, o executivo caminhense afirma que o mesmo é «amigo das famílias, das empresas, das instituições e do futuro».

O executivo socialista que lidera a Câmara Municipal de Caminha considera o próximo ano como «eleitoral, manteve-se a exigência e o rigor, e rejeitou-se o que foram as velhas práticas do Município de Caminha, que apelavam, nestas alturas, a um documento expansionista, prometedor de tudo a todos, um orçamento gordo, um documento doente com ar saudável». E, ainda, afirmam que plano e orçamento apresentados é «a previsão de despesa mais baixa dos últimos quatro anos eleitorais anteriores», frisou Miguel Alves, líder do município.

Concretamente, no campo da despesa e receita o autarca é peremptório, pois salienta que «a previsão de despesa aumenta 5,3% relativamente ao último ano, mas essa previsão justifica-se tendo em conta a previsão de aumento de receita, sustentada no incremento das transferências de Estado , de acordo com a proposta de Orçamento de Estado para 2017 e no reforço do financiamento através de fundos comunitários.

Para Miguel Alves, este é um orçamento “amigo das famílias, porque mantém em baixa a carga fiscal, porque apoia as pessoas com políticas educativas activas e políticas económicas geradores de emprego. Amigo das empresas, porque investe mais, criando novas oportunidades para as empresas, sejam elas do ramos da construção civil ou reabilitação urbana, sejam as que estão ligadas à promoção do turismo através da aposta na hotelaria, restauração ou eventos. Amigo das instituições porque incrementa os apoios às instituições sem fins lucrativos e articula actividades com o associativismo cultural, desportivo e social. Amigo do futuro porque não hipoteca as novas gerações, mantém um nível de contenção e responsabilidade elevado e investe de forma virtuosa na Educação, no Ambiente e na economia».

 

 «Orçamento prevê, em ano eleitoral, um aumento de um milhão de euros»


Como referimos os vereadores da oposição insurgiram-se contra o Orçamento para 2017, concluindo que o mesmo «não passa de um manifesto eleitoral do Partido Socialista sem acrescentar nada de novo ao que foi feito em anos anteriores.

Esta força política recorda a «exploração» do actual executivo nos anos de 2014 e 2015, referindo que este apresentou «prejuízos de 1,8 milhões e 1,4 milhões».

Para o PSD tanto o plano como o orçamento não tem uma «linguagem decente, fundamentalmente informativa das linhas mestras de um projecto credível de investimento para o concelho e com uma estratégia de futuro».

Apontam o dedo e acusam o actual executivo de ao longo destes 3 anos ter «desprezado as famílias, as instituições, as empresas locais e as freguesias durante três anos de mandato, com orçamentos brutais para a cultura em detrimento de quem mais precisa e de apoios específicos e estratégicos que visassem a sustentabilidade futura das instituições, empresas e freguesias e não apoios pontuais ao sabor da vontade partidária. Exemplificam assinalando que a limpeza urbana vê reduzida em 100 mil euros e «tem reflectido no concelho em menos limpeza, atingindo níveis caóticos em determinadas situações».

SCC conquista remo de mar




A anterior direcção do Sporting Clube Caminhense no ano passado apostou na prática do remo de mar. Alguns consideraram a mesma uma aposta errada, mas os resultados comprovam a fibra dos atletas deste clube e, ainda, como a aposta foi ganha.

Referir, ainda, que logo no 1º ano de participação do clube no remo de mar este conquistou o título de campeão nacional.

Recentemente, em Mónaco, decorreu o campeonato de mundo de remo do mar e com a presença de dois atletas do Sporting Clube Caminhense, Anthony Passos com 32 anos e Cláudio Rodrigues com 27.


Estes dois atletas participaram com a embarcação C2x (designação para o dublle scull de mar). Nas eliminatórias tiveram alguns problemas com o casco, o qual meteu bastante água , mas no entanto conseguiram ainda assim o apuramento para a final B e na qual obtiveram o 2º lugar. Segundo o assimassim apurou estes atletas proporcionaram grande espectáculo, debatendo-se praticamente até ao final com a tripulação dos Estados Unidos.

