«É a consolidação financeira», afirma o executivo da autarquia caminhense quanto às contas relativas ao ano transacto.
Os aspectos que são destacados são: «o volume de despesa, «o mais baixo dos últimos 12 anos», a «elevada» taxa de execução orçamental e a melhoria do resultado líquido de exercício em 34% relativamente ao ano anterior.
Por outro lado, o executivo também salienta o «decréscimo do Passivo, da dívida a terceiros de médio e longo prazo e da dívida à banca».
Sem pretensão de esconder é salientado que o resultado líquido de exercício negativo é 993.039,62 euros e que tal justifica as «dificuldades financeiras estruturais do Município de Caminha». No entanto, este valor é o «melhor dos últimos três anos».
«Os problemas e desequilíbrios estruturais permanecem, embora mais atenuados, confirmando-se a necessidade de um esforço paulatino, metódico e sereno que colmate os erros do passado e coloque as contas num rumo positivo a médio prazo», explicou Miguel Alves, presidente da Câmara Municipal de Caminha.
No entanto, de acordo com o Relatório de Gestão de 2016, há já alguns «sinais encorajadores a ter em conta para o futuro», designadamente a diminuição do passivo em 2.5 milhões de euros face a 2015; a diminuição da dívida a terceiros de médio e longo prazo em cerca de 2.3 milhões, uma descida de 15% face ao ano anterior; assim como um decréscimo da dívida à banca, que baixou 1.2 milhões (19%) face a 2015 e 3.9 milhões (44%) face à situação herdada em 2013.
Os problemas existentes não ficam esquecidos, e, como tal, salienta Miguel Alves, os valores menos positivos irão merecer a «atenção ». Referindo, ainda, que tal «aumenta a responsabilidade dos autarcas e também a atenção dos cidadãos sobre as suas escolhas.
«Caos financeiro reflectido no documento de prestação de contas de 2016
»
Mas, não há bela sem senão e a concelhia de Caminha do Partido Social Democrata considera que as contas apresentadas relativas ao ano de 2016 são a nota que o «executivo socialista apresenta pelo terceiro ano consecutivo um resultado financeiro negativo com aumentos brutais na despesa corrente e uma diminuição do investimento.
«O pior ano», refere esta força política, quanto ao investimento nos últimos 10 anos. «Um concelho sem obra, cuja dura realidade está plasmada no próprio relatório de contas de 2016, da sua inteira responsabilidade», salientam em nota de imprensa.
As acusações vão também no sentido de se ter cometido erros nos «orçamentos efectuados que foram mal calculados. Mas, também a dívida que aumentou aos fornecedores, o aumento da divida de curto prazo em 1 milhão de euros e, ainda, o aumento dos prazos médios de pagamento para 175 dias.
Dúvidas e questões ficam quanto a este documento apresentado pelo executivo socialista do município caminhense: «como será a aflição financeira nos serviços de tesouraria e quais os critérios de pagamento aos credores, que agoniam às portas da Câmara?».
A oposição de Caminha e, ainda, em questão de contas relembra que nestas contas de 2016 se pode verificar que em «31.12.2013 ainda havia em bancos cerca de 1.6 milhões e que em 31.12.2016 só há cerca de 574 mil e que as dividas a fornecedores aumentaram exponencialmente».
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