Tanto Anthony Passos como Cláudio Rodrigues envergam a camisola verde e branca desde as camadas jovens, onde chegaram a ser timoneiros, evoluindo ao longo dos anos e alcançando inúmeros títulos para o clube. Por exemplo, foram os primeiros atletas portugueses a participar num campeonato do mundo de remo de mar. Além disso, estes dois atletas acompanhados de Rui Canas e João Pinto, conseguiram vencer o título nacional em 4- pelo terceiro ano consecutivo com a mesma tripulação, feito único na história do remo nacional. Venceram ainda no ano passado o primeiro open de remo de mar na praia de moledo, são vencedores da taça Lisboa por diversas vezes, inúmeros títulos nacionais e várias presenças internacionais e algumas com medalhas.

90 anos de um clube que segue e soma nas conquistas, mas que pretende muito mais e novos projectos irão surgir para que o nome do Sporting Clube Caminhense «seja sempre dignificado, afirma a actual direcção.

A valorização da Serra d’ Arga vai chegar




300 mil euros é o valor aprovado da candidatura para valorização do património natural da Serra d’Arga à Foz do Âncora.

Esta operação será efectuada em conjunto entre o município de Caminha, Viana do Castelo e Ponte de Lima. A comparticipação chega do FEDER no valor de 85%. O Município de Caminha é a entidade beneficiária líder do projecto.

Esta candidatura apresenta como objectivos: actualizar os conhecimentos sobre o território nas suas diferentes variáveis (paisagem, flora, fauna, geologia, património cultural e imaterial, serviços dos ecossistemas, dinâmica turística e socio economia) no conjunto do território gerido localmente pelos três Municípios; promover turisticamente (turismo de natureza) o território e divulgar os seus valores naturais, culturais e paisagísticos; promover a interpretação dos trilhos existentes no território, divulgando os valores florísticos, faunísticos, geológicos, paisagísticos e imateriais; utilizar as tecnologias de informação para aumentar a visibilidade do território e da Região Norte e do seu património natural junto dos visitantes e nos mercados nacionais e internacionais; desenvolver um Plano de Comunicação, que inclui a organização de iniciativas de comunicação, informação e sensibilização associadas à protecção e conservação do património natural da Serra d’Arga e programas e acções estratégicos de desenvolvimento do turismo de natureza; associar o território a uma marca, que permitirá a definição dos objectivos a atingir pelo plano de comunicação, a segmentação dos públicos-alvo e, por fim, determinar as acções e instrumentos de comunicação a utilizar na abordagem, numa lógica de promoção e posicionamento no mercado; fundamentar a posterior criação da Paisagem Protegida de Âmbito Regional, abrangendo a área em estudo, como forma de qualificação e desenvolvimento da oferta integrada de serviços e promoção da área e de assegurar a protecção e a reposição dos serviços dos ecossistemas.

Halloween em Seixas é solidariedade




O «Halloween», também conhecido como o «Dia das Bruxas», chegou a Portugal e já é uma tradição...

Os símbolos principais são as fantasias de bruxas e a abóbora com feições humanas iluminada através de uma vela acesa.

Além disso, também é comum decorar as casas com objetos e temas assustadores, como caveiras, teias de aranha, mortos-vivos e demais seres que pertençam ao imaginário popular.

Mas, no dia 31 de Outubro, 2ª feira, véspera do feriado de Todos os Santos, Seixas vai viver esta festa com um cariz de solidariedade, tendo a organização do Grupo de Jovens de Seixas e com objectivo de ajudar os mais carenciados. Por exemplo, pintar uma casa a um idoso, recolha de alimentos, voluntariado num canil/gatil e fazer retiros com os jovens.

Tudo vai acontecer na Casa Paroquial de Seixas, pelas 22.00 horas.

Aceita o convite porque a tua presença é essencial. Vais te divertir e ajudar numa causa solidária…

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Já há projectos vencedores do 2º Orçamento Participativo de Caminha

Hoje, 21 de Outubro, foram conhecidos os projectos votados e vencedores do 2º Orçamento Participativo de Caminha. Com um salão nobre cheio o presidente da Câmara Municipal de Caminha, Miguel Alves, revelou os vencedores, sendo eles: em 1º lugar, com 333 votos, ficou a Beneficiação do Jardim de Infância de Âncora; em 2º lugar, com 323 votos, o projecto execução do Cais de Rua sul, em Caminha; e em 3º lugar, com 257 votos, a Recuperação do Monte Calvário, em Vila Praia de Âncora.

Em votação estiveram 19 projectos, e no qual mais de 1400 pessoas participaram e que reflectiu em mais de 2600 votos. Miguel Alves, autarca local, salientou a importância do esforço desenvolvido pelos preponentes e população na escolha dos projectos que querem ver concretizados no concelho de Caminha.

Já aos não vencedores, o líder do executivo caminhense resaltou que «não devem desistir» porque a câmara está atenta e outro Orçamento Participativo irá chegar ...

Recordar, ainda, que o Orçamento Participativo de Caminha «é um processo de participação cidadã, que visa assegurar o envolvimento dos munícipes na decisão anual sobre as prioridades de investimento público autárquico, reforçando, desse modo, os mecanismos de interacção com a população, de transparência na alocação dos recursos públicos e de aprofundamento da democracia a nível local». O Orçamento Participativo 2016 contempla uma verba de 195 mil euros, o que correspondente ao montante de IRS que se prevê que os munícipes do concelho paguem durante o ano de 2016. Aos projectos vencedores cabe o montante de 65 mil euros.

O desporto é educação - considera Rui Teixeira, vereador do desporto do executivo caminhense





O assimassim esteve com Rui Teixeira, vereador do desporto na Câmara Municipal de Caminha, e percebemos que o executivo está de mãos dadas com a prática desportiva e com as associações existentes no concelho.

Este autarca local considera que trabalho tem existido, mas o desporto «é um diamante» ainda por delapidar. Novos projectos podem existir, como seja que todas as crianças aprendam a nadar.

O desporto e o turismo também se unem…

Assimassim - Quantos Clubes ou associações desportivas existem no concelho de Caminha?
 
Rui Teixeira - Quinze

Aa - Desde que assumiu funções, quais foram as prioridades do executivo camarário em relação às mesmas?

RT - No início do nosso mandato, e após um período de análise e avaliação da situação desportiva do concelho e das “politicas” até então seguidas pelo executivo PSD, bem como a envolvente do concelho, definimos o nosso caminho e estratégia desportiva, que assenta em três vetores:

1. Apoio ao associativismo;
2. Desporto escolar (integração/interação com associativismo);
3. Eventos desportivos (atividade desportiva; promoção/divulgação do concelho; atração turística; criação de riqueza.

Em relação ao Apoio ao associativismo, reconhecendo a importância do trabalho e atividade das mesmas, e sabendo também da falta de clareza e apoio, definimos como missão ter regras claras, nomeadamente apoio financeiro no âmbito do REMAD (Registo Municipal das Associações Desportivas), apoio nos transportes sempre que possível tendo em conta o número de solicitações, apoio a eventos que possam gerar receita para as associações, cedência de instalações, apoio na aquisição de equipamentos como forma de publicidade do próprio apoio e marca do município.

Após definir claramente o nosso apoio e colaboração, iniciámos, com as associações que demonstraram essa abertura, a celebração de protocolos que visam a integração do desporto escolar e prática desportiva associativa, como foi feito, por exemplo, com o Remo, porque os estudantes são os munícipes, ou seja, os praticantes em idade de formação. E o desporto é também uma forma de educação, integração e crescimento saudável.

Em suma, regras claras, criação de condições de trabalho e apoio à sua atividade, proporcionando aos nossos munícipes condições para praticarem desporto.

Aa - Mantendo um contacto estreito com as mesmas, fundamentalmente quais são as suas maiores necessidades?

RT - São várias, dependendo das modalidades. Mas, sendo o movimento associativo um trabalho voluntário, que é de louvar, - e quero deixar aqui desse já um agradecimento e louvor a todas as associações e seus dirigentes pelo empenho e dedicação em prol do desporto- as associações no seu global, porque o apoio privado é cada vez menor, requerem mais apoio financeiro e de transportes, mas também de praticantes pois, como sabemos, a população jovem é cada vez menos e há modalidades mais requisitadas do que outras.

Aa - Até ao momento qual, em numerário, o investimento da Câmara Municipal de Caminha nas mesmas?

RT - Desde 2014 até ao momento, a Câmara investiu nos clubes/associações desportivas, no âmbito do REMAD e em equipamentos/material desportivo, cerca de 218 000€. Em apoio logístico, cedência de instalações e coorganização de eventos – valores não quantificáveis diretamente - o investimento ronda os 275 000€.

Aa - Como definiria o concelho de Caminha quanto ao desporto?

RT - Um concelho ativo, dinâmico, integrador, uma referência na prática desportiva em várias modalidades e em particular em desportos de natureza, como o Trail da serra d’Arga, Triatlo Longo de Caminha, Meia Maratona Sunset de Caminha, Descida do Rio Coura em Kayak e pesca desportiva.

Um concelho onde o desporto cresce (mais associações, eventos, infraestruturas).
Um concelho ímpar em condições naturais e infraestruturas.
Um concelho que Pratica e Partilha Desporto.

Aa - O que se pode avançar ou fazer mais nesse capítulo no concelho?

RT - Como referi, o executivo definiu uma estratégia assente em três vetores.
Em relação ao associativismo, o objetivo está definido em relação à transparência e clareza no apoio financeiro, logístico e outros, e pretende-se, sempre que possível, melhorar esse apoio e condições.

No desporto escolar, o objetivo é a integração e interação com as modalidades suportadas pelas associações, bem como aquelas que são imagem de marca do concelho, como são o trail, o triatlo, a pesca desportiva e os desportos náuticos (remo, canoagem, surf, paddle…).

Ao nível dos eventos, o que se pretendeu numa primeira fase foi consolidar eventos, inovar, dar a conhecer o concelho, promovendo-o e divulgando-o através do desporto, tendo como objetivo potenciar as nossas condições naturais e infraestruturais; e através disso potenciar o turismo e a atividade económica do concelho.

Como referi, temos vindo a introduzir novos eventos, como o futebol de praia, a meia maratona, o remo de mar e, este ano, um evento de pesca desportiva, um evento/desporto com grande potencial turístico.

De futuro, a aposta passará pela náutica e desenvolvimento dos atuais eventos, através da criação de apoios de mar e rio para desportos náuticos, integração numa rede europeia de praias de surf, trabalhar essa área em conjunto com Viana do Castelo e Esposende, potenciar a pesca desportiva, bem como a nível interno, vamos lançar, este ano, um projeto incluído já no plano de atividades do orçamento para 2017, designadamente Caminha Sabe Nadar, com o objetivo, e em linha com a aposta na náutica, de ensinar gratuitamente todas as crianças a nadar.

Caminha é um concelho com três rios, mar, duas praias e, portanto, um Concelho Náutico.

Também pretendemos partilhar com os concelhos vizinhos e, por isso mesmo, temos a parceria com Viana “Surfing Europe”, estamos a efetuar caminhadas pelos Caminhos de Santiago com La Guardia e, em 2017, pretendemos efetuar em conjunto com Vila Nova de Cerveira uma prova possivelmente de BTT.



Aa - Podemos dizer que o nome de marca do concelho quanto ao desporto é?...

RT - O Desporto é, por si só, hoje uma marca do concelho.

Mas definimos, de facto, uma marca, um nome que representa a prática do desporto e que pretende incluir todos os desportos, quer os praticados através das associações, quer os praticados na natureza – montanha, água e praia – e através da discussão de ideias após recolha de opiniões, reuniões abertas com associações e cidadãos, em conjunto a Câmara Municipal e o nosso munícipe criativo José Paulo, criámos uma marca: PARTILHA DESPORTO

Caminha Partilha Desporto define o concelho e o desporto.

Um concelho aberto e que pretende partilhar com todos a riqueza natural, criando valor mutuamente.

Aa - Que parâmetros tem o executivo caminhense na atribuição de subsídios a essas entidades ou associações? Ele surge quando existem eventos, plano de atividades ou outra situação?

RT - A atividade da Câmara Municipal de Caminha está expressa formalmente nas Grandes Opções do Plano (GOP), em documentos como o orçamento, PPI, PAM (Plano de Atividades), que são documentos aprovados em reunião de câmara e em Assembleia Municipal e nos quais o executivo assenta a sua estratégia.

São nestes documentos (aprovados até 31/10 do ano anterior em reunião de câmara) que constam os apoios financeiros atribuídos pelo REMAD, as verbas para aquisição de material, publicidade, e os eventos (no PAM.

9. Aa - Como vereador do desporto que «sonho» tem para o concelho em termos desportivos?

RT - como caminhense tenho um «sonho», que partilho com o todo o executivo e penso que com todos os caminhenses: que cada vez mais caminhenses pratiquem desporto, que todas as crianças saibam nadar e que o concelho seja reconhecido como um local de excelência para a prática desportiva: desporto de montanha, surf, pesca desportiva, canoagem ou para a prática desportiva amadora ou até mesmo para uma simples caminhada.

O sonho é o reconhecimento que Caminha Partilha Desporto e que o desporto é um motor económico do concelho.

RT - Claramente, sim.

O terceiro vetor da estratégia deste executivo tem também esse objetivo.

Caminha é um concelho com condições naturais ímpares para a prática desportiva, costumo dizer que temos um diamante que apenas precisa de ser lapidado e explorado.

A realização de eventos como o Trail Serra d’Arga, o Triatlo Longo de Caminha, a Descida do Rio Coura em Kayak, a Meia Maratona Sunset de Caminha, o Rally de Portugal, a Golden League (pesca desportiva), Remo de Mar, Minho Sup Race, tem o objetivo claro de promover e divulgar o concelho, porque quem conhece e experimenta volta para praticar desporto, pela beleza, pela gastronomia, pela praia, ou seja, criamos valor através do turismo, ao nível da restauração, hotelaria e serviços.

No entanto, a médio e longo prazo é nossa ambição que através destas atividades de desporto de natureza e principalmente da náutica a criação de micro empresas e, portanto, a alavancagem económica do concelho assente não só no turismo e serviços mas também no empreendedorismo ligado ao desporto com a criação de microempresas, quer de material desportivo, quer de atividades desportivas e, dessa forma, também crescer no setor turístico.

Chega a intervenção ao Centro Cultural de Azevedo



Está-se a efectuar os trabalhos de beneficiação do Centro Cultural de Azevedo. Recentemente, e a convite da presidente Maria José Saraiva, o presidente da Câmara Municipal de Caminha, Miguel Alves, visitou e acompanhou de perto as obras.

O líder do executivo caminhense não deixou de referir que «a Câmara Municipal empenha-se em apoiar as instituições culturais do concelho, seja através da atribuição de subsídios, seja através da realização de eventos em conjunto, seja ainda pela cedência de material e de mão-de-obra.

Miguel Alves, ainda, sublinhou que «este é um bom exemplo de como podemos apoiar as populações através do apoio às instituições. Alguns criticam o apoio que a Câmara Municipal dá à Cultura e às associações diminuindo o trabalho dos seus dirigentes e os eventos que são organizados, mas, a verdade, é que apoiar o Centro de Cultura e Desporto de Azevedo é apoiar aquela população que tem nesta instituição um suporte e um sinal de congregação.

A promessa já ficou, e no próximo ano irá-se aumentar os apoios às instituições.

«é uma obra muito importante para a freguesia e para a população, porque o Centro cultural não tem verbas e se não fosse o apoio da Câmara não conseguiríamos fazer esta obra e víamos o nosso Centro a cair abaixo», afirmou Maria José Saraiva, presidente do Centro Cultural de Azevedo.

Câmara executa trabalhos na EN 301



A autarquia caminhense está a proceder a trabalhos de remoção de terras e limpeza dos canais de escoamento de água na EN 301, na ligação Vilar de Mouros / Caminha e em Arga de São João.

«Depois de terem caído as primeiras chuvas, as estradas ficaram repletas de terras e detritos procedentes dos caminhos florestais», refere comunicado do município caminhense. Esta autarquia está, ainda, a «avaliar a melhor solução técnica para prevenir estas situações, isto é, para evitar, sempre que chova, a escorrência de terras e águas provenientes dos caminhos florestais para a Estrada Nacional».

sábado, 15 de outubro de 2016

SCC arrojado e ambicioso


A sala da sede do Sporting Clube Caminhense foi pequena ontem à noite, 14 de Outubro, para receber os sócios que pretendiam eleger a nova direcção. Apesar da tentativa de que tal acto não se concretizasse por supostas ilegalidades, tal não foi comprovado e os votos entraram na urna.

Somente uma lista entrou no tempo determinado e seguindo o que determina o regulamento interno.

Pedro Fernandes continua na liderança do Sporting Clube Caminhense e com «orgulho», prosseguindo no «melhor para o clube e os seus atletas», como referiu.

A estabilidade financeira do clube está assegurada, após um período menos propício mas grantindo que nada se deve e os sócios podem estar tranquilos porque «ninguém lhes vai cobrar nenhuma dívida».

A nova direcção e no momento que o clube está a comemorar 90º aniversário pretende assinalar a data com uma gala de aniversário, criação de uma medalha do evento, criação e desenvolvimento de um monumento alusivo ao remador,. Por outro lado, a direcção pretende continuar com a realização de alguns eventos e desta forma «conseguir atrair mais sócios e simpatizantes às margens do rio Minho e Coura para continuarem a apoiar os nossos remadores, o remo e este clube histórico que sempre dignificou o concelho».

Abrir o clube a novas experiências e desafios também está no horizonte de quem agora assume os destinos do clube verde e branco, concretamente no desporto adaptado e conseguir «dar resposta a mais esta procura por parte dos alunos das nossas escolas e pessoas interessadas em praticar uma modalidade nova, mas portadores de alguma deficiência».

A formação será outro aspecto que a direcção assume como prioritário, criando «mais e melhores condições, adquirindo mais equipamento e se necessário contratar mais técnicos para dar a melhor resposta ao protocolo desenvolvido com o Agrupamento de Escolas Sidónio Pais e Município de Caminha e desta forma ter uma equipa jovem capaz de garantir o futuro deste clube».

No campo desportivo as pretensões e trabalho passam por «desenvolver o remo feminino, ter uma equipa sénior competitiva e referencias para as mais jovens. Queremos reconquistar o shell de oito sénior masculino, voltar a conquistar o shell de quatro sem timoneiro sénior masculino, não descorar os objectivos atingidos pelos juniores e continuar a apostar muito forte neste escalão.

Aquisição de novo material continua a ser uma ambição, «mas para manter o clube competitivo, algum investimento terá que ser feito». Para isso a direcção pretende adquirir Remos para a formação; Remos para competição; 3 yolletes formação; 4 Baby-skiffs; 1 Double-Scull formação; 1 Quadri-Scull; 1 2x/2- Ligeiro competição; 1 4-/4x pesado competição; 5 Ergometros; 4 Conta-vogas.

No campo das obras estruturais está previsto a requalificação do Posto Náutico através de uma candidatura. Mas, ainda, existe a necessidade de acondicionar mais barcos, aumentar os balneários, reabilitar todo o edifício, inclusive o restaurante. «Dotar o edifício de condições para abrir a prática a todos os sócios, criar uma sala de reuniões, quartos para se poder acomodar atletas ou mesmo abrir estágios a outras equipas e até selecções».

Um posto náutico digno de uma entrada da Vila de Caminha», estratégia delineada pelos novos dirigentes.

Uma requalificação da sede que implicará uma reestruturação da sala de troféus, wc´s e demais espaços existentes, é também previsto no novo plano de actividades do Sporting Clube Caminhense.

«O HOMEM SONHA E A OBRA NASCE», é também o lema da nova direcção.


A nova equipa que assume os destinos do Sporting Clube Caminhense
para o BIENIO 2017-2018 são os seguintes:

Corpos da Direcção:
Presidente - Pedro Manuel da Cunha Fernandes
Vice-presidente - Rui Miguel Sobreiro Canas
Vice-presidente - Manuel Abílio Ferreira Gonçalves
Vice-presidente - Fernando Manuel Fernandes Rodrigues
Secretário - José Carlos Rodrigues Leal Costa
Tesoureiro - Elisabete Afonso
Vogal - Isabel Maria da Silva Varela
Vogal - Diogo da Costa Gonçalves


Corpos da Assembleia geral:
Presidente - Rui Pedro Teixeira Ferreira da Silva
1º secretário - Francisco Rui Lourenço Pedrosa
2º secretário - Anthony Daniel Sanchez de Passos

Corpos do Conselho Fiscal:
Presidente - António Carlos Amorim Quarteu
Relator - Lino Portela Martins Braga
Relator - Rui Teixeira

O PDM será um «retrocesso» no concelho de Caminha? - o PSD acusa




Terminou à dias, concretamente, no passado dia 12 de Outubro, o período de consulta pública do Plano Director Municipal de Caminha.

Os vereadores do Partido Social Democrata, ainda, solicitaram ao executivo caminhense que prolongasse o período de auscultação.Mas, foi recusado porque «eles é que decidem», segundo avançou Liliana Silva, presidente da concelhia de Caminha do PSD.

«Fraco», «penalizador», «discriminatório» e «empobrecedor», são algumas palavras que os sociais-democratas atribuem ao PDM, acusando, ainda que o mesmo «não reflecte qualquer estratégia para o concelho e é atentatório do património imobiliário de centenas de caminhenses» e levou a «centenas de reclamações». Estas últimas irão ser analisadas e posteriormente apresentadas em assembleia municipal, mas, segundo Liliana Silva, já «nada se pode fazer» pois foi publicado em Diário da República, logo.

Todas as freguesias do concelho são prejudicadas no referido documento, principalmente, as do interior pois, segundo o PSD, «vão ser praticamente impedidos de construir nos seus terrenos, uns porque foram desclassificados, outros porque tem capacidade construtiva mínima, promovendo uma brutal desvalorização do seu património». Uma «morte lenta» está prevista para as freguesias do interior e «acelerando a sua desertificação e abandono.

Ausência de estratégia é outra das acusações da oposição em Caminha, segundo consideram o PDM é «inimigo do desenvolvimento do concelho», isto é, «o executivo socialista nada propõe de novo para ajudar a resolver os graves problemas do concelho, atracção de investimento, criação de emprego, desertificação do interior e dinamização do turismo de qualidade.

Por outro lado, Liliana Silva afirmou ao assimassim que existem «erros nas plantas» e explica que «o mesmo terreno num plano é de construção e noutro plano é REN, isto são erros grosseiros».

O assimassim interpelou o executivo caminhense sobre as acusações da oposição, Guilherme Lagido, vice-presidente da Câmara Municipal de Caminha, refuta as acusações da oposição numa entrevista que poderá ler nesta edição.

«Novo rumo estratégico»

O PSD participou na consulta pública do Plano Director Municipal de Caminha, consultou a documentação e abordou alguns munícipes, chegando ao que afirmam ser «um diagnóstico que identificou os principais problemas do nosso concelho. E, assinalam como: «tendência para o despovoamento das freguesias do interior; progressivo envelhecimento da população; baixo nível de cobertura da população servida por rede de esgotos; perda de emprego; dificuldade de atrair investimento; debilidade do tecido empresarial».

Qual a terapia? O PSD diz que o executivo caminhense «prescreve uma terapia para tratar estas maleitas», ou seja: planeamento e Ordenamento do território; coesão e Articulação Territorial; fomento da Empregabilidade e Fixação da População; preservação do Património Natural e Cultural; afirmação da VILA (!!) DE CAMINHA – A Âncora do turismo. «Discordamos completamente com o modo como o executivo socialista pretende operacionalizá-la», afirmam os sociais-democratas que até concordam com as opções estratégicas, «em tese».

PDM será «mais rico» - defende o executivo caminhense






Em virtude da nota de imprensa do PSD o assimassim contactou Guilherme Lagido, vice-presidente da Câmara Municipal de Caminha, que refutou as acusações vinculadas pela oposição quanto ao Plano Director Municipal.

Garantiu a importância deste instrumento de gestão territorial e acusou, também, o anterior executivo no tratamento do PDM.

É com números que este autarca local desmente as afirmações do Partido Social de Caminha.

Aa – Confirma que ouve centenas de reclamações ao PDM?

Guilherme Lagido – Este executivo, consciente da importância de um Instrumento de Gestão Territorial como é o PDM, desenvolveu deste muito cedo, um conjunto de iniciativas com vista a aumentar a participação dos munícipes. Antes de encerrar a Proposta de Ordenamento reunimos com todas as Freguesias, pelo menos duas vezes – há casos em que houve 5 reuniões – para discutir a Proposta. Só depois de se atenderem mais de 4/5 das sugestões é que se avançou para a fase final. Já em sede de discussão pública fizeram-se duas reuniões públicas uma em Caminha a outra em Vila Praia de Âncora e atenderam-se mais de 200 pessoas. É natural, por isso, que haja mais de 300 reclamações, facto que desmente a crítica da oposição sobre a falta de informação ou sobre o pouco tempo de debate do documento. É evidente que as pessoas souberam o que estava em jogo e que participaram. O futuro PDM será mais rico também por causa desta participação cidadã.
Aa – O PSD considera que o mesmo documento não reflecte alguma estratégia e é um atentado ao património imobiliário dos caminhenses. Que comentário lhe merece?

GL – O PDM é um Instrumento de Gestão Territorial que, respeitando as normas de âmbito Nacional define um rumo para o território concreto, neste caso o concelho de Caminha. Por isso não deve ser o instrumento do PS, do PSD, ou da CDU, mas deve ser uma opção o mais consensual possível. Por isso, quando chegámos ao executivo, constatámos que o processo de revisão tinha já 7 anos e em Julho de 2010 tinha sido definida uma estratégia sufragada em Comissão de Acompanhamento com as várias entidades envolvidas. Inclusivamente havia já uma proposta de Reserva Ecológica Nacional – REN que, por não ter sido bem defendida, aguardava aprovação.

Poderíamos ter retrocedido levando a que o processo se reiniciasse. Com isso, iríamos sujeitar o concelho a regras mais apertadas em termos de gestão territorial e atrasar todo o processo. Entendemos que, embora os objectivos estratégicos merecessem da nossa parte alguns reparos, no essencial poderiam manter-se ajustando em fase de elaboração das propostas os interesses do concelho. Foi esta a nossa opção. Por isso, é natural que em termos de opções haja críticas a fazer, mas não por parte do PSD. Estão a criticar as suas opções. O maior problema do concelho é a Reserva Ecológica Nacional. Mas esta foi, também, uma proposta feita pelo PSD em 8 de Fevereiro de 2013. Admitimos que se pretenda manter a tendência que vinha do anterior PDM. Mas esta não era defensável. Basta dizer que, apenas, menos de 1/3 da área urbanizável prevista no anterior PDM se urbanizou. Isto num espaço de 21 anos.

Aa – Por outro lado, ainda, acusam de que as freguesias do interior serão, praticamente, impedidos nos seus terrenos, uns porque foram desclassificados outros por capacidade mínima de construção. O que realmente passa no interior das freguesias?

GL – Não é verdade essa afirmação. Vamos a exemplos. Dem que tem 363 habitantes poderá com este PDM aumentar 228 habitantes. Argela que tem 393 habitantes poderá com este PDM aumentar 465 habitantes. Venade e Azevedo que tem 975 habitantes poderá com este PDM aumentar 579 habitantes. As Argas que têm 208 habitantes poderão com este PDM aumentar 871 habitantes. Não é, portanto, pelo PDM que haverá problemas de fixação de população nas freguesias mais interiores.

Aa – Acusam que no interior há quase proibição de construção, e instalar actividades económicas. É esta a realidade do PDM?

GL – Como ficou dito não é verdade. As perspectivas são seguramente suficientes para acolher quem se queira fixar no interior. Em todos as freguesias a proposta permite, sempre, acomodar crescimentos superiores a 50% da população existente em 2010. No geral, o concelho de Caminha, com este PDM poderá acolher mais 10 mil Habitantes, sem contar com a ocupação dos 157 loteamentos que estão aprovados e ainda por ocupar – total ou parcialmente – e, ainda as Unidade Operativas de Planeamento e Gestão que acolherão, também, mais população. Com estas excepções estamos a falar de um crescimento de mais 60% do que a população existente.

Em todos os núcleos urbanos são permitidas actividades económicas compatíveis com usos habitacionais. Mas, para além disso, está prevista a ampliação da Área Empresarial da Gelfa e a criação da área Empresarial de Argela/Vilar de Mouros. De resto, estas áreas foram alvo de desanexações da REN para esse efeito. Um dos problemas do concelho é a falta de espaço para actividades de maior dimensão e, para isso, se propôs a área de Argela/Vilar de Mouros.

Além destas há, ainda, pequenos núcleos em Vila Praia de Âncora e em Vilarelho.

Aa – Nada está previsto no documento para resolver os problemas graves do concelho ?O PSD acusa existir falta de estratégia no desemprego, atracção de investimento, desertificação do interior e dinamização do turismo de qualidade... 

GL – Embora o PDM não seja um Plano de Desenvolvimento Económico tem de ter preocupações para acomodar as iniciativas que venham a acontecer. Como se disse esta preocupação sempre esteve presente. Provavelmente quem faz a critica não quis ter o incómodo de ler todos os documentos postos à disposição em sede de discussão pública. Fez uma leitura apressada da planta de ordenamento e fez a crítica. Recomendo que se faça uma leitura cuidada do trabalho desenvolvido e que se reflicta bem nas opções estratégicas que, curiosamente foram genericamente traçadas na reunião da Comissão de Acompanhamento de 9 de Julho de 2010.

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